O Bispo de Guarulhos, Dom Bergonzini, esteve muito ocupado durante a campanha eleitoral, com a confecção de folhetos em pró ao candidato Serra em gráficas tucanas, entre outras ocupações extra-igreja, acreditamos que agora terá mais tempo para cuidar de sua Diocese, e seus velhos problemas, como este que o Jornal da Tarde trouxe há quase um ano.
E o crime eleitoral cometido pelo Bispo ficará impune?
E o crime eleitoral cometido pelo Bispo ficará impune?
Edição de 25/10/2009 |
O vendedor Diego Ferreira da Rocha, está preso desde anteontem no 6º Distrito Policial de Guarulhos, sob a acusação de tentar extorquir dinheiro do padre Romualdo Nunes de Almeida, 43, da igreja São João Batista. O suspeito teria exigido R$ 7 mil para não levar ao conhecimento público um suposto relacionamento amoroso entre os dois.
Em depoimento à polícia, o padre admitiu que manteve uma relação íntima com o acusado. Já Diego afirma que isso nunca aconteceu. Também diz saber que ele é pedófilo e que ia denunciá-lo por isso.
A polícia encontrou no arquivo do computador de Diego e-mails em que o acusado ameaçava o padre para que lhe desse dinheiro. A Diocese de Guarulhos disse que só se pronunciará sobre o caso depois de ouvir o padre, que teria saído da cidade depois que o escândalo se tornou público.
Para a polícia, o padre disse que conheceu Diego através de sites de relacionamentos. Os dois teriam iniciado um romance a partir de abril.
“Depois de um certo tempo ele começou a me pedir dinheiro para não falar para ninguém que tínhamos um relacionamento. Fui chantageado várias vezes”, disse o padre em seu depoimento.
Na primeira vez em que foi chantageado, ele teria entregue R$ 200 ao vendedor. Alguns dias depois, Diego teria exigido R$ 5 mil. E semanas depois o acusado teria exigido R$ 7 mil para não divulgar o envolvimento entre os dois.
“Se o padre não entregasse o dinheiro, o rapaz disse que iria procurar a Diocese, bispo Dom Bergonzini, e dizer para todo mundo da igreja que o padre era pedófilo”, disse um policial que não quis se identificar. O caso corre sob segredo de Justiça.
Acuado com as seguidas ameaças, a vítima registrou um boletim de ocorrência dia 29 de outubro no 2º Distrito Policial da Vila Galvão. Em seu depoimento, o padre admitiu que se relacionou intimamente com o acusado durante quatro meses.
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