Presídio de Ilha Grande no Rio de Janeiro |
Cidade virou ponto de partida da cocaína rumo à Europa na década de 70.
Na mesma época, surgiram as facções criminosas dentro dos presídios.
O tráfico se tornou um crime organizado no Rio de Janeiro a partir do final da década de 1970. O antropólogo Paulo Storani, que foi oficial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, diz que a cidade virou um ponto na rota de distribuição da cocaína que saía dos países andinos, em direção à Europa.
À medida que a produção crescia nestes países, aumentava a oferta da droga dentro da cidade, e o preço diminuía para o usuário.
Na mesma época, surgiram as facções criminosas dentro dos presídios.
O tráfico se tornou um crime organizado no Rio de Janeiro a partir do final da década de 1970. O antropólogo Paulo Storani, que foi oficial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, diz que a cidade virou um ponto na rota de distribuição da cocaína que saía dos países andinos, em direção à Europa.
À medida que a produção crescia nestes países, aumentava a oferta da droga dentro da cidade, e o preço diminuía para o usuário.
Nessa mesma época, surgiram as facções criminosas, dentro de presídios. Um grupo de presos comuns se uniu aos presos políticos para combater o bando que dominava as cadeias e que chegava a cobrar pedágio pela segurança dos detentos.
Os assaltantes comuns aprenderam as técnicas de organização e guerrilha dos militantes políticos, um dos grandes erros do regime militar foi misturar indiscriminadamente os presos.
Segundo a antropóloga Alba Zaluar, logo os criminosos descobriram um novo negócio. “Eles ficaram sabendo que assalto não estava dando tanto dinheiro, o que estava dando muito dinheiro era o tráfico. E passaram então a traficar. O tráfico se expandiu com muita rapidez no início da década 70 e até meados dos anos 80”, disse o ex-oficial da PM do Rio de Janeiro.
Com o G1
Com o G1
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