Estado de Israel é peça central dos conflitos no Oriente Médio. Desde sua fundação, em 1948, israelenses, palestinos e países árabes travam acirradas disputas territoriais.
Os palestinos, que há séculos habitam a região, querem criar ali seu próprio Estado. Tensões religiosas contribuem ainda mais para o conflito.
O foco do problema está na cidade de Jerusalém, considerada sagrada tanto para judeus como para muçulmanos -- e também para cristãos).
Os palestinos querem fazer da zona oriental da cidade a capital de seu futuro estado.
Mas Israel considera toda a cidade sua capital, porém, não reconhecido pela ONU, nem pelos palestinos. Veja como foi a votação de Dilma e Serra nessa região.Dilma vence em território palestino; Serra, em Israel
No coração do conflito do Oriente Médio, a guerra eleitoral brasileira repetiu o resultado do primeiro turno e mostra claramente a diferença ideológica entre ambos os candidatos: vitória folgada de José Serra em Tel Aviv e de Dilma Rousseff em Ramallah, território palestino.
Palestina (Dilma 86% e Serra 14%)
Em Ramallah, o clima eleitoral foi bem mais animado, talvez porque a esmagadora maioria estava do lado da petista. Não faltou nem campanha de boca de urna irregular. Cartazes de Dilma e Lula colados na representação brasileira tiveram que ser retirados. A tietagem pelo presidente brasileiro, que em março foi recebido como popstar em Ramallah, foi o motor da maioria dos eleitores.
Na representação brasileira nos territórios palestinos, a admiração por Lula falou mais alto. Votaram 409 eleitores, dos 866 inscritos. Dilma recebeu 355 votos, e Serra apenas 31. Houve 16 votos nulos e sete em branco. Israel (Serra 82% e Dilma 18%)
Entre os cidadãos brasileiros que vivem em Israel, a tendência foi oposta. Serra levou 85 votos, contra 19 de Dilma, dois brancos e dois nulos. Dos 282 cadastrados em Tel Aviv, 108 compareceram.
Num dia de votação morna em Tel Aviv, muitos eleitores disseram abertamente que o voto em Serra tinha a ver com a aproximação do governo Lula com o Irã, muito criticada em Israel. O advogado Hugo Chor, que vive em Israel desde 1971, foi uma exceção. "Apesar de reprovar a relação com o Irã, voto em Dilma pelas políticas sociais do governo Lula", disse Chor.
O governo brasileiro tem posição clara sobre o conflito no Oriente Médio, Leia aqui e o governo israelense não aceita a posição do presidente Lula Leia aqui taxando o apoio do Brasil a causa Palestina de inconveniente.
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