Quase 1/3 do total de famílias que moram em favelas no Brasil está no Estado de São Paulo, são 668,4 mil de um total de 2,209 milhões no país.
O deficit total em SP atinge 1,127 milhão de famílias, segundo a FGV Projetos. No ano passado, pelos dados do IBGE, moravam no Estado 13,698 milhões de famílias.
O secretário estadual de Habitação, Lair Krähenbühl, afirma que São Paulo tem priorizado a construção de moradias com três dormitórios para atender famílias em situação de coabitação. "Metade das 50 mil moradias em construção ou já entregues segue esse padrão", diz.
Pelos números do governo paulista, que segue o conceito de falta de moradias da Fundação Seade, a carência de habitações é de 1,120 milhão. Já em situação considerada inadequada estão 2,684 milhões de famílias.
"Os investimentos feitos no combate à inadequação têm crescido em média 10% ao ano, desde 2005. Em programas de regularização e reurbanização de favelas foram gastos cerca de R$ 800 milhões nos últimos dois anos", afirma Krähenbühl.
De acordo com o secretário, os recursos para a construção de moradias passaram de R$ 800 milhões em 2007 para R$ 1,3 bilhão neste ano (até dezembro).
Uma das dificuldades que Krähenbühl aponta é que, apesar da importância do programa Minha Casa Minha Vida, o valor do financiamento é considerado baixo.
"São R$ 52 mil subsidiados para famílias que ganham até três salários mínimos. Mas um dos entraves é encontrar terreno nas regiões metropolitanas por esse valor. Deveria ser fixado em ao menos R$ 80 mil por unidade", afirma Krähenbühl, que preside o Fórum dos Secretários Estaduais de Habitação.
Com Folha de São Paulo
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