segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Haddad e Nádia comemoram vitória na Avenida Paulista

Ao lado da vice-prefeita eleita, Nádia Campeão (PCdoB), Fernando Haddad comemora vitória sobre trio elétrico na Avenida Paulista


Foto: Folha de S.Paulo


 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O resgate de São Paulo

O contraste, prédios modernos e a favela do Morumbi
São Paulo, uma das cidades mais extraordinárias do mundo, se tornou uma cidade triste, cinzenta, cruel, de exclusão, de discriminação, de intolerância. Tornou-se a cidade mais injusta do Brasil, pela brutal polarização entre a mais desenfreada riqueza e os maiores polos de pobreza, de miséria, de abandono do Brasil. A isso ficou reduzida nossa querida São Paulo nas mãos da sua elite e dos partidos que a representam.

A chance de seu regate é agora. Pelo desgaste das políticas da direita e pela conjunção de fatores que levou Fernando Haddad a liderar as pesquisas. Não por acaso o resgate é comandado por um ex-estudante da USP e um ex-operario metalúrgico do Abc – algumas das grandes marcas que de São Paulo, de que nos orgulhamos tanto.

São Paulo foi guindada, pelas mãos da sua direita, à condição de uma cidade que renega o que ela tem de melhor. Renega a diversidade, renega os movimentos sociais, renega os trabalhadores nordestinos – que construíram, com suas mãos e seu sofrimento, a riqueza de São Paulo -, renega a cultura, renega sua relação com o Brasil, renega o seu povo.

Uma São Paulo que virou as costas para o outros estados, virou as costas para Brasil. Uma São Paulo que tentaram manter à margem do maior processo de democratização econômica e social que o país já viveu. À margem do reconhecimento e extensão dos direitos básicos a todos os cidadãos brasileiros, antes marginalizados pelos governantes, especialmente no governo tucano acentuou a desigualdade, a miséria e a pobreza no Brasil.

Ao invés de “locomotiva da nação”, como apregoa a velha elite paulista, tornou-se objeto de vergonha nacional – pela miséria, pela discriminação, pelo racismo, pela violência policial e dos grupos extermínio, pela decadência de seus sistemas de educação e de saúde pública, entre tantas outras vergonhas.

Agora chegou a hora do resgate de São Paulo. Chegou a hora de colocar São Paulo no mesmo processo que tem feito o Brasil avançar, pela primeira vez, na superação da sua maior chaga – o de ser o pais mais desigual do continente mais desigual do mundo.

Chegou a hora, as condições estão dadas, se juntam as prementes necessidades com as excelentes perspectivas. Vamos, todos ao resgate de São Paulo. Essa cidade carece e merece esse resgate. O povo paulistano necessita. O Brasil precisa de uma São Paulo justa, humana, solidária. Vamos ganhar para realizar, juntos o resgate de São Paulo.

Autor Emir Sader no Carta Maior

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Chaves do PCdoB fica entre os dez mais votados de São João

O candidato a vereador pelo PCdoB, Dr. Chaves, é eleito e fica entre os dez mais votados da cidade de São João da Boa Vista. Sanjoanense, médico, casado, pai de duas filhas. Chaves tem um histórico de luta e de grande dedicação na área da saúde a população menos favorecida.

Muito querido na comunidade nordestina da cidade, Chaves é o primeiro vereador a se eleger pelo PCdoB em São João da Boa Vista. Cidade que teve em seu passado muitos nomes ligados ao partido no seu período de clandestinidade.
Entre vários fatos que marcaram a participação de filiados ao PCdoB, foi à construção da maior torre durante o movimento da década de 50, “O Petróleo é Nosso”, construída na principal praça no centro de São João da Boa Vista, maior que as torres fixadas na capital paulista e no Rio de Janeiro.

A direção do Comitê Municipal do PCdoB de São João da Boa Vista prestará homenagem pela eleição do companheiro Dr. Chaves, aos familiares de vários militantes do partido dos anos 50 a 70. Principalmente em memória de Manoel Ribeiro Assumpção, grande líder político do partido daquela época.

Comitê Municipal do PCdoB de São João
Celso Jardim
Presidente

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Lucas votou pela cassação de Laert


 
No período do governo do ex-prefeito Laert na prefeitura de São João, de 1997 a 2004, Laert teve vários casos que ocuparam espaço por muito tempo na mídia local. Recentemente divulgamos na internet, mais precisamente no Facebook, capas de jornais da época em que Laert costuma frequentar às primeiras páginas com notícias negativas de sua administração a frente da prefeitura da cidade.
Entre as manchetes destacamos a do Correio Sanjoanense de abril de 2004, “Prefeitura Faz Cobrança Indevida”, sobre a cobrança da administração Laert que cobrava custo do asfalto dos moradores do Jardim Itália.
E ainda a manchete do mesmo jornal de agosto de 2004, “Prefeitura firma novo contrato sem licitação com a Acepro”, sobre um contrato feito com a Associação Centro de Educação Profissional sem licitação.
Justiça cobra 583 mil da Prefeitura”, era a manchete do Correio em julho de 2004, quando o promotor da 2ª vara executou a dívida e cobrou a administração Laert e os loteadores do Jardim Itália.
Mas, a manchete que reproduzimos na internet e causou mais dúvidas além de muitos comentários foi a da edição dos jornais, Correio Sanjoanense, “Prefeito Laert tem 10 dias para defender-se do processo de Cassação” e da Gazeta de São João, “Aberto processo de cassação do prefeito Municipal”.
Muitos jovens que na época tinham entre 10 e 14 anos, foram os que mais questionaram; “Que história é essa de cassação do Laert? E por que o Lucas, seu candidato a vice hoje votou pela cassação de Laert?
Muitos não sabiam e ou não se interessaram na época que o candidato Laert Teixeira, teve um processo de cassação aprovado por 7 vereadores contra 5 contrários ao ato de improbidade administrativa cometida pelo então prefeito Laert. E o vereador Lucas de Souza foi um dos que votaram a favor de cassar os direitos políticos por desrespeitar a ordem judicial imposta pela Promotoria Pública.
Dizem que a política é dinâmica, e tudo pode mudar de uma hora para outra, o difícil é entender como em passado recente o atual candidato a vice Lucas, votou a favor da cassação de Laert e hoje estão juntos.

 

sábado, 1 de setembro de 2012

Justiça manda apreender material da campanha de Laert

No final da semana que se findou, o Juiz Eleitoral, Dr. Misael dos Reis Fagundes reuniu representantes de partidos e coordenadores de campanha para tratar de assuntos referentes à campanha eleitoral e fez advertência do que é liberado e do que deve ser cumprido nas normas legais pelos partidos e candidatos.

Na quinta-feira da semana passada, o Partido Comunista do Brasil – PCdoB – integrante da Coligação “Rumo Novo com a Força do Povo” protocolou representação contra a coligação “Juntos São João Pode Mais” dos candidatos majoritários Laert e Lucas, que disputam para prefeito e vice, alegando que a mesma não estava cumprindo a legislação eleitoral, através de suas placas, faixas e cartazes.

O juiz eleitoral, analisando o pedido ainda no dia 24, determinou a apreensão imediata do jornal de campanha ou periódico denominado “Boletim de Campanha”, reconhecendo que o mesmo não cumpriu o que determina o artigo 6º da Resolução 23.370 do TSE e o art. 6º, § 2º da Lei 9.504/97, que determina que na propaganda da eleição majoritária deva constar as siglas de todos os partidos que a compõem de forma obrigatória. Só existe uma exceção, que é a menção nas chamadas inserções de 15 segundos na propaganda de rádio.

Através da liminar concedida, o Dr. Misael determinou a imediata suspensão da veiculação do referido Boletim, bem como determinou a apreensão do material ainda não veiculado, existente em poder da coligação em seus comitês ou com candidatos.

Determinou ainda o Juízo que fosse feita constatação pelos servidores da Justiça Eleitoral, se nas placas e inscrições em muros da propaganda eleitoral indicadas na representação estão ou não irregulares. A Coligação foi intimada para apresentar sua defesa em 48 horas e após, os autos serão remetidos ao Promotor de Justiça Eleitoral para análise e apresentação de parecer, para posterior decisão do Juiz.

Na segunda-feira à tarde, a Coligação começou a distribuir novo material, com o título “2º Boletim de Campanha”, agora com as siglas dos partidos da coligação; mas muitas placas dos candidatos e da coligação, ainda na terça-feira pela manhã, não tinham as siglas partidárias, inclusive os “vasinhos com o nome dos candidatos” que são espalhados pelas ruas. Não examinamos o “vasinho”, as siglas podem estar lá. Mas o Juízo deve ter já feito essa constatação.

Com a campanha nas ruas e aumentando dia a dia a publicidade dos candidatos, começam a surgir as denúncias, que segundo o Juiz Eleitoral serão apuradas com rigor, para manter o equilíbrio e legalidade na campanha.
Fonte: Gazeta de São João

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Delúbio Soares pode ser consultor da prefeitura


Delúbio Soares tesoureiro do PT durante o Mensalão
O ex-tesoureiro nacional do PT, Delúbio Soares, réu no processo do mensalão, foi exonerado do cargo de professor da rede estadual de ensino em Goiás, na primeira sexta-feira (3) deste mês. Servidor da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) desde 1976, ele acabou denunciado por receber sem trabalhar.
A assessoria da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que o secretário Thiago Peixoto assinou a portaria de exoneração de Delúbio, e mais 29 servidores, nesta manhã, com base em um processo interno de apuração. À tarde, o documento seguiu para a Casa Civil, para a publicação no Diário Oficial do Estado de Goiás. Já que Delúbio trabalha no Estado de São Paulo.
Durante o processo em julgamento no STF, o advogado do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares reconheceu que o dinheiro repassado pelo Partido dos Trabalhadores a partidos da base aliada era ilícito, mas não se tratava de pagamento de propina. Segundo Arnaldo Malheiros Filho, a verba era referente à caixa dois da campanha eleitoral de 2002.
O PT não podia fazer transferência bancária de um dinheiro que não tinha entrado no seu livro [de contabilidade]. As despesas pagas eram despesas sem nota. O dinheiro era ilícito. Delúbio no período após o estouro do mensalão ficou afastado do PT e passou a dar assessoria para prefeituras do PT. Delúbio Soares é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa.
Se não for condenado e voltar a dar assessoria às prefeituras do PT no interior, poderá vir a ser o consultor da prefeitura de São João, caso Laert vença as eleições e venha administrar junto com seu vice Lucas, que é do PT, e recebam essa indicação do Partido dos Trabalhadores sobre os serviços de assessoria prestados por Delúbio Soares.


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Senado aprova obrigatoriedade do diploma de jornalista

Proposta de emenda constitucional vai para votação na Câmara
O Senado aprovou ontem, em segundo turno, a PEC (proposta de emenda constitucional) que torna obrigatório o diploma de nível superior em jornalismo para o exercício da profissão. Com a aprovação, por 60 votos a 4, a proposta segue para a Câmara dos Deputados.

A votação da PEC é uma resposta à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), de junho de 2009, que derrubou a necessidade do diploma para os jornalistas. Os parlamentares entenderam que a Constituição deve estabelecer a exigência do diploma de curso superior em jornalismo, expedido por "instituição oficial de ensino".
A PEC havia sido aprovada pelo Senado, em primeiro turno, em novembro de 2011. Desde então, esperava pela análise dos parlamentares.
O texto da PEC diz que não será exigido diploma para o colaborador -aquele que, sem relação de emprego, faz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural relacionado à sua especialização.
A proposta assegura que os jornalistas sem diploma que já atuam na área possam continuar exercendo as suas funções, desde que comprovem que já trabalhavam antes da aprovação da PEC.
Único a falar contra a proposta, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que o diploma foi instituído por decreto da ditadura que perdeu sua razão de existir.
"O Senado quer colocar pela janela do ordenamento jurídico brasileiro uma norma que o Supremo expulsou pela porta. É tentativa de burlar uma decisão do STF que colocou a norma fora do ordenamento jurídico nacional."
Para o senador Wellington Dias (PT-PI), a PEC é a garantia de que o profissional deve "assumir a responsabilidade" profissional. "Naquilo que é específico, típico do jornalista, o jornalista. Assim como o que é específico do médico é feito pelo médico."
Autor da proposta, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) nega que a PEC tenha o objetivo de confrontar a decisão do STF: "Nossa Carta Magna tem como princípio fundamental o direito do ofício e profissão. É preconceito colocar uma profissão à margem da lei, o único profissional que não tem o seu direito reconhecido".
Com Folha de S.Paulo


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

PSD é formado basicamente por deputados sem trajetória política de destaque

São 48 deputados em exercício e sete licenciados. É a quarta maior bancada na Câmara, atrás apenas de PT, PMDB e PSDB. Será com eles que o governo terá de negociar nos próximos anos para aprovar qualquer projeto de peso.

Mas os parlamentares do recém-nascido PSD são, em grande parte, uma massa de ilustres desconhecidos, sem trajetórias políticas de destaque ou projetos de lei significativos. A maioria, 28, está no primeiro mandato e os outros estão no exercício do segundo mandato, já que poucos passaram pelo crivo das urnas mais de duas vezes.

A bancada é formada principalmente por empresários , 38 no total, pouco afeitos ao dia a dia do Congresso. Apenas um deputado da legenda figura na lista dos 100 “cabeças” do Congresso, feita anualmente pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Trata-se de Eduardo Sciarra (PR), eleito com apenas um voto, que ele garante não ser dele próprio. “Nem sabia dessa votação”, defende-se.

Sciarra, que está em seu terceiro mandato, deixou o DEM após uma frustrada disputa pela liderança com o atual líder ACM Neto (BA). No início do ano, a contenda lhe rendeu uma derrota de 27 a 16 votos. Foi quando decidiu debandar. “Se eu tivesse ganho essa disputa, estaria hoje no DEM e o grupo do ACM Neto, possivelmente, estaria fora”, afirma o deputado, destacando que queria um partido “que não tivesse caciquismo e não tivesse dono”.

Agora que deixou a oposição, adota o tom pragmático que caracteriza o novo partido. “Somos independentes, não teremos aliança com o governo. Ser de centro-direita não é problema, o PP e o PMDB são mais de direita do que o PSD e compõem a base do governo. A questão ideológica hoje ficou de lado. Vale o pragmatismo”, pontua, ecoando o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, fundador e presidente do partido.

Entre os jovens do partido, o deputado Fábio Faria (RN) é um dos que evitam falar em ideologia. Uma pesquisa com seu nome no Google rende fotos suas cercado de celebridades, muitas delas constando de sua lista de conquistas amorosas, como as atrizes Priscila Fantin e Letícia Birkheuer e as apresentadoras Adriane Galisteu e Sabrina Sato. Sua atuação como parlamentar só foi notícia ao se envolver no escândalo das passagens aéreas na Câmara, quando se descobriu que Fábio havia demonstrado seu amor por Galisteu pagando com verba da Casa passagens de ida e volta para a namorada e a sogra.

Casamento

Outro a desfilar nas colunas sociais é o empresário da noite paulistana Guilherme Mussi (SP). O deputado teve seu casamento em 2008, com a herdeira da loja de luxo Daslu, Luciana Tranchesi, aclamado por revistas de fofoca como “a cerimônia mais badalada dos últimos tempos no high society paulistano”. A festa, na Villa Daslu, para 1,3 mil convidados, teve champanhe Taittinger Brut Prestige Rosé, a R$ 270 a garrafa. Mas a união durou pouco mais de um ano. De lá para cá, após breve namoro com uma socialite de São Paulo, Mussi submergiu do noticiário de celebridades, a exemplo de sua atuação parlamentar.

A ala jovem do PSD também tem seu representante no Rio de Janeiro. O deputado Felipe Burnier é um típico menino do Rio. Com sobrenome político, ele é filho do ex-prefeito de Nova Iguaçu Nelson Burnier, frequenta a praia da Barra da Tijuca e usou um funk como jingle da campanha de 2010. Considera-se uma “pessoa do bem”, conforme seu perfil no Facebook, e adora fazer novas amizades. “Vivo a vida intensamente, não me arrependo de nada que tenha feito, somente do que ainda não fiz. Amo a vida!!!”, é a mensagem na comunidade virtual. O jeitão “bon vivant” deu o tom de um projeto enviado no ano passado à Câmara. Burnier propôs que todos os dias de jogos do Brasil na Copa de 2014 sejam feriados nacionais. “Quero mais é que tenha feriado e que o Brasil seja campeão”, exalta.

Problemas na Justiça

Há também no PSD quem tenha problemas com a Justiça. Carlos Souza (PSD-AM), que esteve em cinco partidos nos últimos 20 anos, foi preso em 2009 quando era vice-prefeito de Manaus. Ele responde a processo por associação ao tráfico de drogas e é suspeito de ter encomendado a morte de traficantes. Ele é irmão do falecido deputado estadual Wallace Souza, acusado de ser o chefe de uma quadrilha que comandava o comércio de drogas no Amazonas e que assassinava traficantes para aumentar a audiência de um programa de TV apresentado pelos irmãos Souza. Segundo denúncia do Ministério Público, em um caso que ganhou repercussão internacional, Wallace aproveitava “informações privilegiadas” sobre quem ia ser morto para exibir os crimes consumados em seu programa policial televisivo, o Canal livre, e subir a audiência.

Informações do Correio Braziliense.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

PT com Maluf em São Paulo e com Laert em São João


Uma das cenas mais marcantes neste início de campanha eleitoral foi sem dúvida a foto do presidente mais popular do país nas últimas décadas com o político mais corrupto de toda a história política do Brasil.

Como disse a ex-prefeita Luiza Erundina, a primeira mulher e nordestina eleita para ocupar a prefeitura de São Paulo, em 1988, em seu artigo, “A origem da barganha eleitoral no Brasil” publicado na Folha de S.Paulo:
“Alguns dias após o encontro do ex-presidente Lula com o deputado Paulo Maluf, nos jardins da mansão da Rua Costa Rica, na capital, para selar o apoio do PP a Fernando Haddad, candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, você já deve ter se perguntado: por que um fato habitual na nossa vida política, a aliança entre partidos com origens, projetos e compromissos antagônicos, causou tanta perplexidade e indignação da maioria dos brasileiros?”.

É que, desta vez, do modo como se deu e pelo simbolismo que expressou, os limites do razoável e do tolerável foram extrapolados. Acho que se esqueceram do passado e da luta contra o estilo político de Paulo Maluf e o que ele representa, comentou Erundina.

Outra lição que se poderia tirar do lamentável episódio: colocar na agenda da sociedade o tema da reforma política e mobilizar forças sociais e políticas para pressionar o Congresso a aprovar uma reforma política que não se restrinja a simples mudanças nas regras eleitorais, como tem ocorrido, mas que repense o sistema político como um todo.
 
Aqui em São João, muitos estão estarrecidos com a coligação entre o partido do ex-prefeito Laert, o PSD, e o PT, como se em um passe de mágica o PT local esquecesse o passado recente quando combateu as grandes polemicas condutas do governo Laert (1997 – 2004), o recorde de desemprego na cidade. A fuga de empresas para cidades vizinhas, o grande aumento do IPTU elevando o valor em mais de 300%, o caso do atraso no envio pelo executivo para a Câmara Municipal da cobrança de 5% de todo o valor do pedágio para os cofres da prefeitura, o que causou um prejuízo de um milhão de reais para a cidade.
 
Sem deixar de citar o tenebroso caso da administração de Laert com a Viação Santa Cruz, que todos os líderes políticos da cidade sabem. Nenhum gesto é tão poderoso e capaz de impactar tanto a opinião pública quanto aquele manifestado publicamente por figuras emblemáticas que todos conhecem na cidade.

E traduzindo tudo isso pelo jeito mais popular na linguagem simples do nosso povo, essas coligações parecem mais filhote de “tatu com cobra”, ou ainda para os mais céticos, o cruzamento que apareceu recentemente na internet, “canguru com rato”.

 

terça-feira, 26 de junho de 2012

Coronel reformado Brilhante Ustra é condenado a pagar R$ 100 mil por tortura

O coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, foi condenado a pagar indenização de R$ 100 mil por ter participado e comandado sessões de tortura que mataram o jornalista Luiz Eduardo Merlino em 1971, durante a ditadura militar.

Ustra terá que pagar R$ 50 mil a Angela Maria Mendes de Almeida, ex-companheira de Merlino, e o mesmo valor a Regina Maria Merlino Dias de Almeida, irmã do jornalista, por danos morais.
A decisão foi publicada ontem (25) e assinada pela juíza de Direito da 20ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, Claudia de Lima Menge. Merlino foi membro do Partido Operário Comunista (POC) e da Quarta Internacional. Foi preso em 15 de julho de 1971 e levado para a sede do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi).

Na época, o DOI-Codi era comandado por Ustra, onde Merlino foi torturado por cerca de 24 horas e morto. O advogado de defesa do coronel, Paulo Alves Esteves, disse que irá recorrer da decisão, com base na Lei da Anistia. “Quem discorda da decisão não sou eu, é a Lei da Anistia”.

Na sentença, a juíza justificou a decisão. “Evidentes os excessos cometidos pelo requerido [Brilhante Ustra], diante dos depoimentos no sentido de que, na maior parte das vezes, o requerido participava das sessões de tortura e, inclusive, dirigia e calibrava intensidade e duração dos golpes e as várias opções de instrumentos utilizados”.
“Mesmo que assim não fosse, na qualidade de comandante daquela unidade militar, não é minimamente crível que o requerido não conhecesse a dinâmica do trabalho e a brutalidade do tratamento dispensados aos presos políticos. É o quanto basta para reconhecer a culpa do requerido pelos sofrimentos infligidos a Luiz Eduardo e pela morte dele que se seguiu”, acrescentou.

Com Agência Brasil

terça-feira, 10 de abril de 2012

São João pode conhecer um novo "meu nome é Laert"

Procuradoria deu parecer contrário a ação do PSD para ampliar a fatia de recursos públicos a que tem direito
Caso essa posição prevaleça, sigla também ficará com tempo de TV minúsculo nas eleições municipais de outubro

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu parecer contrário ao pedido do PSD de receber, já a partir deste ano, uma maior fatia dos recursos públicos destinados aos partidos políticos.

A sigla criada em 2011 pelo prefeito Gilberto Kassab quer ter direito a verbas do Fundo Partidário proporcionais aos votos recebidos nas eleições de 2010 pelos políticos de sua atual bancada.

De acordo com o parecer enviado por Gurgel ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os votos obtidos por seus filiados devem, porém, ser computados aos partidos dos quais eles faziam parte em 2010, quando foram eleitos.

"A despeito de constituir a terceira maior bancada [da Câmara], com 52 deputados federais, o Partido Social Democrático, criado somente em 27/9/2011, ainda não se submeteu ao teste das urnas, não participou das últimas eleições", diz o parecer.

O documento representa a posição do Ministério Público sobre o tema, que ainda será julgado pelo TSE, o que não tem data para acontecer. O tribunal pode decidir a questão de forma diferente.

O julgamento é fundamental para definir o peso que a sigla de Kassab terá nas eleições municipais de outubro.

Isso porque a maior parte do tempo da propaganda eleitoral e 95% dos recursos do Fundo Partidário são distribuídos levando-se em conta o desempenho dos partidos nas eleições para a Câmara.

Se o TSE abarcar a tese do PSD, o partido receberá cerca de R$ 1,6 milhão por mês e terá direito a um bom tempo de TV, o que lhe dará força para costurar alianças.

Se sofrer uma derrota na Justiça, porém, o PSD fica com apenas R$ 18,5 mil por mês de Fundo Partidário e não terá direito a agregar tempo de TV às alianças que compuser.

O PSD quer fazer valer a tese de que os seus filiados levam consigo os votos que receberam em 2010. Segundo a sigla, esse raciocínio é coerente com a regra que permite ao político abandonar seu partido, sem punição, para fundar outra legenda.

Em nota, o partido disse que a Procuradoria-Geral foi "convencional" e "não avançou a ponto de enfrentar a omissão da legislação a respeito do surgimento de um novo partido".

Em São João da Boa Vista, o pré-candidato a prefeito pelo PSD, Laert Teixieira, pode ser o novo Enéas, devido ao pouco tempo na TV, se confirmarem as interpretações do Ministério Público.

Com a Folha de S.Paulo

terça-feira, 27 de março de 2012

Campanha da CUT divide e enfraquece o movimento sindical

É difícil imaginar iniciativa mais inoportuna para o movimento sindical que a campanha contra a contribuição sindical lançada pela CUT na segunda-feira, 26, em Campinas (SP). A proposta, dotada de inegável viés liberal, é polêmica e exclusivista. As outras centrais com maior representatividade entre os trabalhadores e reconhecidas pelo Ministério do Trabalho (Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central e CGTB) defendem a contribuição, que corresponde ao desconto anual de um dia de trabalho dos assalariados, e repudiam a atitude cutista.

Não pretendo neste espaço entrar no mérito da concepção da CUT sobre o tema. Comungo, com ampla maioria dos sindicalistas brasileiros, a convicção de que o fim da contribuição compulsória vai enfraquecer os sindicatos e, por consequência, o movimento social. O problema maior é a (in)oportunidade política da campanha, que evidentemente divide as centrais e, com isto, reduz a força e o protagonismo da classe trabalhadora na vida nacional.

O Brasil e a crise mundial
Vivemos um momento singular da história humana, no mundo e no Brasil, marcado pela maior crise do sistema capitalista desde a Grande Depressão em 1929 e a franca decomposição da ordem imperialista fundada após a 2ª Grande Guerra sob a hegemonia dos Estados Unidos. O Brasil não está à margem da crise, que contribui para a desaceleração da nossa economia, comprometendo o emprego e os salários dos que trabalham, e impulsiona a desindustrialização.

A nação se defronta com o desafio e quem sabe a oportunidade de promover transformações sociais mais profundas para sanar males estruturais da nossa sociedade e contornar as ameaças decorrentes da crise mundial do capitalismo. Ganha força a necessidade de realizar mudanças na política macroeconômica, ainda hoje ancorada no tripé conservador da austeridade fiscal, juros altos e câmbio flutuante, uma herança da controvertida Carta aos Brasileiros de junho de 2002.

Grito de Alerta
A mobilização popular que as centrais realizam através do Grito de Alerta contra a desindustrialização, em aliança pontual com empresários do setor produtivo, vai nesta direção e merece todo nosso apoio. Através dela também podemos e devemos abrir caminho para objetivos maiores, resgatando a agenda da 2ª Conclat por um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento com Valorização de Trabalho e Soberania.

É nosso dever realçar as bandeiras imediatas e históricas da classe trabalhadora no bojo do novo projeto nacional, associando-as ao fortalecimento do mercado interno e à melhor distribuição da renda nacional. É o caso, entre outras, da redução da jornada de trabalho sem redução de salários, reforma agrária e fortalecimento da agricultura familiar, coibição da demissão sem justa causa, fim do fator previdenciário, reforma tributária progressiva e integração solidária dos povos e nações latino-americanos.

Desenvolvimento com valorização do trabalho
Transparece na crise a necessidade de aprofundar o processo de mudanças e transitar para um novo projeto de nação. A história nos ensina que não é possível alcançar tal objetivo sem grandes mobilizações e lutas. Por isto, é indispensável elevar a consciência e o protagonismo da classe trabalhadora na vida política nacional. Porém é muito difícil senão impossível conseguir isto sem uma sólida unidade do movimento sindical.

Na atual conjuntura, a campanha da CUT é um grave erro histórico, pois desvia a atenção dos trabalhadores das questões principais da pauta nacional e elege como prioritário um tema que, além de secundário, divide e enfraquece os sindicatos. Objetivamente, independentemente das vontades individuais e dos discursos, isto faz o jogo das forças conservadoras e de direita.

Nossa expectativa é que os dirigentes cutistas façam uma reflexão crítica e autocrítica sobre o assunto e tenham a sensatez de compreender os prejuízos políticos que a ênfase na ação diversionista causa ao sindicalismo nacional e à classe trabalhadora, pois queremos a CUT ao lado das outras centrais na árdua batalha para concretizar a agenda da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).

Vagner Gomes - presidente nacional da CTB

quinta-feira, 1 de março de 2012

CTB lança campanha em defesa da unicidade sindical

Por sindicatos fortes e representativos
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) lançou oficialmente, nesta quinta-feira (1º), uma campanha inédita, de abrangência nacional, em nome da unicidade sindical.
A partir da publicação de uma série de materiais de comunicação, como anúncios em jornais, outdoors, publicidade em ônibus, na internet e nas redes sociais, a Central espera promover um debate a respeito do fortalecimento do movimento sindical e da classe trabalhadora.
“Na condição de uma central sindical classista, sentimos que era necessário promover esse debate. No entanto, entendemos que esse debate não deve se restringir à unicidade versus pluralidade. Precisamos ir além”, afirmou Wagner Gomes, presidente da CTB.
A campanha tem como destaque a bandeira da unicidade sindical, mas ela está permeada por um mote muito claro: a necessidade de o Brasil alcançar um padrão mais elevado de desenvolvimento, a partir da valorização do trabalho e da distribuição de renda.
A partir dessa premissa, a CTB decidiu direcionar sua campanha aos dirigentes sindicais de todo o país. Para Eduardo Navarro, secretário de Imprensa e Comunicação da Central é preciso se contrapor de uma maneira firme em relação àqueles que lutam contra a pluralidade e a divisão dos trabalhadores.
“A CTB traz a público esta campanha em defesa da unicidade sindical como um grito preso na garganta. São muitos os que tentam dividir a classe trabalhadora, como o DEM e o PSDB, além de centrais sindicais equivocadas, entre outros. Os trabalhadores exigem sindicatos fortes e estão imbuídos da importância de financiarem sua própria organização”.
Sindicatos fortes
A CTB, desde sua fundação, defende a manutenção do Artigo 8º da Constituição Federal, que, entre outros pontos importantes, garante a unicidade e a contribuição sindical. Sua posição é clara: a unicidade é uma proteção legal e um freio para a fragmentação dos sindicatos, ao garantir uma única organização por base territorial.
"Um sindicato forte não pode ser dividido. E, para que seja forte, precisa ser custeado pela classe trabalhadora, por meio da contribuição sindical”, defende Wagner Gomes.
Participe da campanha!
A partir de 1º de março, é importante que todos os sindicatos filiados à CTB participem dessa discussão sobre a unicidade. Isso pode ser feito por meio da distribuição de materiais em cada base.
Além disso, todos podem participar dessa discussão por meio das redes sociais na internet. Basta curtir no Facebook a página da Unicidade Sindical, seguir o perfil da Campanha no Twitter (@unicidadectb) e acompanhar o canal de vídeo no YouTube (Unicidade Sindical). Se preferir, envie sugestões para o endereço unicidadesindical@portalctb.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Participe!

Nome e sobrenome: Chen Libertadores

Escolha o apelido do novo atacante do Corinthians
Chen, Zizao, Zizão ou Cheng? O apelido grafado na camisa do meia-atacante chinês do Corinthians será escolhido por torcedores em uma votação no site oficial do clube. Questionado sobre o reforço nesta terça-feira, o técnico Tite se atrapalhou.
"Quem?", perguntou imediatamente o comandante, ao ouvir que "Zhizhao" - nome que agora só será escrito sem h - está chegando.
Já ciente de que o assunto era a contratação do asiático, Tite mostrou que as dificuldades encontradas por ele serão maiores do que a incompatibilidade do idioma. "A linguagem da bola é universal. O gesto vai valer mais do que qualquer coisa", sorriu o chefe, que espera ter mais problemas para conter a velocidade do atleta.
"Chinês e japonês têm é velocidade. Aqui, o jogo é bastante pensando. O garoto da base que vai para o profissional, por exemplo, sente um pouquinho isso porque pensa que é só correr. Eu senti isso como atleta. Talvez o obstáculo seja essa intensidade, esse jogo mais pensado", analisou.
Tite disse saber que a contratação foi feita pelo departamento de marketing para aumentar a visibilidade do clube no poderoso mercado chinês, mas avisou que a diretoria não terá o poder de exigir a escalação do jogador.
A apresentação de Chen, que vai passar por um período de recondicionamento físico antes de treinar com os novos companheiros, será na quinta-feira, às 13 horas, no anfiteatro do Parque São Jorge. É provável que ele receba a camisa número 200, em referência aos dois séculos da imigração chinesa no Brasil , completados neste ano.

Autor: Fellipe Lucena, especial para a GE.Net São Paulo (SP)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O Bulldog que age como um poodle

Serra chama o encantador de cães para controlar Kassab
Serra está tendo problemas em controlar (o trocadilho foi intencional) o seu cãozinho de estimação. Kassab é um obeso bulldog que mantém péssimos hábitos: avança na comida dos outros, revira lixeiras, urina na casa inteira e na propriedade alheia, depreda o patrimônio público, enfim… um desastre. Sabendo da gravidade da situação, Serra não viu outra alternativa, senão recorrer a Cesar Millan, conhecido como “o encantador de cães”.

Após levar Kassab para passar algumas semanas em seu centro de reabilitação de cães, Cesar, pela primeira vez na vida, foi vencido: “apesar de aparentar ser um cão calmo e submisso, não consegui controlar a voracidade e a gula de Kassab por poder.” Diante do fracasso, Cesar disse que esta será a última temporada de O Encantador de Cães e prepara um retiro espiritual para rever conceitos. “Todo o sucesso que obtive na vida foi reabilitando cães e treinando pessoas, mas Kassab e Serra me provaram o contrário”, disse ele, desolado.

Com Trágico e Cômico do JT

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Mais uma estrela da quitanda

Depois da mulher Melancia, Mamão, Moranguinho, Melão, agora a Mulher Mandioca
O eletricista João Oliveira da Silva, de 29 anos, afirmou ter ficado surpreendido ao colher uma mandioca um tanto quanto diferente no quintal de sua residência, na cidade de Vila Rica, a 1.276 quilômetros de Cuiabá. O que chamou atenção de João e de muitos moradores da cidade é que a raiz nasceu em um formato diferente que, segundo ele, se parece mais com o corpo de uma mulher. A colheita foi feita na última terça-feira (7).
João Oliveira contou que sempre plantou mandioca em seu quintal, mas que nunca colheu nada com este formato antes. “Sempre plantei em minha casa, mas uma colheita nesse formato foi a primeira vez. Eu fiquei enrolando 30 dias para retirar a mandioca, quando resolvi colher eu me surpreendi, até fiquei assustado”, relatou ao G1.
O eletricista disse ainda que a mandioca virou a atração da região. De acordo com ele, muitos vizinhos, amigos e parentes estão indo até a sua na casa para ver o formato inusitado da mandioca. “Muitas pessoas estão vindo aqui em casa, até políticos e a polícia”, destacou.
Por conta do atrativo, João contou que não pretende comer a mandioca e que vai deixá-la como um objeto para visitação em sua casa. “Não é todo dia que achamos uma mandioca desse formato e eu não pretendo comê-la.Vou deixar para quem quiser ver e tirar foto”, pontuou. Além disso, ele disse que acabou colhendo nesta quinta-feira (9) mais duas mandiocas parecidas com uma pessoa.
Explicações
“Não é normal. A mandioca pode ter tido um distúrbio fisiológico em decorrência de uma praga. O solo também pode ter influenciado no formato da raiz. Geralmente em solos mistos [argiloso com arenoso] a mandioca cresce mais, mas já no solo argiloso elas tendem a não se desenvolver bem”, explicou.

Com o G1

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Só vejo a justiça abaixo dos meus olhos


O nariz do Alckmin é aquele tipo de característica que facilita o trabalho de qualquer cartunista. Não é apenas um traço marcante na hora de caricaturá-lo, ele também serve para construir metáforas e analogias. Um exemplo? Quando subiu o preço dos pedágios, veja o que aconteceu com a napa do nosso estimado governador. Agora, diante de tantas demonstrações de truculência e despreparo da PM — primeiro na USP, depois na cracolândia e agora em São José dos Campos —, temos mais um exemplo de charge-metáfora.

Com Trágico e Cômico do JT

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Jair Bolsonaro poderia amparar os colegas de farda

Casal de sargentos que assumiu homossexualidade diz não se sentir seguro e quer deixar o Brasil
O casal gay Fernando Figueiredo e Laci de Araújo quer deixar o Brasil por causa das ameaças que recebe desde 2008, ano em que os dois sargentos do Exército assumiram publicamente a homossexualidade.
Eles entraram com um pedido de ajuda na Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) para obter segurança internacional, segundo o site Congresso em Foco.
Além das ameaças, Figueiredo e Araújo temem a crescente onda de crimes de caráter homofóbico que vem tomando o País. Eles se consideram visados por terem assumido a homossexualidade na mídia e por serem militares.
Eles dizem ter desistido de lutar pelos direitos nos órgãos públicos brasileiros e que a vontade de sair do País é para garantir "uma vida normal". Segundo eles, quem os ameaçou de morte continua a trabalhar no governo brasileiro e, por isso, questionam como pode haver uma solução.
A denúncia contra o Brasil à OEA foi feita em maio passado, com base nos problemas que a dupla enfrentou dentro do Exército. Araújo e Figueiredo dizem não ter preferência por nenhum país específico para viver, desde que o local seja seguro e aceite a relação deles.
O Exército preferiu não se manifestar sobre o assunto.

Com o Estado de S.Paulo

Tucanos ficam na defensiva