quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SP: Governo tucano não impede expansão do crack

Pontos de venda e consumo de crack aumentam em SP.
Em avenida da Zona Sul, tráfico é feito em plena luz do dia.
José Serra falou durante toda a campanha que em São Paulo existia uma ação coordenada, e que iria implantar no país ações para o combate e o tratamento dos dependentes.
Pura balela, pois foi no governo Serra que o tráfico se expandiu em São Paulo que é o estado recordista de consumo da droga.
São Paulo tem assistido a uma multiplicação de pontos de consumo e venda de crack. No início, eles se concentravam só na região da Luz, no Centro, mas o crack se espalhou. Uma das avenidas mais importantes da Zona Sul foi invadida por usuários e traficantes, que vendem a droga à luz do dia, em pleno movimento de carros e pedestres. É uma das novas cracolândias da capital.
Na Avenida Jornalista Roberto Marinho, antiga Avenida Água Espraiada, o homem caminha no meio dos carros, passa pela mureta de concreto e desaparece. A moça também se arrisca, atraída pela força do vício. Outra pessoa cai para dentro da margem do córrego e a cena se repete ao longo do dia na avenida.
Um outro traficante se mistura aos usuários em plena luz do dia, entregando a mercadoria e saindo com o dinheiro. Mais um cachimbo é acendido. O crack hoje acompanha o ritmo frenético da avenida, que tem 4,5 km de extensão e corta seis bairros da Zona Sul. Por ela, passam quase 30 mil carros só nos horários de pico.
Território livre
De uns tempos pra cá, o córrego Água Espraiada virou território livre para o consumo de crack a qualquer hora do dia. É assim perto de cruzamentos movimentados, debaixo e em cima de viadutos. Os usuários vão chegando e os traficantes se aproveitam da impunidade. De repente, o crack tomou conta do pedaço.
“Você vê muito assalto deles roubando para consumo da droga, né?”, afirma o motorista de van escolar Ildemar de Oliveira. Ele mudou o trajeto para evitar sustos. “A gente tem um receio de passar porque vocâ não sabe a reação deles.”
A polícia passa e o tráfico fica. Um casal chega e logo o rapaz saca o cachimbo, queimando a pedra de crack. Ele passa para a mulher e, assim, consomem a droga tranquilamente. Consumindo também a saúde e a vida deles. Questionado se tem esperança de deixar o vício, Rogério responde: “Eu tenho. Tenho muita esperança de sair desse lugar”.
O tráfico e consumo de crack se espalha por toda a parte, o governo paulista perdeu o controle e não tem ações preventivas e de combate a disseminação da droga.

Com G1

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