domingo, 7 de novembro de 2010

Presidente eleita participa da Cúpula do G20

Na pauta do encontro dos chefes de Estado e ministros da área econômica de diversos países estão a economia global e propostas de reformas do sistema financeiro internacional, entre outros.
Desde ontem, sábado (6) até o dia 13, a capital da Coreia do Sul, Seul, vai se transformar no centro das discussões políticas, econômicas e financeiras do mundo.
A cidade vai sediar a Cúpula do G20 – que reúne as 20 maiores economias do mundo.
As articulações políticas estão concentradas nos dias 11 e 12. Período previsto para o desembarque, em Seul, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta eleita, Dilma Rousseff, para participar dos debates.
Deverá predominar nas discussões a polêmica que envolve a chamada guerra cambial, acentuada pelas reações do governo dos Estados Unidos à queda do dólar – que perde o valor em comparação a outras moedas – e pela manipulação cambial de outros países, como a própria Coreia do Sul, a China e o Japão.
Medidas como a anunciada pelos Estados Unidos na última quarta-feira (3), de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro na tentativa de conter a desvalorização do dólar, também serão discutidas. Para o Brasil e outros países em desenvolvimento, a decisão pode gerar um empobrecimento das regiões, de uma forma geral, e ainda retaliações.
O tom econômico predominará nos debates do G20, mas não será o único. É a última cúpula do presidente Lula no cargo e a apresentação oficial de Dilma como sucessora dele na Presidência República.
A presidenta eleita deverá participar das principais discussões, mas terá uma agenda paralela à de Lula. Ainda não foram informados os compromissos que ela cumprirá em Seul.
O G20 (Grupo dos 20) é um grupo constituído por ministros da economia e presidentes de bancos centrais dos 19 países de economias mais desenvolvidas do mundo, mais a União Européia. Criado em 1999, na esteira de várias crises econômicas da década de 1990, o G20 é uma espécie de fórum de cooperação e consulta sobre assuntos financeiros internacionais.
Países membros: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita,  Argentina,  Austrália,  Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia,  Indonésia,  Itália,  Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia, e Países membros da União Européia.

* Agência Brasil

Um comentário:

  1. Se a China e os EUA, continuaremc om esta "guerrinha cambial", que pode levar as indústrias do mundo à falência, o resto do mundo poderia boicotar seu produtos e passar a comerciar mais entre si do que com eles. Acho que a OMC não teria o que opor.

    "O BRASIL PARA TODOS não passa na glObo - O que passa na glOBo é um braZil para TOLOS

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