terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O mundo destaca o líder Lula



Em um ano que começou com a maior crise econômica desde 1929, que deixou todos os países, desenvolvidos ou emergentes em situação difícil e com o liberalismo demonstrando suas fraquezas.

Abalou o capital especulativo que gera a falsa robustez financeira, que vai na contra-mão do capital produtivo que fortalece as relações trabalhistas e solidez econômica, e que deixou lideres de todos os continentes atônitos.

O berço do neoliberalismo, os Estados Unidos da América, rasgou a sua cartilha escrita sob o “consenso” de Washington. Até o seu maior orgulho, a indústria automobilística, foi desmascarado quando teve que estatizar a sua maior empresa para salvar da falência a General Motors.

No Brasil o presidente Lula definiu o “Tsunami Financeiro” internacional como “Marolinha”, e foi desacreditado por parte da grande imprensa brasileira que representou sempre o liberalismo, que dependeu sempre das benesses dos governos e principalmente dos governos militares para crescer e sobreviver.

O mundo em poucos dias entrará na segunda década do novo milênio, 2010, e parte da imprensa nacional comandada principalmente por meia dúzia de empresas familiares assistem a imprensa internacional reconhecer a liderança de Lula no mundo.

O presidente Lula foi eleito "o personagem do ano” pelo jornal espanhol El País, um dos mais prestigiados da Europa. Lula encabeça a lista das 100 personalidades ibero-americanas que, segundo o jornal, marcaram 2009.

Semanas depois o presidente Lula é recebido pela Rainha da Inglaterra para receber o prêmio da Chatham House, uma das principais instituições mundiais que analisam questões internacionais, o que, de certa forma, dá a Lula o título de "estadista do ano".

O Instituto Latinobarómetro deu nota 6,4 ao presidente Lula e 7 ao presidente Barak Obama. Lula é o líder mais bem avaliado na América Latina em 2009, diz pesquisa que se fundamenta em questões econômicas nos países das Américas.

Nesse mês de dezembro o jornal Le Monde pela primeira vez em seus 65 anos de história, elegeu a "personalidade do ano" e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o escolhido.

O jornal Frances dedicou fotografia de capa a Lula, acompanhada por um editorial incluindo as razões que levaram o Le Monde a ressaltar a personalidade de Lula.

E na última semana deste ano o jornal mais importante de economia do mundo, o britânico Financial Times elegeu o presidente Lula como uma das 50 personalidades que moldaram a década, e ainda ressaltou que o presidente brasileiro é o líder mais popular do país.

Os jornais ainda destacam que o charme e habilidade política contribuem para sua popularidade, assim como a baixa inflação, programas de transferência de renda e sua ações para enfrentar a crise que fez o Brasil ser um dos últimos a entrar e um dos primeiros a sair.

Nem a aprovação pessoal do presidente Lula na casa dos 80%, a miopia de parte da grande imprensa brasileira, não deixa ver e não quer mostrar o que a midia internacional considera e aponta o presidente brasileiro, "Lula, a personalidade do ano".

domingo, 27 de dezembro de 2009

Nova Lei beneficia entidades culturais e desportivas



O Programa Nota Fiscal Paulista jé existente devolve 30% do ICMS efetivamente recolhido pelo estabelecimento a seus consumidores.

Ele é um incentivo para que os cidadãos que adquirem mercadorias exijam do estabelecimento comercial o documento fiscal.

Os consumidores que informarem o seu CPF ou CNPJ no momento da compra poderão escolher como receber os créditos e ainda concorrerão a prêmios em dinheiro. O que beneficia os proprietários de veiculos.

Um novo projeto de lei de autoria do deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB-SP) foi aprovado e sancionado o que permite incluir nos benefícios do programa da Nota Fiscal Paulista, as entidades culturais e desportivas sem fins lucrativos.

Essa nova lei vai contribuir com entidades que realizam importantes trabalhos junto à sociedade de cada cidade paulista.

Assim o benefício do programa “Nota Fiscal Paulista” ajudará os projetos voltados ao bem estar da população mantida por estas entidades.

Investir em esporte, lazer, e cultura, é investir na inclusão social, além de promover novos talentos, justifica o deputado Pedro Bigardi em sua exposição de motivos que levou a aprovação da lei 13.578, pela maioria na Assembleia Legislativa de São Paulo.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Desejamos que não falte panetone em sua ceia



Desejamos a todos que não falte o nosso panetone de cada dia em sua mesa,talvez você não conheça todos aqui da foto, mas já deve pelo menos ouvir falar de nós.

A esquerda está o senador Marco Maciel, ex-presidente da Câmara dos Deputados no período da Ditadura, e com muito orgulho eterno defensor dos regimes de força.

A sua frente o senador Jorge Burnhausem, o ex-presidente do PFL, nome do nosso partido antes de ser demo, foi com ele que começamos a diminuir de tamanho e representação nas prefeituras e governos estaduais.

Na foto você não vê porque deve estar escondido atrás de alguém, devido ao seu tamanho, ACM Neto como o próprio nome diz, neto do saudoso coronel ACM, de tão trágicas lembranças e especialista em sabotar painel de votação do Senado.

O mais alto a direita e no lugar certo, Ronaldo Caiado que entre outras grandes façanhas foi presidente da UDR, União Democrática Ruralista, aqueles que andam armados em cima de seus cavalos puro-sangue e detestam falar em direitos trabalhistas para os trabalhadores rurais.

Como vocês sabem e veem também adoram botar fogo em extensos canaviais por esse país com a desculpa que é mais barato e mais fácil para colher a cana apesar de contribuir para liberação de gazes poluentes e aquecer o planeta. E não ter que pagar trabalhadores para

Kátia Abreu nossa Senadora não está na foto, nesse dia ela foi para Tocantins assinar a compra de 1.200 hectares de terra que ela tomou com ajuda do governador de Siqueira Campos também do DEM, a bagatela de R$ 8 o hectare.

Para quem não lembra as terras era de um lavrador que morava no local há mais de quarenta anos, a nossa senadora também é defensora dos agricultores. Pedimos desculpas se não entenderam, mas, é assim que negociamos.

Demóstenes Torres está com cópias de uns documentos na mão, são as ações que ele entrou na justiça contra o PROUNI e as cotas raciais , como vocês devem saber nós não somos muito favoráveis ao pessoal que não tem condições financeiras para estudar.

E por falar em ausentes na foto, como era só para os filiados do partido, lamentamos por não estar na foto o nosso maior aliado o governador de São Paulo, José Serra. Mas, no ano que vem estaremos juntos na campanha eleitoral.

A ausência de Serra foi compensada pela presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, grande companheiro do governador e que foi vice-prefeito quando Serra ganhou a eleição para a prefeitura e disse que cumpriria o mandato até o fim.

Por sorte nossa ele, Serra, não cumpriu o que falou e o nosso representante assumiu a prefeitura de São Paulo em pouco mais de um ano.

Na foto aparece também o nosso presidente nacional, Rodrigo Maia, filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia, período em que a violência na cidade maravilhosa chegou a números horríveis.

Quem poderia escrever está mensagem é o que está sentado com o pé engessado cheio de dinheiro proveniente do esquema, panetone na mesa dinheiro no bolso, José Roberto Arruda, o último governador do DEM.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Serra, isso é coisa de rico também


Após escrever a postagem anterior acompanhei a excelente reportagem do Agora, e a foto acima é da matéria que saiu hoje no jornal.

Mostra um bueiro da região oeste da cidade onde estão os bairros considerados da classe média alta e os mais nobres(é assim que classificam fazer o que?) os dados apontam números interessantes.

Na Vila Madalena e em Pinheiros mais da metade dos bueiros estão entupidos e repletos de material descartavel, além de lixo, latas e garrafas, embalagens de papelão para pizza, entre vários dejetos.

Na região da Avenida Paulista, na região dos jardins pude constatar que também existem dezenas de bueiros entupidos até o nível da rua, descendo pela ruas da Consolação, Bela Cintra, Casa Branca, Ministro Rocha Azevedo entre outras.

Os dados que o jornal Agora e os que fotografei pessoalmente demonstram que o governador Serra errou ao dizer que são os moradores da periferia que jogam lixo na rua.

São também os ricos que ele não citou por respeitar o seu eleitorado mais fiel, e para quem governa. Mas, os fatos o desmentem.

Educação não depende de classe social, em todas as classes tem pessoas que sabem que não devem atirar coisas nas ruas, bueiros, córregos ou rios. E tem os que assim se comportam.

Quem comanda a administração da cidade, prefeito Kassab, e do Estado, Governador Serra, precisam andar menos de helicóptero e ver as coisas mais de perto. E falar menos bobagem ao culpar somente uma categoria social.



domingo, 13 de dezembro de 2009

Isso é coisa de pobre, isso não te incomoda?



O orçamento do governo de José Serra previa no começo do ano quase R$ 300 milhões para investimentos em combate a ações antienchentes, depois da última enchente, descobriu-se que não usou a metade dos recursos.

As explicações dos técnicos em urbanização e engenharia da USP apontam que dois motivos foram os causadores das enchentes que pararam São Paulo. Um, a falta da ampliação do programa do rebaixamento da calha e o bombeamento da águas do rio Tietê.

Outro grande fator complicador foi à diminuição da limpeza pública pela prefeitura, Kassab declarou diversas vezes que se gasta muito com a varrição e limpeza de bueiros. Deu no que deu.

Esses desacertos causaram impacto em toda a região metropolitana e atinge principalmente os bairros mais distantes e com menos estrutura. Pronto, acharam uma saída para as explicações.

José Serra não perdeu tempo, culpou o fenômeno climático e a população que mora perto dos córregos e do leito dos rios, Tietê e Pinheiros. Rico não joga coisas no rio. Ninguém encontra uma explicação porque o nível das águas não volta ao normal.

Nem técnicos da Sabesp, do governo estadual e também do municipal, sabem explicar porque sete depois das enchentes 60 mil pessoas ainda estão sofrendo com a água misturada com esgoto dentro de suas casas e nas calçadas.

Imagens das mais de 10 mil casas são colocadas no ar pelos noticiários da TV, a defesa civil tentando fazer o seu papel, a vida de pessoas que lutam para sobreviver são expostas em frente às câmeras, mostrando a situação em que vivem.

Porque ninguém vê esse quadro antes das tragédias, porque os governantes não visitam a periferia, as regiões de risco, antes das tragédias, porque não pensam que medidas como a do prefeito Kassab que gasta mais com publicidade do que limpeza pública e serviços públicos.

As invasões de áreas seriam mais difíceis se houvesse um controle maior e orientação aos moradores temporários de mananciais e encostas de morros.

Uma política habitacional, Serra e Kassab dificultam muito em viabilizar o programa "Minha Casa. Minha Vida" do governo federal.

Basta ver o que acontece na zona sul, perto das represas de Guarapiranga e Billings. Mas, isso é coisa de pobre.

Muitos se questionam em frente às telas vendo a situação dos moradores desses flagelos sociais, e as autoridades responsáveis pelo direcionamento de verbas e recursos não se sensibilizam.

Não podemos esquecer que meses atrás membros do governo Serra diziam que o bolsa-família é na verdade e um bolsa-esmola, coisa de pobre.

Hoje estão dizendo que se eleitos vão amplia-la. Esqueceram o que falaram, eles (os pobres) compram até televisão com o dinheiro do bolsa-família.

O destino dos recursos públicos, as prioridades das ações de um governo distinguem também os políticos, como Serra e Kassab, identificando para quem eles governam, para a maioria ou para apenas parte dela, as elites.

Invasão de áreas, ruas sem asfalto, merenda escolar com alimentos vencidos, transporte escolar, catadores de material recicláveis, morador de rua, crianças nadando em ruas alagadas, baixa renda, entre outros problemas sociais, não faz parte do cotidiano da elite para quem eles governam.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A lei é 1888, eles não viram o papel


Um é deputado federal pelo Paraná o outro é prefeito da cidade de Toledo, Minas Gerais, ambos têm propriedades rurais em Goiás e Roraima.

Ambos são tucanos, o deputado federal Urzeni Rocha (PSDB-RR), e o prefeito de Toledo (MG), Vicente Pereira De Souza Neto (PSDB), e mantinham mais de 50 pessoas em condições sub-humanas de trabalho em suas propriedades.

A plantação da Fazenda do Prefeito era de batata, e os trabalhadores rurais eram transportados de ônibus e depois recebiam os salários com desconto do transporte, em vez de vale transporte, desconto de seus vencimentos.

Não tinham carteira de trabalho e nem cartão da previdência, dormiam no chão e tinham que dividir por conta própria a comida.

Tinham dez minutos para as refeições porque a batata depois de colhida não pode ficar ao sol, dizia o administrador responsável pela fazenda. E não tinham dia de descanso.

Durante o dia, os empregados consumiam a água captada das torneiras do alojamento. Nas frentes de trabalho, não havia água potável nem instalações sanitárias. O mato era usado como banheiro.

Os trabalhadores afirmaram que dormiam no chão e tinham que dividir as despesas com alimentação, e declararam ter passado fome. O alojamento era uma casa velha sem camas, colchões ou roupas de cama.

Na fazenda do deputado com milhares de cabeça de gado os trabalhadores bebiam água do açude, junto com os animais.

O empregador não fornecia equipamentos de proteção individual (EPIs) e a maioria trabalhava descalço ou de chinelos, sem luvas ou chapéus.

Os trabalhadores dormiam em redes ou colchonetes velhos e sujos. A cozinha tinha apenas um fogão de duas chamas e uma mesa improvisada, sendo que os alimentos e panelas eram colocados no chão. Apenas um banheiro e um chuveiro para todos os trabalhadores.

Por essas e outras que a reforma agrária não sai do papel, ou pior, muitos ainda ignoram o papel, "A lei Áurea", que a Princesa Izabel assinou há muito tempo acabando com a escravidão.



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Só se terceirizar o rio Tietê



Os tucanos de São Paulo completam 15 anos no governo do Estado, e além de outras promessas de campanha não cumpridas, o problema das enchentes se agravam sem solução.

Já prometeram acabar com as enchentes nas marginais, principalmente a do Tietê, de dessassorear o leito e córregos que desembocam no rio, fazer a dragagem ao longo do leito.

Todo mundo sabe que uma draga móvel é uma embarcação para desassoreamento dos leitos dos rios e mares, tendo capacidade própria para transportar e bascular os dejetos ou minérios.

O pior dessa história que há quatro anos o governo Alckmin colocou várias faixas nas margens do rio Tietê, com dizeres que anunciavam o fim das enchentes.

Na foto acima dá para ver uma delas, só que São Paulo está parada principalmente por causa do leito do rio que está transbordando.

O forte desses 15 anos de governo tucano em São Paulo entre outras decepções, não é o combate as enchentes, e sim a maior rede de pedágios do país e privatização de empresas estatatais.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Teve que engolir as provas do crime



O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), primeiro-secretário do Senado, tem como uma das principais funções administrar os contratos e quadro de funcionários, e até as "contas paralelas".

O senador declarou recentemente que as duas supostas contas paralelas da Casa na Caixa Econômica Federal, separadas da conta única do Tesouro Nacional, seriam legais.

Os recursos de R$ 3,7 milhões depositados nas contas estariam vinculados ao Prodasen (Sistema de Processamento de Dados do Senado), provenientes de um fundo criado em 1985 pelo órgão.

Heráclito Fortes tem sido citado como um dos principais investigados por supostas ligações com Dantas, acusado pela Polícia Federal de comandar uma organização envolvida em corrupção.

Um dos líderes do DEM, Heráclito Fortes afirmou também que não comenta o trabalho de Luciana Cardoso, filha do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

Luciana Cardoso lotada no gabinete do senador e só aparecia para assinar a folha de presença, disse que ficava em casa porque no gabinete do senador não tinha nada para fazer.

Considerado pela imprensa como um dos remanescentes do coronelismo do nordeste que se recusa a dar informações sobre os desmandos que autorizou na primeira-secretaria do Senado, como o escândalo das passagens aéreas e contratações fantasmas.

Agora teve que tomar uma posição por ser dirigente do partido no caso "Arruda". O senador Heráclito Fortes defende a abertura de um processo disciplinar contra o correligionário e governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.

Ele, no entanto, garante que Arruda terá direito à defesa nas instâncias partidárias caso o processo seja mesmo instaurado. E disse que já contribui com o caso e o DEM.

Assim quando um aluno é flagrado com cola na mão, e acaba engolindo, ou traficante portanto droga e também acaba ingerindo os papelotes, Heráclito disse que já engoliu as provas de caso "Arruda", diversos panetones como mostra a imagem.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Com Kassab alaga até viaduto



Ao comentar o caos que vive São Paulo em um post anterior, sobre os problemas crônicos no trânsito, na limpeza pública e na educação que começou em 2004, na gestão de Serra-Kassab e que foram agravadas nos últimos meses.

Relatei o que os moradores da cidade mais comentam, até a proliferação de moradores de rua por total descaso do serviço de promoção social, que acabou com centros de triagem e abandonou a assistência social.

Um internauta enviou-me um e-mail dizendo que podia haver um exagero de minha parte ao dizer que até um viaduto foi inundado e interditado.

Pois é, meu caro você tem razão em duvidar da informação, você e um monte de pessoas não entenderam até hoje como isso é possível. A foto acima mostra como o caos impera na cidade.

O polêmico minhocão foi inaugurado em 1971, ou seja, há quase 40 anos e pela primeira vez registrou um alagamento em sua extensão a mais de 20 metros do solo.

O Kassab faz coisas que além do internauta, a natureza também duvida.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Coragem Arruda, conta tudo


Depois do que o país viu em vários vídeos, José Roberto Arruda, o ex- provável candidato a vice de José Serra para a presidência da República saiu atirando.

Declarou aos dirigentes do DEM, seu partido que não irá ficar calado e contará até onde chegou a distribuição das propinas nos estados.

Arruda está acuado e segundo seus colegas de partido será expulso até o dia 10 desse mês, chegou a dizer que só recebeu o dinheiro uma vez, as outras não tem imagens, mas gravações comprometedoras.

E que tem defesa para contestar e que ainda foi vítima de uma emboscada elaborada por seus adversários políticos.

O medo que circula na coligação entre os tucanos e demos, é que se Arruda falar acabe respingando na dobradinha que é dada como certa para o ano que vem, PSDB e DEM.

Se realmente o governador pego com a mão cheia de dinheiro proveniente de negociatas entre empresas prestadoras de serviço e o esquema de corrupção que funcionava em baixo de seus olhos possa atingir José Serra.

Primeiro porque era um dos possíveis candidatos a formar a chapa com governador de São Paulo, a provável dobradinha Serra e Arruda.

E depois, por ameaçar em denunciar que a distribuição do dinheiro chegou em São Paulo para a campanha para a prefeitura de Gilberto Kassab, ex-vice de Serra.

A Câmara de São Paulo aprovou um requerimento para ouvir explicações da Uni Repro, uma das empresas citadas no mensalão do DF, sobre os contratos em São Paulo.

Todos estão torcendo para que Arruda fique calado e não concretize suas ameaças. Os tucanos como ocorre com todas as aves estão na muda, sem dar um pio.

Já retiraram até seus representantes da coligação com o governo de Arruda. Uns até já tomaram um banho de arruda para espantar os males que estão por vir.



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Ela tinha medo do Demo



As eleições estão aí, as campanhas eleitorais também, se fizermos um retrospecto para entender certas mensagens de campanhas anteriores poderemos fazer uma analogia dos fatos.

A artista Regina Duarte que em 2002, durante o horário político eleitoral apareceu com uma expressão facial demonstrando temor, quanto ao que poderia ver caso seu candidato não vencesse as eleições.

E viu, ou melhor está vendo, e como uma pitonisa temia ver tudo ser diferente.

O país ter uma das maiores economias do mundo em evolução, com projeção de ser a 6ª maior, do respeito e reconhecimento internacional, tornando-se um dos maiores do mundo em reservas de petróleo.

O país não ser mais devedor do FMI, e sim credor como é hoje, 70% da produção de feijão no país garantido pela agricultura familiar, e não pelo agronegócio de seus fãs.

Mais de 20 milhões de familias deixando a faixa da pobreza, milhares de jovens de origem humilde estudando em universidade, um programa social como o bolsa-família que além de ajudar 12 milhões de famílias carentes movimenta a economia de pequenas cidades.

Tinha medo de saber quanto vale mesmo a Vale do Rio Doce, os R$ 100 bi, e não por aquele preço que foi vendida pelo seu ídolo FHC. Tinha medo de ver mais empresas privatizadas além das 65 vendidas a preço de sucata.

Morria de pavor e sonhava com cenas trágicas, terra engolindo gente, como a cratera do metrô, tudo caindo em cima das pessoas , como as colunas e vigas do Rodoanel, e descobriu que não era pesadelo.

Mas o que ela mais temia não era só que os seus pesadelos se tornassem realidade, como tornou-se, mas a figura do demônio, dos demos que estavam cada vez mais dentro do governo de seus amigos, e agora ao lado de seu candidato preferido, José Serra.

Ela já previa o que seria a dobradinha tucanodemo, mas não queria ver as criancinhas sem panetone no Natal, e cá entre nós, ela tinha todos os motivos para ter medo.