Rodrigo Maia: O PSDB é zero mais à esquerda |
Em entrevista ao Blog do Josias de Souza, o presidente do DEM, Rodrigo Maia fala da verdadeira visão do eleitor sobre os tucanos. E também sobre as futuras alianças dos demotucanos. Demorou, mas aprendeu
Em 2014, o DEM vai se coligar novamente com o PSDB?
Rodrigo Maia: Nossa prioridade é dar sequencia à renovação do partido, iniciada em 2007. O DEM deve ter a coragem de expor com clareza as teses que defende, solidificando-se como legenda de centro-direita. Aprofundaremos nossas posições em temas como saúde, segurança pública e redução da carga tributária.
A que atribui a hesitação, que vem de outras eleições?
Rodrigo Maia: Talvez à origem do PSDB. Fernando Henrique teve a sabedoria de, sendo um político vindo da esquerda, governar com teses mais à direita. O PSDB ainda se enxerga como legenda de centro-esquerda. O eleitor vê o partido como de centro-direita.
Isso foi aferido em pesquisa?
Rodrigo Maia: Sim. De zero a dez, sendo zero mais à esquerda, cinco no centro e dez mais à direita, o PSDB é visto no número seis, próximo do DEM. O PSDB talvez ainda se veja no número quatro, sem compreender que, pelo que foi o governo Fernando Henrique, ele é visto pela sociedade no número seis. Nesse aspecto o Fernando Henrique tem razão. Quando você não defende sua própria história, não tem capacidade de se projetar para o futuro. A base de tudo é o que já foi realizado. E nós realizamos muito. O Plano Real elegeu e reelegeu o Fernando Henrique. É só lembrar como era o Brasil até 1993. O Lula aproveitou tudo. É preciso vriar essa página.
Não acha a campanha da oposição foi errática, próxima do Lula no começo e mais assertiva no final?
Rodrigo Maia: É fácil falar depois do resultado. Todos nós projetávamos a Dilma com 30%, 35%. No meio da eleição, ela despontava com 60% dos votos válidos. Então, é fácil agora fazer análise de erros depois do acontecido. No meio do terremoto, é mais difícil. A perspectiva era de derrota no primeiro turno, o que gera desorganização de um lado e solidez do outro. Em cima daquele quadro, os erros foram menores do que os acertos. O peso do Lula desequilibrou o jogo.
Os demotucanos achavam que o teto de Dilma seria de 30% a 35%, no meio da eleição Dilma chegou a 60% dos votos válidos, o partido mostrou porque é ruim para a maioria do povo, ao demonstrar que também não entende do comportamento da maioria dos eleitores.
Eu me lembro muito bem de como era o Brasil até 1993, e depois até 2002 e depois até 2010. Até 2003 vivemos nosso inferno astral. Duas decádas perdidas (80 e 90) e o inglório governo FDP, digo, FHC, que nos levou quase à bancarrota com sua incapacidade gerencial, seu entreguismo e sua subserviência vergonhosa ao FMI e ao capital financeiro interncional...
ResponderExcluirLembro que a partir de 2003 é que este quadro começou a mudar. E a eleição de DILMA nada mais que um efeito da imensa aprovação do governo LULA depois dos desastres anteriores. Esse Rodrigo Mala, se diz centro-direita, o que já é um avanço, mas, sem dúvida que ele é a cara da extrema direita nacional. ACho que os políticos brasileiros, teem vergonha de assumir sua posição à direita. AFinal, a direita está ligada a coisas como Ditadura, tortura, exclusão social, etc. E vc sabe como é né: Filho feio não tem pai.
"O BRASIL PARA TODOS não passam na glObo - O que passa na gLoBO é um braZil para TOLOS"