Delúbio Soares tesoureiro do PT durante o Mensalão |
O ex-tesoureiro nacional do PT, Delúbio Soares, réu no
processo do mensalão, foi exonerado do cargo de professor da rede estadual de
ensino em Goiás, na primeira sexta-feira (3) deste mês. Servidor da Secretaria
Estadual de Educação (Seduc) desde 1976, ele acabou denunciado por receber sem
trabalhar.
A assessoria da Secretaria Estadual de Educação (Seduc)
informou que o secretário Thiago Peixoto assinou a portaria de exoneração de
Delúbio, e mais 29 servidores, nesta manhã, com base em um processo interno de
apuração. À tarde, o documento seguiu para a Casa Civil, para a publicação no
Diário Oficial do Estado de Goiás. Já que Delúbio trabalha no Estado de São
Paulo.
Durante o processo em julgamento no STF, o advogado do
ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares reconheceu que o dinheiro repassado pelo
Partido dos Trabalhadores a partidos da base aliada era ilícito, mas não se
tratava de pagamento de propina. Segundo Arnaldo Malheiros Filho, a verba era
referente à caixa dois da campanha eleitoral de 2002.
O PT não podia fazer transferência bancária de um dinheiro
que não tinha entrado no seu livro [de contabilidade]. As despesas pagas eram
despesas sem nota. O dinheiro era ilícito. Delúbio no período após o estouro do
mensalão ficou afastado do PT e passou a dar assessoria para prefeituras do PT.
Delúbio Soares é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa.
Se não for condenado e voltar a dar assessoria às prefeituras
do PT no interior, poderá vir a ser o consultor da prefeitura de São João, caso
Laert vença as eleições e venha administrar junto com seu vice Lucas, que é do
PT, e recebam essa indicação do Partido dos Trabalhadores sobre os serviços de
assessoria prestados por Delúbio Soares.
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