quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Rouboanel: Serra construiu a rodovia do medo

Inaugurado há exatos seis meses pelo então governador José Serra, o trecho sul do Rodoanel, na região metropolitana de São Paulo, permanece sem telefones de emergência ao longo dos seus 57 km de extensão, entre as cidades de Embu e Mauá. A reportagem do UOL Notícias percorreu todo o trecho da rodovia e constatou que também não há sinal de celular em algumas partes.
Caminhoneiros reclamam de falta de segurança e más condições no Rodoanel
Motoristas entrevistados pelo UOL Notícias afirmam que não há segurança, nem condições adequadas para a circulação no trecho sul do anel rodoviário.
Ou seja, o motorista que trafegar pelo trecho sul do Rodoanel e tiver algum tipo de problema não terá como avisar as autoridades competentes ou pedir socorro, diferentemente do que ocorre nas principais rodovias do Estado, que possuem telefones de emergência em intervalos regulares --algumas delas a cada quilômetro.
Além disso, com exceção de pontos específicos, como pontes e viadutos, o Rodoanel não possui iluminação, causando medo e que agrava a situação do motorista que tiver o seu veículo quebrado.
Para completar, grande parte das áreas ao redor da rodovia é completamente inabitada --há sete unidades de conservação-- e não há saídas para acessar os bairros dos trechos urbanizados, o que impede, inclusive, que comunidades vizinhas usufruam da obra.
Carro-chefe de Serra
O trecho sul do Rodoanel, que possui quatro faixas de rolamento em cada mão, liga as rodovias dos Bandeirantes, Anhanguera, Castello Branco, Raposo Tavares e Régis Bittencourt --todas elas perpassadas pelo trecho oeste do anel viário-- ao sistema Anchieta-Imigrantes, que unem a capital à Baixada Santista.
Com orçamento de R$ 5,03 bilhões, o trecho sul é um dos carros-chefe do governo de José Serra (PSDB) em SP e foi usado à exaustão como propaganda durante a campanha presidencial. A obra foi a última grande ação do tucano no governo do Estado antes de se afastar do cargo, um dia depois da inauguração, para disputar a sucessão presidencial.



Serra o inimigo nº1 do funcionalismo público

O encerramento das aulas nas escolas municipais de Barueri foi antecipado ontem em duas horas, no período da tarde, para que professores e funcionários participassem de um comício eleitoral com a presença de José Serra, candidato tucano à Presidência.
O evento estava marcado para as 18h, horário do encerramento das aulas. Anteontem os pais dos alunos foram informados, por meio de bilhetes, que os filhos seriam liberados às 16h.
SEM EXPLICAÇÃO
Tucano usa servidores para encher comício
Não foi dada nenhuma explicação oficial aos pais, mas professores e funcionários, sob condição de anonimato, confirmaram à Folha que eles foram convocados verbalmente para o comício por seus chefes, diretores ou coordenadores das escolas.
O comício marcava o encerramento da campanha de Bruna Furlan (PSDB) a deputada federal. Bruna é filha do atual prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB), e deve ser uma das deputadas mais votadas da legenda.
O prefeito disse que não sabia da liberação dos alunos e foi irônico ao comentar o caso: "Eu convidei os funcionários que estavam de folga. Veio quem quis.
Serra chegou ao local do evento às 18h40. Cerca de 2.000 pessoas, a maioria de funcionários públicos municipais, o aguardavam. Durante os últimos anos os governos tucanos em São Paulo marcaram o período como o pior da história do funcionalismo público. Serra e Alckmin desmontaram os serviços públicos em São Paulo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Média da pesquisas: "Ela vem chegando"

Na média das quatro pesquisas mais recentes, a petista Dilma Rousseff ainda teria votos suficientes para vencer a eleição presidencial no primeiro turno, com 55% dos votos válidos.
Entraram no cálculo da média duas pesquisas feitas pelo Datafolha, uma do Ibope e outra do Vox Populi, todas concluídas nos últimos quatro dias.
A média tem a vantagem de diluir eventuais pontos fora da curva em uma sequência de pesquisas, mas é mais lenta para detectar mudanças bruscas de tendência do eleitorado.
A candidata governista à Presidência, Dilma Rousseff (PT), ainda tem uma boa chance de vencer a eleição presidencial no primeiro turno, no próximo domingo, apesar de escândalos recentes que afetaram sua campanha, mostraram duas pesquisas divulgadas nesta quarta-feira.
Os dois levantamentos mostraram Dilma confortavelmente acima dos 50 por cento dos votos válidos, que ela precisa para evitar um segundo turno no dia 31 de outubro contra José Serra (PSDB) e para se tornar a primeira mulher presidente do Brasil.

Ibope: Tá chegando a hora


Ibope: Pesquisa dos dias 25 e 27 de setembro
O Ibope entrevistou 3.010 eleitores em 191 municípios e a margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Em junho, quando a CNI divulgou o primeiro levantamento, a candidata do PT apareceu com 38% e Serra somou 32%. Marina tinha 7% das intenções de voto.
Serra despenca em comparação a junho
Em comparação com a última pesquisa CNI/Ibope, divulgada em junho, no começo da propaganda eleitoral na TV e no rádio, Dilma subiu 12% e Marina 6%. Serra foi o único a registrar queda 5%. Para o diretor operacional da CNI, Rafael Lucchesi, a propaganda eleitoral influenciou no resultado: "O melhor aproveitamento do tempo de TV e dos programas justifica essa queda de Serra e a subida de Dilma e Marina."
Entre os três mais posicionados
No cenário reduzido, quando os entrevistados são confrontados com a relação dos três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, Dilma tem 51%, Serra aparece com 27% e Marina soma 13%. Brancos e nulos são 4% e os que não responderam ou não sabem em quem votar, 5%.
Dilma tá ponta da língua do eleitor
O cenário divulgado pelo Ibope diz respeito à resposta estimulada, quando os entrevistados são confrontados com uma lista de candidatos. Já na pesquisa espontânea, quando os entrevistados respondem sem a ajuda da relação de candidatos, Dilma tem 44%, Serra 21% e Marina, 10%. Votos brancos ou nulos somam 5% e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não disputa a eleição ainda aparece com 1% das intenções de voto.
Serra é o mais rejeitado
O Ibope também interrogou os entrevistados sobre a probabilidade de voto no dia 3 de outubro. Os que disseram que não votariam em Serra ficaram em 34% e Marina, 28% e na ex-ministra Dilma somaram 27%.  Os entrevistados que disseram votar “com certeza” em Dilma totalizaram 48% contra 24% de Serra e 13% de Marina.

 

Pesquisas:Dilma com mais de 62 milhões de votos

Dilma e lideranças de partidos coligados apelaram à militância para que busque votos de modo a decidir a eleição já no primeiro turno.
“Estamos em um momento das eleições em que é normal que haja subidas e descidas. O que eu queria fazer nesse momento é um apelo para minha militância, para não esmorecer, ir para as ruas, disputar voto a voto”, disse a petista durante ato de campanha no centro de Brasília.
A candidata também aconselhou os militantes a não aceitarem provocações.
“Peço três coisas: serenidade, determinação e muito amor do coração. Temos que continuar tendo uma atitude serena, manter o nível, não brigar, não ter baixaria”.
De acordo com a pesquisa diária que o Vox Populi faz para a Rede Bandeirantes e o portal iG, Dilma obteve 49% (66,4 milhões), contra 25% (33,9 milhões) de Serra e 12% (16,2 milhões) de Marina. Considerados os votos válidos, Dilma obteve 55%. Já o Datafolha apontou 46% (62,4 milhões) para Dilma, 28% (38 milhões) para Serra e 14% (19 milhões) para Marina. Contabilizados os índices correspondentes aos votos válidos, o Datafolha atribuiu 51% à candidata do PT.
Pesquisa diária Vox Populi
Dilma 49% (66,5 milhões)
Serra 25% (33,9 milhões)
Marina 12% (16,3 milhões)
Vantagem de Dilma sobre todos os adversários: 13,5 milhões de votos
Pesquisa Datafolha
Dilma 46% (62,4 milhões)
Serra 28% (38 milhões)
Marina 14% (19 milhões)
Vantagem de Dilma sobre todos os adversários: 3 milhões de votos
Em carta divulgada no site do PT, o presidente do partido, José Eduardo Dutra, convocou a militância petista para “garantir” a vitória de Dilma já no primeiro turno. Ele conclamou os militantes a saírem às ruas e também a fazerem campanha na internet.
O documento afirma que os adversários “não têm proposta, não têm discurso, não têm representatividade, tudo o que ouvimos foi uma campanha de mentiras, falsidade e golpes baixos”.

E tem gente que ainda acredita neles

Um homem de 51 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de São José do Rio Preto (438 km de São Paulo) enquanto aguardava a chegada de uma ambulância que o levaria para o hospital. Após a morte, na madrugada desta terça-feira, dois médicos responsáveis pelo atendimento do paciente passaram a se agredir.
Segundo a Secretaria de Saúde da cidade, o homem chegou à UPA com sinais de infarto e foi prontamente atendido pelo médico de plantão. O médico, então, solicitou que uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) fosse à unidade para remover o paciente a um hospital.
Familiares do paciente afirmaram que a ambulância demorou cerca de uma hora e meia, informação que a secretaria disse que vai apurar. De acordo com a pasta, quando a ambulância chegou à UPA, o paciente tinha sofrido uma parada cardíaca e os médicos da unidade tentavam reanimá-lo.
O homem acabou morrendo, mesmo após as manobras de ressuscitação. A Secretaria de Saúde da cidade afirma que, segundo relatos de funcionários presentes, o médico plantonista da UPA e o médico do Samu passaram a se agredir verbal e fisicamente.
Ainda segundo a secretaria, no momento da briga os familiares do paciente ainda não tinham sido comunicados de sua morte, o que os levou a acreditar que o homem ficou sem cuidados enquanto os médicos brigavam.
A secretaria informou que foi aberto um procedimento apuratório para investigar se houve negligência no atendimento e em que circunstâncias se deu a briga entre os médicos. Eles serão ouvidos nesta quarta-feira pela Coordenação de Auditoria, da própria secretaria.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dilma: militância deve ter serenidade e amor pelo Brasil

A candidata da coligação “Para o Brasil seguir mudando”, Dilma Rousseff, esteve hoje pela manhã na Rodoviária de Brasília, onde tomou café, conversou com eleitores e fez um pedido a todos os militantes: “Quero fazer um apelo para a militância não esmorecer, ir para a rua, disputar voto a voto, com três coisas: serenidade, determinação e amor pelo Brasil no coração”.
Sobre o debate desta quinta-feira, na TV Globo, Dilma garante que manterá a linha dos anteriores. “Vou para o último debate mantendo o nível, mantendo o nível propositivo, que é o que a população deseja”.
A fala de Dilma foi aplaudida por cerca de 200 pessoas que estavam no local. “Temos de ter respeito pelo eleitor, esperar o encerramento da votação, a contagem dos votos e discutir daí pra frente”, afirmou a candidata.
Perguntada sobre a pesquisa Datafolha, Dilma afirmou que, durante toda a campanha, nunca avaliou os levantamentos de intenção de votos, mas abriria uma exceção. “Esta, eu vou comentar: estamos em um momento da eleição em que é normal que haja subidas e descidas. Temos de aguardar daqui para frente, tudo vai depender de quarta, quinta, sexta e sábado, daqui até lá, tem bastante pesquisa para a gente ver.”
Dilma destacou que o resultado da eleição só será definido no próximo domingo. “Não podemos achar que já ganhamos, estamos em uma situação que não dá pra dizer o que acontecerá no dia 3 de outubro. Como não dava antes, também não dá agora”, explicou.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Demotucanos mentem e inventam para ter 2º turno

Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fizemos uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos.
Cada link remete ao leitor ao texto em questão. Espalhem, é importante:
A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
O porteiro que não trabalha para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade ridícula: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c

Fonte: Seja Dita a Verdade

A Ditabranda independente e apartidária?

A Folha de S.Paulo traz na edição de ontem o editorial a seguir:
"Os altos índices de aprovação popular do presidente Lula não são fortuitos. Refletem o ambiente internacional favorável aos países em desenvolvimento, apesar da crise que atinge o mundo desenvolvido. Refletem, em especial, os acertos do atual chefe do Estado.
Lula teve o discernimento de manter a política econômica sensata de seu antecessor. Seu governo conduziu à retomada do crescimento e ampliou uma antes incipiente política de transferências de renda aos estratos sociais mais carentes.
A desigualdade social, ainda imensa, começa a se reduzir. Ninguém lhe contesta seriamente esses méritos.
Nem por isso seu governo pode julgar-se acima de críticas. O direito de inquirir, duvidar e divergir da autoridade pública é o cerne da democracia, que não se resume apenas à preponderância da vontade da maioria.
Vai longe, aliás, o tempo em que não se respeitavam maiorias no Brasil. As eleições são livres e diretas, as apurações, confiáveis -e ninguém questiona que o vencedor toma posse e governa.
Se existe risco à vista, é de enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos que protege as liberdades públicas e o direito ao dissenso quando se formam ondas eleitorais avassaladoras, ainda que passageiras.
Nesses períodos, é a imprensa independente quem emite o primeiro alarme, não sendo outro o motivo do nervosismo presidencial em relação a jornais e revistas nesta altura da campanha eleitoral.
Esta Folha procura manter uma orientação de independência, pluralidade e apartidarismo editoriais, o que redunda em questionamentos incisivos durante períodos de polarização eleitoral. Aonde é que conseguiram essa moral?
A foto a direita é do ato “contra o golpismo midiático e em defesa da democracia”, proposto e organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizado no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo".


* Celso Jardim

Corpo a corpo: Dilma é seguida pelo povo, Serra desiste

A visita da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, ao Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, zona norte do Rio, causou tumulto no pavilhão de São Cristóvão (zona norte do Rio) na manhã de ontem.
Dezenas de jornalistas, centenas de militantes, eleitores da petista e curiosos se espremeram pelos estreitos corredores da feira, tentando acompanhar a candidata.
Ela estava com o governador Sérgio Cabral (PMDB), candidato à reeleição, e os candidatos ao Senado Lindberg Farias (PT) e Jorge Picciani (PMDB), além de candidatos a deputado de partidos aliados. O plano inicial da comitiva era passear pelo pavilhão, cumprimentar eleitores e sentar numa mesa para provar algumas comidas típicas.
Nada disso, no entanto, foi possível, e Dilma foi direto de um lado ao outro da feira, ficando menos de dez minutos no local.
Segundo os donos de barraca, que não tiraram as mesas do caminho para a passagem dos candidatos, a organização da feira não os informou sobre como seria a visita da candidata. Um foguetório deixou a curta passagem ainda mais confusa.
O garçom Gláucio dos Santos, 22, eleitor de Dilma, disse que a culpa da confusão foi da imprensa. "Eles saíram empurrando todo mundo. Nem deu pra ver a Dilma", disse o garçom da barraca.
Ao chegar, Dilma fez um breve discurso, falou sobre propostas para cultura e que espera um debate de alto nível.
O candidato do PSDB, foi o único que não fez corpo a corpo ontem no Rio, primeiro porque precisa ter pessoas acompanhando o candidato, sem a presença do povo fica difícil fazer corpo a corpo.
Serra tinha marcado um encontro no café da Livraria da Travessa, em Ipanema (zona sul), para as 17h, mas desistiu e marcou entrevista no fim da tarde no Aeroporto Santos Dumont.

domingo, 26 de setembro de 2010

O jornal Estado de S.Paulo sempre foi contra o povo

O coordenador do programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC do Rio Grande do Sul, Juremir Machado da Silva, concorda. Autor do livro Getúlio, sobre o ex-presidente Getúlio Vargas, o professsor diz que Lula está caminhando para se tornar mais popular do que Vargas e Juscelino Kubitschek.
"Lula é mais carismático do que Getúlio", afirma Juremir. Na avaliação dos dois professores, o diferencial do petista sobre Vargas e Kubitschek é a origem. "Lula vem de uma classe baixa, ao contrário de Getúlio, que veio da elite gaúcha e Juscelino, da mineira", explica.
"Lula fala linguagem que o povo entende imediatamente", completa o professor Gonçalves. Moradora de Nova Iguaçu, a esteticista Rosangela Façanha vê em Lula um bom exemplo. "Ele mostra que uma pessoa que veio de baixo pode chegar lá", afirma.
Quase todos institutos de pesquisa registram quebras de recordes de aprovação do desempenho pessoal do presidente Lula, variando entre 78% a 84%  o índice de desempenho aprovado pela grande maioria do povo brasileiro.
Pesquisas deste mês que antecede as eleições de 3 de outubro o presidente Lula registrou uma média de 80,5% . O melhor resultado ocorreu em 2009, quando o petista foi avaliado de forma positiva por 84% da população.
Neste domingo o jornal ‘Estado de S.Paulo’ formalizou em editorial seu apoio à candidatura presidencial de José Serra (PSDB). “O mal a evitar”, eis o título da peça. A certa altura, anota: “O Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República”. Por que Serra?
“[...] Não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do país ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos...”
“...O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País”.
Que mal seria esse para o país? Continuar crescendo, com vários estados apresentando evolução econômica como mostram por exemplo os números sobre o Estado de Pernambuco, a grande variedade de programas sociais do governo Lula e mobilidade social de milhares de brasileiros que ascendem à classes sociais acima e ainda distribuindo renda. Acredito que o "Estadão" quer a volta dos que quase venderam o país para o capital estrangeiro, conseguiram vender mais de 120 estatais a preço de banana.
O jornal Estado de S.Paulo símbolo do movimento separatista paulista, que já apoiou a ditadura, agora defende e apoia José Serra, o ícone das privatizações e do governo do atraso de FHC. Durante os oito anos do governo Lula o "Estadão" sempre ocultou as grandes realizações e avanços nas políticas sociais do governo brasileiro e o reconhecimento internacional do presidente mais popular da história do país.

*Celso Jardim

Goleada no nordeste do país: Dilma 8 x Demotucanos 1

Se os resultados das pesquisas forem confirmadas na urnas, apenas o Rio Grande do Norte não elegerá no Nordeste um candidato que vota em Dilma. No caso, uma candidata: Rosalba Carlini (DEM).
Os números mostram que o cenário eleitoral nordestino sofreu uma mudança significativa entre 2002, ano quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pelo primeira vez para a Presidência, e o desenhado pelas pesquisas de 2010.
A uma semana do primeiro turno das eleições, as pesquisas de intenções de voto apontam que a maioria dos candidatos ao governo dos Estados no Nordeste que lideram as pesquisas declararam voto na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Eles lideram em oito dos nove Estados da região.Já na Paraíba, a vitória de um candidato é praticamente certa, já que os dois principais candidatos –José Maranhão (PMDB) e Ricardo Coutinho (PSB)– votam na petista.
Os números das intenções de voto apontam também que há possibilidades de a eleição ser definida no primeiro turno para candidatos pró-Dilma em Sergipe (Marcelo Déda-PT), Pernambuco (Eduardo Campos-PSB), Bahia (Jaques Wagner-PT) e Ceará (Cid Gomes-PSB).
No Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) também alimenta esperança de levar no primeiro turno.
Em Alagoas, a disputa é a mais acirrada da região, com Fernando Collor de Mello (PTB), Ronaldo Lessa (PDT) e Teotônio Vilela Filho (PSDB) empatados tecnicamente, com diferença de apenas dois pontos percentuais entre o primeiro e o terceiro colocado.
A disputa também segue indefinida no Piauí, onde Wilson Martins (PSB) lidera, seguido de perto por Sílvio Mendes (PSDB) e João Vicente (PTB). Nos dois Estados, os candidatos do PTB declararam voto para Dilma, embora o partido esteja na coligação de José Serra. Esse é o preço do tratamento de José Serra que sempre  dispensou ao povo nordestino, com discriminação e desprezo.

sábado, 25 de setembro de 2010

Operação faxina aos demos no Congresso Nacional

O deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB) cresceu dez pontos desde a semana passada e se isolou em segundo lugar na disputa por duas vagas de senador por Pernambuco, passando à frente do senador Marco Maciel (DEM).
Segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 21 e 22, Armando Monteiro passou de 32% para 42% das intenções de voto, enquanto Maciel caiu de 34% para 31%.
O líder da disputa é Humberto Costa (PT), que subiu de 47% para 52%. Raul Jungmann (PPS), em quarto, caiu de 11% para 9%.
Marcelo Crivella (PRB) e Lindberg Farias (PT) ampliaram a vantagem sobre o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), na disputa pelas duas do Estado no Senado.
Crivella e Lindberg variaram dois pontos percentuais para cima em uma semana. Cesar Maia variou um ponto para baixo.
Para se eleger, o ex-prefeito do Rio precisa agora tirar uma vantagem de 14 pontos percentuais sobre Lindberg, o segundo colocado.
De acordo com o Datafolha, Crivella, com 42%, e Lindberg, com 40%, seriam eleitos para o Senado no Rio. Cesar Maia, que até o início do mês ficava com a segunda vaga, tem agora 26%. Jorge Picciani (PMDB) tem 20%.

"O direito à vida, do direito à terra, do direito à água"

Enquanto o carro empoeirado devorava a estrada e pela janela se avistava o Estado do Paraná - pouco além do rio que leva o seu nome - Diolinda Sem Terra mostrava para Aldo Rebelo as áreas de assentamentos. "Aqui temos duas mil famílias, é o maior número de assentamentos do Brasil. Se a lei mudasse, poderíamos assentar um outro tanto de famílias", diz Diolinda, fazendo referência ao atual Código Florestal. Nas placas, os nomes das áreas inspiram sentimentos de liberdade e luta: Paulo Freire, Antônio Conselheiro e Che Guevara são alguns deles.
Diolinda Alves de Souza é líder do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e candidata a deputada estadual pelo PCdoB (65300). Aldo e a guerreira estavam voltando da escola Pé de Galinha, que fica em um dos assentamentos de Mirante do Paranapanema. Lá, eles conversaram sobre política e Código Florestal com cerca de cem pessoas.
A dobrada Aldo e Diolinda foi apresentada por Celso Nespoli Antunes, que também deu o tom político do evento. "O papel de Aldo e Diolinda é levar a luta dos assentados para o meio institucional, para a Assembleia Legislativa e o Congresso Nacional", pontuou Celso, que é um antigo militante comunista.
Uma das lutas dos assentados que deverá ser travada no Congresso Nacional será justamente a aprovação do projeto de lei do Código Florestal, relatado pelo deputado Aldo Rebelo. O Código original, de 1965, trata das Áreas de Preservação Permanente, da Reserva Legal e da exploração florestal, mas sofreu tantas interferências ao longo dos anos - medidas provisórias, decretos, portarias e instruções normativas - que hoje grande parte da atividade agropecuária brasileira está na ilegalidade. Os mais prejudicados pela insegurança jurídica são os pequenos produtores, caso dos assentados do Pontal do Paranapanema.
Nos assentamentos, a principal fonte de renda das famílias é a produção de leite. A vaca, portanto, é quase um animal sagrado. Mas ali, a lei proíbe a vaca de pastar. Com a seca que atinge a região, os animais estão passando fome e morrendo.
Antes de ir receber Aldo e Diolinda, naquela mesma manhã, a assentada Dercy Gomes Cordeiro executou uma tarefa difícil em seu lote: sacrificou a vaca que lhe dava 12 litros de leite por dia. O seu relato é comovente e mostra a situação absurda à qual estão submetidos os pequenos produtores rurais no Brasil.
"Com essa seca, o gado está morrendo. Você pode chegar em várias propriedades e tem oito, dez cabeças, todas já mortas. Essa semana caiu uma vaca minha que dava 12 litros de leite, já chegadinha para criar. Ela foi sacrificada hoje porque já não levantava mais. Ela criou deitada, está lá o bezerrinho para quem quiser ver, e na garupa da moto está o leite que eu fui buscar para dar para esse bezerrinho. Tem a reserva, o pasto alto na reserva, e eu não posso usar porque é proibido", disse a corajosa Dercy.
No lote de 18 hectares, Dercy e seu marido têm um pouco de gado, plantam milho e mandioca. Como a área possui água, para diversificar a produção e aumentar um pouco a renda familiar eles procuraram ajuda para implantar a piscicultura: foram informados que a atividade seria ilegal. Antes que acusem Dercy e seu companheiro de criminosos ambientais, é bom esclarecer - sozinhos, eles plantaram 10 mil árvores numa ação de reflorestamento.
O medo das multas ambientais assombra todos os assentados. Em junho deste ano, em Mirante do Paranapanema, 64 vacas foram procurar o capim verde da reserva por causa da seca. Os proprietários dos animais foram multados em mais de R$ 3 milhões. O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista, Rubens Germano, conhecido nos assentamentos como Rubão, diz que "multas de um milhão de reais fogem da nossa realidade". Presente no encontro com Aldo e Diolinda, Rubão defendeu a proposta do Código Florestal relatada por Aldo. ", afirmou.
Entre os assentados, a compreensão do debate sobre o Código Florestal acontece da maneira mais dura que existe. "Por causa dessa lei, o gado não pode chegar onde tem pasto de maneira nenhuma. É de doer, você ter que matar uma criação sua sabendo que do lado tem mato, tem capim verde e o gado não pode chegar lá, porque você tem medo da multa chegar em você. Você vai pagar como?", questiona Nazira Ribeiro da Costa que, assim como Dercy, sacrificou uma vaca leiteira antes de sair de casa para o encontro com Aldo e Diolinda.
A candidata Diolinda acredita que se a lei for alterada, outras duas mil famílias poderiam ser assentadas no Pontal do Paranapanema. Diolinda defende a aprovação do Código Florestal e critica a política ambiental praticada no Estado de São Paulo. "Aqui a lei não ajuda os pequenos, só o grande é favorecido; o pequeno, além de ser multado, tem seus animais confiscados", diz.
A esperança para os assentados, segundo Aldo Rebelo, está na representação política. "A política é o espaço do povo. O povo assiste a novela, mas não escolhe seu roteiro; o povo participa dos cultos, mas não escolhe os líderes religiosos. Na política é diferente: o povo escolhe os seus representantes. E Diolinda é a esperança dos assentados", afirmou o deputado. Aldo explicou para os presentes quais são as proposta do Código Florestal e como elas podem resolver os impasses na região do Pontal e também citou exemplos de pequenos produtores rurais de outros estados brasileiros que enfrentam problemas parecidos com os dos assentados.
Ao finalizar o encontro na escola Pé de Galinha, Diolinda acendeu o público. "Aldo, quando o povo sai de casa para ouvir você falar sobre o Código Florestal, é porque o povo quer fazer parte dessa batalha. Aldo iniciou essa luta, agora a responsabilidade é de todos e nós temos que dar sequência, de maneira organizada, a essa luta. A união faz a força - no dia 3 de outubro vamos ocupar as urnas com os nossos votos", prega Diolinda.


Celso Jardim com portal do PCdoB - São Paulo

Dilma em 1º lugar de norte a sul

Além dos números gerais, o Ibope também calculou o percentual alcançado pelos candidatos em segmentos do eleitorado como sexo e nas regiões do país. O quadro ao lado mostra as taxas de intenção de voto de Dilma, Serra e Marina nas últimas  pesquisas realizadas pelo instituto.
Eleitorado masculino e feminino
Entre os eleitores do sexo masculino, Dilma aparece com 53% das intenções de voto, contra 27% de Serra e 10% de Marina.
Já entre as mulheres, a petista tem 48%, o tucano, 29%, e Marina, 13%.
Por região, de norte a sul
No Norte/Centro-Oeste, Dilma tinha 46% e foi para 48%; Serra foi de 30% para 31%, e Marina manteve 13%.
No Sudeste, Dilma foi de 48% para 45%; Serra, de 24% para 30%, e Marina foi de 14% para 13%.
No Nordeste, Dilma foi de 66% para 64%; Serra de 16% para 20%; e Marina, de 7% para 8%
No Sul, Dilma foi de 42% para 44%; Serra manteve 35%, e Marina foi de 10% para 13%.

Política de cotas raciais não é um favor, é reparação

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Petrobras sem X é a que dá certo

A Petrobras arrecadou 120,36 bilhões de reais em sua mega oferta de ações, a maior já realizada no mundo, garantindo recursos para a exploração do pré-sal e assumindo um lugar central no mercado financeiro global.
A petroleira brasileira atraiu forte interesse de investidores de diversos lugares, incluindo fundos soberanos de países na Ásia e no Oriente Médio, segundo uma fonte próxima da operação. A demanda total chegou a 87 bilhões de dólares, ante os 70 bilhões de dólares efetivamente apurados na capitalização, de acordo com o câmbio atual.
É de longe a maior operação do tipo já realizada, ultrapassando a emissão da empresa de telecomunicações japonesa NTT, que movimentou 36,8 bilhões de dólares em 1987 e até agora era considerada a maior oferta de ações do mundo.
O sucesso da capitalização da Petrobras, negócio que se arrastou por meses e que pesou sobre o valor das ações da empresa no mercado neste ano, inaugura um período considerado positivo por analistas para a companhia a partir de agora, já que ela poderá focar sua atenção no desenvolvimento das enormes jazidas na bacia de Santos.
"A expectativa é que, bem ou mal, o fim do processo de capitalização deixa a empresa livre para andar com os fundamentos dela. Esse é o grande alívio", afirmou o analista de uma corretora de grande porte em São Paulo, que pediu para não ser identificado.
A empresa precificou as novas ações ordinárias em 29,65 reais cada, enquanto as preferenciais saíram a 26,30 reais, segundo informações disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no final da noite de quinta-feira.
Os preços ficaram ligeiramente abaixo dos registrados pelas ações da empresa já negociadas na Bovespa. Nesta quinta-feira, as ordinárias encerraram a 30,25 reais e as preferenciais a 26,80 reais na bolsa paulista.
Foram vendidos um total de 4,27 bilhões de novas ações, das quais 2,4 bilhões ordinárias, que dão direito a voto, e 1,87 bilhão de preferenciais. Os números indicam que o lote adional foi parcialmente exercido.

Com informações da Reuters Brasil

O amor por esse povo vence o ódio

A democracia pressupõe liberdade de opinião, de expressão e de manifestação. Essa é a posição da candidata ao Palácio do Planalto pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff. Hoje, em mais uma entrevista coletiva, ela ressaltou o quanto é importante a tolerância na política para aceitar posições diferentes.
“Acho que nós não podemos fazer política com ódio. Porque o ódio é que nem droga, você vicia. É fácil entrar e é difícil de sair. Quando em 2002 falaram que o Brasil ia virar um caos e ameaçaram com o medo, nós falamos que a esperança ia vencer o medo. Agora, eu vou falar outra coisa para vocês. A esperança no Brasil e o amor por esse povo vencem o ódio”, afirmou.
Questionada sobre sua posição em relação a um ato de entidades da sociedade civil sobre os meios de comunicação nas eleições, Dilma voltou a demonstrar como está preparada para manter forte a democracia no Brasil.
“Eu quero dizer uma coisa: eu não sou de proibir ato nenhum. Acho que atos a gente tem que conviver com eles. Todos nós. Não tentem que eu desautorize qualquer manifestação, que não vou desautorizar nem perguntas da imprensa e nem qualquer ato”, salientou.
Dilma afirmou que no Brasil a democracia está viva e ativa e não corre riscos. “Não vejo qualquer ameaça à democracia no Brasil. Acho que o Brasil vive um momento democrático. Não é possível a gente julgar que o Brasil tenha qualquer problema na área democrática. Discussões e posicionamentos divergentes são absolutamente característicos de uma democracia”, enfatizou.
Ela lembrou dos tempos em que lutou contra o autoritarismo, quando os estudantes não podiam se manifestar e os trabalhadores não podiam reivindicar melhores salários. E alertou para atitudes que tentam demonizar pessoas.
“Então, vejam que a tolerância é a melhor palavra para relação democrática. As pessoas têm absoluto direito de falar o que querem e você tem o absoluto direito de aceitar ou não. Agora, não dá para demonizar ninguém nesse país. Não se pode fazer isso e não é clima adequado para um país que saiu há mais de 20 anos da ditadura”, comentou.
Questionada sobre os vídeos que têm sido espalhados pelo PSDB na Internet, Dilma voltou a ressaltar que não baixará o nível de sua campanha. “Nossa providência é essa: continuar mantendo o alto nível nessa campanha. Vamos manter o alto nível. Entrar com medida judicial não significa baixar o nível. É se defender. Falo isso com a convicção de que quem utiliza desses expedientes [de baixar o nível do debate] nem o Brasil e nem a história perdoa”, explicou.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Tucano, a ave que late

50 mil novas vagas nas escolas técnicas

As escolas técnicas federais deverão abrir, pelo menos, mais 50.000 vagas a partir do ano que vem, em consequência da concessão, pelo governo, de maior autonomia financeira aos institutos de educação tecnológica e da possibilidade de que reponham automaticamente professores, técnicos e pessoal administrativo, sem precisar mais de autorização dos ministérios do Planejamento e da Educação. As medidas foram instituídas em três decretos assinados ontem pelo presidente Lula.
“Tendo mais professores, mais administrativo, com o investimento na expansão, você consegue trazer mais alunos também. Assim que a gente realizar concurso, no ano que vem, poderão ser abertas em torno de 20% de novas vagas. Serão, no mínimo, mais 50.000”, afirmou Consuelo Santos, presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Hoje as instituições federais de ensino profissionalizante têm 250.000 alunos.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, observou que o governo está dando autonomia aos institutos, mas cobrará resultados de acordo com um plano de metas.
“A grande novidade é que a rede federal, tanto de universidades quanto de institutos técnicos, está submetida a um regime novo, que dá total liberdade de execução orçamentária, reposição de pessoal, contratação automática de professores e técnicos, mas, ao mesmo tempo, exige da rede um compromisso de atendimento com o Ministério da Educação.”
Segundo Haddad, esse compromisso prevê um número mínimo de alunos por docentes e por técnicos.
“Temos hoje um marco regulatório que dá segurança ao gestor público de continuar a expansão com a garantia de eficácia do investimento público.”

Dilma: "O povo não é tolo"

Dilma Rousseff rejeitou o clima de ódio que os adversários tentam criar às vésperas da eleição e convocou os eleitores a combatê-lo com amor. Ao lado do presidente Lula, a candidata afirmou que o povo não é “tolo” e não acreditará em quem nada fez quando governou o Brasil.
“Muita gente promete muita coisa. Meu adversário, por exemplo, vive prometendo. Mas quando puderam mais, fizeram menos. Quando estavam no governo, não criaram o Bolsa Família, não aumentaram o salário mínimo", disse Dilma. "Agora, na hora da eleição, prometem mundos e fundos pensando que o povo é tolo. Mas o povo não é tolo.”
Ela atribuiu ao desespero a tentativa dos adversários de criar um clima de ódio na reta final da eleição. Segundo Dilma, o povo voltou a sonhar no governo Lula e saberá escolher o caminho da oportunidade.
“Na hora do desespero, meus adversários levantam falsidades e mentiras, e tentam criar um clima de ódio. Vamos combater o ódio que eles tentam destilar com amor ao povo brasileiro e esperança no futuro no Brasil”, afirmou.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Incompetência tucana, Metrô tem outra paralisação

Uma composição na linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo teve falha no sistema pneumático nesta quarta-feira. Ontem, um blusa presa na porta de um vagão causou a paralisação de toda a linha, prejudicando 150 mil pessoas.
A falha desta quarta-feira aconteceu às 8h09 no sentido Palmeiras-Barra Funda. Os passageiros que estavam no vagão foram transferidos para os outros carros do trem. Segundo o Metrô, a situação foi normalizada às 8h17. O carro com defeito foi para a manutenção.
De acordo com o Metrô, os usuários foram informados sobre a ocorrência pelo sistema de som dos trens e das estações.
PARALISAÇÃO
Com a interrupção da energia, os passageiros chegaram a andar pelos trilhos. A circulação de trens só foi restabelecida após mais de duas horas, cerca de 150 mil pessoas foram afetadas.
Por meio de nota, a direção da empresa informou que a paralisação não foi causada por falha técnica. O problema na linha 3-Vermelha (Palmeiras-Barra Funda/Corinthians-Itaquera) começou por volta das 7h50, entre as estações Pedro 2º e Sé, quando uma blusa impossibilitou o fechamento de uma porta.
Com a paralisação do trem --que ficou sem ventilação e sem iluminação--, usuários acionaram o botão de emergência, abrindo todas as portas da composição. O mesmo aconteceu com o trem que vinha atrás da primeira composição e em diversos outros que circulavam na via. Pessoas desceram na via, obrigando o Metrô a interromper o fornecimento de energia no trecho e causando restrição na circulação de toda a via; 17 trens foram danificados.
Leitores relataram à Folha, que pessoas passaram mal e foi necessário quebrar vidros das composições para sair delas. Durante a paralisação na linha 3, pontos de ônibus ficaram lotados, e o trânsito ficou complicado em vias da zona leste --como a Radial Leste. O problema começou a ser normalizado às 10h14, com o restabelecimento da energia.

Paulista fala que os tucanos acabaram com as drogas

Paulista não aprende e acha que os tucanos ensinam

Paulista anda nos trilhos e acredita nos tucanos

Paulista adora pagar pedágio e acredita no Alckmin

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Metrô-SP, muitos problemas nos últimos anos

O sistema vem apresentando problemas de picos com congestionamento de usuários e também de interrupção das linhas desde a ano passado, quando Serra era governador e não resolveu os problemas emergenciais do Metrô de São Paulo.
O sindicato que representa os funcionários do Metrô de São Paulo sustentou nesta terça-feira (21) que um problema técnico em uma composição da Linha 3-Vermelha deu início ao efeito dominó que tumultuou por três horas o funcionamento da malha metroviária nesta manhã na capital paulista.
Segundo Bene Barbosa, diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo (Metroviários), o sistema que impede a abertura das portas dos vagões fora das estações falhou e a lotação da linha vermelha é quase o dobro da recomendada.
Pelas informações obtidas pelo representante da categoria, que acompanhou o incidente in loco na região da Sé, tudo começou quando um "alarme de porta" foi acionado, espécie de sinal emitido à cabine de controle. O alerta serve, por exemplo, para comunicar uma tentativa de abrir a porta em movimento ou apontar que algo impede seu fechamento por completo.
Nesse momento, segundo ele, a composição que deu início ao problema estava parada perto da estação da Sé em uma espécie de congestionamento, esperando outro trem desembarcar passageiros. "Com o primeiro alarme, foi solicitado que um funcionário da própria estação, pela plataforma de emergência, fosse até a porta verificar o que tinha acontecido."
Chegando lá, diz Bene, o servidor do Metrô não teria verificado nenhum problema e orientado a composição a prosseguir viagem - assim que o trem da frente tivesse terminado o embarque de passageiros. Antes disso, no entanto, outra sinalização foi percebida. "Alguém teria apertado o botão de emergência", conta o diretor do sindicato, referindo-se ao dispositivo chamado de "botão-soco".
Mesmo com todos esses avisos, o metroviário argumenta que nenhuma porta deveria ter sido aberta no percurso. Em casos normais, diz ele, situações como essas são resolvidas na estação seguinte. "Mas as portas abriram, de alguma forma. E quando as pessoas foram para a via, obrigaram o sistema a desligar a força, acarretando todo o problema", diz, mostrando sua versão dos fatos.

Le Figaro: Lula é responsável por "modernizar o Brasil"



Les mesures d'assistance aux plus pauvres et les investissements dans les infrastructures ont permis au plus grand pays d'Amérique latine de réaliser un bond spectaculaire en huit ans. 
"Medidas para ajudar os pobres e investimentos em infra-estrutura tem levado a maiores países latino-americanos para conseguir um salto dramático em oito anos".

Uma reportagem na edição desta terça-feira do jornal francês Le Figaro afirma que Luiz Inácio Lula da Silva foi o presidente responsável por "modernizar o Brasil".
O texto, que recebeu uma chamada na capa do Le Figaro, é assinado pela correspondente do jornal no Rio de Janeiro, Lamia Oualalou.
A reportagem conta a história de Ricardo Mendonça, paraibano de Itatuba que se mudou para o Rio de Janeiro à busca de emprego em 2003 e conseguiu entrar na universidade graças a uma bolsa do programa Pro-Uni, do governo federal.
O jornal atribui o sucesso de Mendonça às políticas do governo Lula.
"Histórias como esta de Ricardo o Brasil registra aos milhões. A três meses do fim do seu segundo mandato, este é um país mudado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará ao seu sucessor", escreve o Le Figaro.
O jornal diz que quando Lula chegou ao poder, em 2003, o Brasil era um país sem "grandes esperanças" que havia finalmente dado uma chance a um "turbulento barbudo onipresente na cena eleitoral deste o restabelecimento da democracia".
O Le Figaro destaca que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conseguiu combater a hiperinflação com o Plano Real, mas que se tornou "muito impopular" antes de deixar o poder em 2002.
Citando analistas políticos brasileiros, o jornal diz que Lula foi responsável por ampliar políticas sociais do governo anterior.
"O chefe de Estado reagrupou algumas medidas sociais do seu antecessor e às deu uma dimensão inimaginável", diz a reportagem do jornal.
"Pela primeira vez na história, o Brasil assiste a uma redução continua e inédita das desigualdades. Em dois mandatos, 24 milhões de brasileiros saíram da miséria e 31 milhões entraram para a classe média."
O jornal diz que o governo quer agora usar a riqueza dos novos campos de petróleo descobertos no litoral brasileiro para criar um fundo que beneficie os mais pobres.

* Celso Jardim

Dona Lindu eles não sabem o que é gente guerreira

Esteja onde estiver Dona Lindu espero que nos ouça, nós brasileiros que apoiamos e admiramos um de seus filhos, o Luiz Inácio, que o chamamos de Lula, o presidente mais popular da história do país.
A senhora que lutou muito para criar seus filhos com todas as dificuldades que muitos brasileiros conhecem e seu jeito de ser que hoje se tornou até um filme, um livro, e sabemos que muitos outros virão ainda.
Ao deixar aquela casinha lá no sertão de Pernambuco com todos os seus filhos em busca de uma vida melhor acreditamos que não imaginava que um deles viria a ser um líder nacional, respeitado e admirado até no exterior.
Dentro de noventa dias seu filho, o Luiz Inácio, deixará a Presidência da República e passará para a história não somente como um presidente popular, mas também o mais humano que o país conheceu.
Nesses oito anos em que ele serviu a nação ele teve um grande mérito entre tantos, ensinou aos brasileiros e ao mundo que uma pessoa simples e filho de uma guerreira pode governar uma nação olhando para o povo, e foi assim que ele fez.
Nós brasileiros que o admiramos, e não somos poucos, mais de 80% aprovam o modo de seu filho governar, estamos assistindo um triste e lamentável episódio nesse momento no país, pessoas que o agrediram, que não reconheceram as realizações e as conquistas do povo nesses quase oito anos de governo, agora tentam iludir a população fazendo-se de admiradores de quem sempre desdenharam.
Hoje eles usam a imagem do seu filho, o presidente Lula, porque ele está com a popularidade alta, e esses que usam sorrateiramente a figura de Lula tem uma visão elitista do povo. Uma visão de quem acha que o povo acredita em quem foi contra Lula durante oito anos de mandato e de quem, na campanha de 2002, incentivou a teoria do medo.
Dona Lindu é gente que acredita que o povo é manipulável pela imprensa e pelo marketing político. São pessoas que acham que pobres só dão problemas.
Dona Lindu daqui até o fim do ano, e nos próximos anos também, muitos irão contar muitas histórias sobre o seu filho, que torce para que um mulher fique em seu lugar na presidência, uma mulher guerreira também, que sempre lutou pela liberdade do país.
Esse mesmos que criticavam seu filho, o presidente Lula, agora tentam fazer o mesmo com Dilma, a futura sucessora, perdoe-os Dona Lindu, eles não sabem o que é gente guerreira, gente que é igual a maioria dos brasileiros, gente do povo.
Relembro uma declaração que a guerreira Dilma fez para a Senhora perto daquela casa em que morava: “Quero aqui fazer uma homenagem à dona Lindu, que botou seus filhos em um caminhão pau de arara e foi, com esperança, construir uma vida melhor. A dona Lindu não sabia, e infelizmente não soube, que um de seus filhos seria um dos maiores presidentes que este país jamais teve”.

* Celso Jardim

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Coligação de Alckmin: PSDB-PSC-PCC



Ney é suspeito de ligação com o PCC. Desde quando saiu da prisão, Santos juntou, segundo a polícia, patrimônio de mais de R$ 100 milhões, em quatro anos.
Na foto, um apoiador, Ney Santos (PSC OU PCC?) candidato a deputado federal ao lado do candidato a governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do deputado Sidney Beraldo (PSDB) coordenador da campanha do tucano.
A análise inicial dos documentos apreendidos na quarta-feira pela Polícia Civil de SP numa operação contra o candidato aponta que ele movimenta R$ 6 milhões por mês com sua rede de 15 postos de combustível.
O candidato teve todos os seus bens bloqueados por ordem da Justiça, inclusive uma Ferrari de R$ 1,4 milhão, por ser suspeito de usar "laranjas" no seu esquema.
A Delegacia Seccional de Taboão da Serra (Grande SP) começou a investigar a denúncia de que Santos cadastrou 100 mil eleitores que passaram por seus postos nos últimos seis meses para trocar combustível por votos.

Economistas projetam crescimento de 7,5%

A economia brasileira cresce.
A projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 7,42% para 7,47%, segundo os economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central. Já para 2011, a estimativa ficou estável em 4,50%.
O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira mostra ainda que o mercado elevou a expectativa para a inflação deste ano medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 4,97% para 5,01%. Para 2011, a previsão também ficou mais alta, indo de 4,90% para 4,95%.
A projeção da taxa de câmbio aponta para o dólar cotado a R$ 1,75 no final deste ano, ante R$ 1,77 anteriormente. A expectativa para 2011 foi de R$ 1,81 para R$ 1,80.
O crescimento acima do esperado do PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre levou os bancos a aumentarem sua projeção para a expansão da economia brasileira neste ano. De acordo com pesquisa da Febraban (Federação Brasileiro de Bancos), divulgada na última quarta-feira, as instituições financeiras esperam alta de aproximadamente 7,5% no PIB em 2010, ante previsão anterior de 7,2%.
Serra talvez não entenda o que é isso porque nem diploma de economia tem, apesar de se apresentar com tal.

O sofrimento do "galeguinho dos zóio azul"

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) decalarou a imprensa que o PSDB tem que se reorganizar. Acha que o partido ainda sairá forte porque tem alguma homogeneidade.
Sairá forte em São Paulo, Minas, no Paraná. Mas, do ponto de vista geral, precisará passar por um processo de renovação, não tenho a menor dúvida, disse.
Sobre a situação de seu partido na campanha falou que é dificílima, porque tem um ponto que não se pode negar: fazer campanha de oposição quando a economia vai bem é difícil. Segundo, porque praticamente a política acabou no Brasil, os partidos estão se liquidando em função do processo de cooptação que agora se institucionalizou e passou a ser a regra.
Aqui no Ceará, na campanha do Senado, eles não aparecem, é só o Lula. Nos Estados, todos os candidatos ao governo têm Lula ao lado. É uma mistura de vitória do populismo com recursos ilimitados. O adversário é visto por essa máquina como um inimigo a ser aniquilado. Sem a figura do Lula, essa massa se dissolveria.
Tasso candidato mor da massa cheirosa é um empreendedor muito conhecido em São Paulo onde empresas de sua família tem grandes negócios, o mais recente é o novo espaço que será a maior butique de luxo do país que trocará Villa Daslu, onde ocupa 4.800 m2 em SP, por espaço de 3.000 m2 no JK Iguatemi, da família Jereissati. Tasso Jereissati (PSDB) é a nova parceira da loja do mundo dos "jet set", cercado por tucanos por todo lado.
Com eles o Bolsa Família é coisa de "pau-de-arara", eles estão preocupados com as bolsas de grifes que custam de R$ 5 mil a R$ 15 mil que são vendidas na lojas da butique de luxo e trambiqueira preferida dos tucanos.
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que tinha o hábito de usar parte de sua verba oficial de passagens aéreas para fretar jatinhos que são pagos com recursos do Senado, ato da direção da Casa que regula o benefício não permite esse tipo de procedimento, mas o tucano diz ter obtido autorização especial para fazer as suas viagens.
Entre 2005 e 2007, Tasso gastou R$ 335 mil. Depois, as despesas foram publicadas sem registro de seu nome. De lá para cá, foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, segundo o Siafi (sistema de acompanhamento do Orçamento). Tasso admitiu os gastos, mas somente de R$ 358 mil.
O senador tem seu próprio avião, um jato Citation, mas afirma que recorre a fretamentos quando o seu não está disponível, gente que circula no mundo dos socialites quando chega a campanha procuram passar a imagem de ser popular, Tasso usa em sua campanha um apelido, 'galeguinho dos zóio azul', quer ser popular a qualquer preço.
Reclama da popularidade do presidente Lula que impede de seu partido crescer nas eleições, e deve pensar que o povo é bobo, porque será que Tasso não coloca o Serra no material de campanha, ele esconde Serra, tenho até um sugestão:
Vote em Tasso o "Galeguinho dos zóio azul", o senador do "Zé da Mooca".

domingo, 19 de setembro de 2010

IBOPE por regiões: Dilma 220 x Serra 20

O Ibope divide o Brasil em 255 áreas para fazer suas pesquisas. Na maioria dos casos, agrega municípios próximos. Nas grandes cidades, faz o contrário: divide-as em regiões homogêneas. O resultado é o mapa que se vê nesta página.
É um quadro mais preciso da sucessão presidencial do que a simples divisão estadual. Percebe-se, em alguns Estados onde Dilma Rousseff (PT) lidera, que ainda há bolsões de voto em José Serra (PSDB). Eles estão localizados, quase sempre, nas regiões mais ricas.
As partes pintadas de vermelho apontam as áreas onde a candidata do PT tem pelo menos 5 pontos de vantagem sobre o tucano. Nas azuis, ocorre o contrário. E as zonas cinzas indicam que há empate técnico entre eles (diferença inferior a 5 pontos porcentuais, para um lado ou outro).
Serra só bate Dilma em 20 áreas. Em outras 15 há empate técnico. Dilma supera o tucano nas 220 restantes. Para aumentar as amostras locais, os dados de intenção de voto foram extraídos das pesquisas estaduais do Ibope feitas ao longo dos últimos 30 dias, registradas na Justiça eleitoral.
As áreas predominantemente serristas estão confinadas em poucos bolsões, geralmente localizados no centro e nos bairros mais ricos de metrópoles do Sudeste e do Sul do país. Mais da metade delas está em São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Belo Horizonte.
Na capital paulista, por exemplo, Serra ganha de Dilma no centro (que inclui Higienópolis e Bela Vista), na zona oeste (em bairros como Perdizes, Pinheiros, Lapa, Butantã), na sudeste (Jardins, Itaim Bibi, Saúde, Ipiranga, Campo Belo) e na zona leste mais próxima ao centro: Tatuapé, Água Rasa, Belém, Penha.
Fora desse círculo, Dilma leva, mas com diferentes graus de intensidade. Sua liderança é menos forte no conjunto da zona norte (Casa Verde, Brasilândia, Jaraguá) do que na zona sul (Vila Andrade, Jardim São Luís, Jardim Ângela, Capão Redondo, Cidade Dutra, Grajaú). E é moderada na extrema zona leste (Itaquera, São Miguel, Lajeado, Cidade Tiradentes).
Como acontece na maioria das metrópoles brasileiras, a periferia paulistana é mais pobre do que o centro. É lá que se concentra o voto em Dilma. Isso explica porque um eleitor que convive nas regiões centrais não percebe a maioria de dilmistas detectada pelas pesquisas de intenção de voto.
No Estado de São Paulo, Serra lidera nas regiões de Sorocaba, Piracicaba e Ribeirão Preto, todas elas entre as mais ricas. E empata em Araraquara, Bauru e Assis. Dilma lidera no entorno da capital, no litoral, no Vale do Paraíba e nas regiões de Campinas, Itapetininga, Rio Preto, Marília, Araçatuba e Presidente Prudente.
Restam outros bolsões serristas nas regiões gaúchas de Vacaria e Camaquã, na serra catarinense e em Rio Branco e Sena Madureira, ambas no Acre. Essas duas se devem ao fato de Marina Silva (PV) ir melhor no seu Estado de origem e tirar votos de Dilma.
No resto do país, predomina o eleitorado da petista. Mas com grandes diferenças de intensidade. Sua vantagem em alguns bairros de Porto Alegre (RS) é estreita, quase na margem de erro. Ao passo que mesmo nas áreas mais ricas de Salvador (BA) ou do Recife (PE) ela ganha por mais de 30 pontos de Serra.
Isso mostra que a dimensão geográfica é preponderante na eleição presidencial de 2010. Eleitores nordestinos e nortistas tendem a votar mais em Dilma, independentemente de sua classe social.
Já no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, o voto em Serra está confinado em bolsões de alta renda, mas não em todos. O tucano perde da petista até na zona sul do Rio de Janeiro. Dilma também ganha em uma das áreas mais ricas do país: o plano piloto de Brasília.
Se esse quadro se confirmar em 3 de outubro, terá ocorrido uma mudança significativa em comparação aos desempenhos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) em 2006.
Como há quatro anos, existem regiões do país onde a proporção de eleitores de Dilma sobre Serra varia entre 10 e até 20 para 1, segundo o Ibope. São os casos do centro-sul cearense (Iguatu), do oeste potiguar (Pau dos Ferros), do sudeste piauiense (alto e médio Canindé) e da periferia de Manaus.
Mas o eleitorado da candidata petista terá se expandido para regiões do Sul e do Sudeste onde sempre predominou o voto em presidenciáveis tucanos no primeiro turno.

Com José Roberto de ToledoDaniel Bramatti

Votar no PSDB/DEM é votar contra o país

O número de deputados do PSDB na Câmara Federal vem caindo a cada eleição, com exceção de São Paulo onde a miopia eleitoral predomina.
Na Assembleia Legislativa de São Paulo 70% dos deputados, formam ampla maioria que faz parte da bancada de apoio ao governo estadual, e foram eles que aprovaram entre outras leis, a da OSs que terceirizou os serviços de saúde em prejuízo aos usuários do SUS.
Não apoiaram a criação do plano de carreira dos professores da rede estadual de ensino, aumento salarial para os policiais e nem para o funcionalismo público estadual.
As cinco centrais sindicais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho - CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central e CGTB - denunciam o candidato tucano José Serra da coligação (PSDB/DEM) como inimigo dos trabalhadores e suas organizações.
As centrais sindicais alertam a população para que não se deixe enganar pelas mentiras veiculadas na rádio e na televisão por José Serra, candidato de Fernando Henrique e do PSDB/DEM à Presidência da República, a respeito de pretensas medidas que teria proposto em prol da classe trabalhadora.
Eles, os demotucanos, são responsáveis pela privataria que Serra ajudou a criar, com a aprovação no Congresso Nacional pela venda em leilões de mais de 120 estatais durante o governo de FHC (1995 a 2002), e se dependerem deles vão tentar vender  o que ainda não conseguiram.
Votar em candidatos do PSDB e DEM que apoiam Serra é um risco para a classe trabalhadora, pois até a extinção do 13º salário eles tentam aprovar no Congresso Nacional.
O DEM tenta há 4 anos acabar com o ProUni que permite e dá bolsas de estudos para mais de 700 mil jovens estudantes de classes mais pobres poderem entrar em uma faculdade.
Eles, os demotucanos sempre foram contra o Bolsa Família que distribui renda para mais de 12 milhões de famílias, ou mais de 60 milhões de brasileiros, hoje mentem na TV dizendo que vão manter e ampliar.
Que vão aumentar o salário mínimo e a aposentadoria, o que não fizeram quando governaram o país por oito anos, (1995 a 2002) pelo contrário diminuíram o salário mínimo e achataram o valor da aposentadoria.
Votar nos candidatos do PSDB e do DEM é voltar a ficar nas mãos do FMI, é votar contra a nacionalização total do pré-sal, contra os movimentos sociais do país, é uma tentativa de acabar com a soberania nacional e as conquistas da classe trabalhadora.

* Celso Jardim

sábado, 18 de setembro de 2010

Tucanos têm bico grande para falar e bico pequeno para fazer

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os tucanos, "Os tucanos têm bico grande para falar e bico pequeno para fazer. Eles são tão sabidos que acham que nasceram sabendo das coisas", afirmou o presidente Lula em comício em Campinas.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, também atacou a oposição. "[São] falsos defensores da liberdade que acusam o senhor [Lula] de governar em cima de palanques, mas eles sentem falta dos que governavam em cima de tanques".
Dutra afirmou que estão criando "uma farsa" contra o partido e a campanha da ex-ministra Dilma Rousseff. "Estão tentando construir uma farsa para impedir o que o povo brasileiro já decidiu. Não adianta farsa, nem armação. Não adianta produzir manchetes contra nós", disse Dutra.
O presidente do PT também chamou de "cabra" o consultor Rubnei Quícoli --que acusa o filho da ex-ministra Erenice Guerra, Israel, de cobrar propina para viabilizar negócios no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social)--, e disse que é de ficar indgnado que se dê crédito para alguém que já respondeu por crimes diversos.

Assustado, Serra toma em todas as pesquisas

Mesmo depois de disparar ataques verbais e falar uma série de inverdades ao ofender e atacar o governo Lula a diferença nas pesquisas não cai, Dilma mantém vantagem em média de 27% a 30% sobre Serra em todos institutos divulgados nas últimas 48 horas.
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51% das intenções de voto na pesquisa Vox Populi/ Band/iG divulgada neste sábado.
Ela venceria a disputa presidencial no primeiro turno se a eleição fosse hoje.
Após dois dias de estabilidade na pesquisa, o candidato tucano, José Serra, oscilou positivamente um ponto e chegou a 24% das intenções de voto. A terceira colocada na disputa, Marina Silva (PV), se mantém com 9% dos votos. Votos brancos e nulos somam 5% e os indecisos, 11%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.
Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, Dilma tem 43%, Serra 19% e Marina Silva 7%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é citado por 2% dos eleitores e “o candidato do PT” por 1%.
A petista está na frente em todas as regiões do país. A maior vantagem dela é na região Nordeste, onde a petista tem 69% dos votos contra 16% de Serra. A menor diferença ocorre na região Sudeste, onde Dilma tem 44% e o tucano 26%.

Dilma em grande comício, Serra em cortejo fúnebre

Grande Comício: Em mais um comício com milhares de pessoas, dessa vez em Campinas (SP), Dilma Rousseff e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva animaram a militância para uma vitória histórica nas eleições do dia 3 de outubro.
A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando firmou um pacto com a militância e disse que vai honrar a herança deixada por Lula no país. “Esse legado de justiça social, de desenvolvimento e respeito ao meio ambiente. Vou seguir um conselho que o Lula me deu: olha, você sabe que o difícil não é governar, o difícil é governar com o coração cuidando do povo brasileiro. Para cuidar do povo brasileiro tem que ter lado e saber de que lado você está. Nós sabemos de que lado estamos. Estamos do lado dos 190 milhões.
Dilma falou diretamente com plateia e fez uma avaliação sobre que tipo de país as pessoas devem escolher nos próximos quatro anos. “Vamos decidir o rumo do Brasil, para onde esse país vai. Nós queremos aquele país do desemprego? Não [respondia junto com os eleitores]. Nós queremos aquele país da desigualdade? Não [disse novamente com a militância]. Aquele país que ninguém tinha chance de subir na vida? Não. Nós queremos aquele país que deu chance para as pessoas”, argumentou.
Cortejo Fúnebre: Alvo de chacota de Lula por não realizar comícios, José Serra foi ao palanque em Sergipe, nesta sexta (17). Deu-se na cidade de Itabaiana.
Ao lado de João Alves (DEM), candidato ao governo sergipano, o presidenciável discursou para uma platéia estimada em 150 pessoas.Serra testemunhou ao vivo um fenômeno que se reflete no favotismo atribuído pelas pesquisas à rival Dilma Rousseff.
Sem presença do PSDB sergipano. O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, esteve em Aracaju no final da tarde desta sexta-feira (17) para participar de campanha de João Alves Filho (DEM), candidato ao Governo de Sergipe.
Membros do partido no Estado não compareceram ao ato - entre eles, o deputado federal e candidato ao Senado, Albano Franco, a principal liderança tucana no Sergipe.
Questionado sobre o apoio do PSDB sergipano a sua campanha, Serra mostrou-se surpreso e disse que tinha o partido ao seu lado. “Vamos vê-los” resumiu o tucano, para em seguida ser interrompido pelo candidato do DEM. “Ele foi convidado”, disse João Alves Filho sobre a ausência de Albano Franco.
O senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB nacional, e o deputado federal Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, até estiveram em Aracaju para negociar uma aliança no Estado, mas não conseguiram um acordo. Na propaganda eleitoral do PSDB em Sergipe, são raras as manifestações de candidatos pedindo voto para José Serra.

Guru de Serra deixa a campanha

Contratado no final de agosto para turbinar a campanha de José Serra na internet, o americano de ascendência indiana Ravi Singh, da empresa ElectionMall, voltou para os EUA sem ter o contrato renovado.
A coordenadora da campanha tucana na internet, Soninha Francine, argumenta que o trabalho dele "foi concluído conforme o combinado". A versão, porém, não contempla o pandemônio causado pela contratação do "guru" nas hostes serristas.
Singh foi bombardeado por todo lado -de interneteiros preteridos ao setor de marketing, passando pelo núcleo político.
Um profissional que trabalhou com o indo-americano relata que ele era truculento e costumava rejeitar sugestões afirmando: "Vocês não estão aqui para ter ideia, quem tem ideia sou eu".
As críticas mais frequentes foram às mudanças implantadas pelo consultor na página de Serra na internet, de saída, o "guru" priorizou um burocrático cadastramento de eleitores pelo site.
"Ele não tem sentido de rede, tem sentido de spam", criticou um colaborados, referindo-se aos e-mails que depois inundaram a caixa postal dos cadastrados.
Outra criação tida como infeliz foi adotar um novo slogan para a página oficial, "É a Hora da Virada", em vez de "O Brasil Pode Mais" usado na propaganda serrista.
Soninha, que atua em conjunto com a empresa DDBR, que contratou Singh, diz ter "adorado" trabalhar com o consultor. "O site é hoje muito mais interativo, colaborativo, 2.0", afirmou.
Entre os tucanos, ninguém assume a paternidade da ideia de trazer Singh. Uma versão diz que o primeiro contato com ele foi feito por Arnon de Mello, filho do ex-presidente Fernando Collor e sócio da Loops, uma das fornecedoras de serviços de internet da campanha.
Outra atribui a ideia à filha de Serra, Verônica.
Ninguém, nem críticos nem entusiastas, quis revelar quanto custou a aventura.


Com informações de Fabio Victor FSP