quarta-feira, 15 de maio de 2013

Dia 15 de maio, é o 65 ºaniversário da Nakba

Hoje, dia 15 de maio, é o 65 ºaniversário da Nakba. Anualmente, nosso povo realiza manifestações nesta data, e a Frente Popular para a Libertação Palestina reafirma a sua rejeição ao reassentamento forçado dos palestinos e rejeita o chamado Estado judeu, e que o direito de retorno é um direito inalienável e natural, humano, político e jurídico, individual, coletivo e sagrado, que não tem prazo prescricional e que é inegociável, garantido por leis e pelo direito humanitário internacional e direitos nacionais. 

A Frente Popular considera que a "catástrofe" de nosso povo é o resultado natural da implementação do projeto sionista sobre a terra e nação que não poderia ter sido alcançado sem a cumplicidade e conspiração colonial britânica e norte-americana, que existe ainda até hoje.
 
Por isso, é necessário instalar e confirmar o direito de retorno de nosso povo e compensação por danos a ele, aos palestinos de outras gerações, as suas terras e suas instituições, em conformidade com a lei Internacional e as resoluções de legitimidade internacional, em especial a Resolução 194, segundo a qual a Inglaterra, os Estados Unidos e a União Europeia deveriam admitir suas responsabilidades pelos danos ao nosso povo, pela opressão, injustiça e destruição história. São responsáveis pelos prejuízos na histórica, política e moral, pelo crime de século que tem sido perpetuado contra o nosso povo. 

Na visão da Frente, as declarações de ontem da delegação de chanceleres árabes em Washington para alterar o que se chama de pequenos ajustes nas fronteiras às vésperas do aniversário da Nakba é a continuação do papel de cúmplice que adotam historicamente, e a situação traz tristeza e indignação, uma vez que revela que alguns países árabes ainda estão viciados em implorar e seguir a posição norte-americana, e se enquadra no âmbito de concessões generosas e gratuitas, e quem paga por isso é o nosso povo, como um reflexo dos seguidores de negociações de Madrid - Oslo e que se chama a iniciativa árabe.

As políticas de ocupação, colonização, bloqueio, detenções, assassinatos, judaização, expulsão e crimes de guerra praticados contra a terra, o homem e os santuários pelas terras palestinas, desde a Galileia e o Triângulo até Negev, Jerusalém e o Vale do Jordão, tratam-se de um comprimento real da estratégia do sionismo com base na lei da selva, violência, terrorismo e negação dos direitos do povo palestino, principalmente pelos direitos inalienáveis de retorno e autodeterminação e pelo direito de um Estado independente. O cenário histórico e atual na Palestina representa um modelo de racismo baseado em políticas de Apartheid.
 
A Frente Popular apela para que abandonem os círculos de negociações, que são articulados visando soluções bilaterais e geralmente a partir de promessas do governo dos EUA. Também apela para abandonar os interesses individuais, as pressões externas, e para que se inicie uma implementação imediata do acordo de reconciliação como fim de organizar a casa palestina sob o modelo democrático e assim salvar a identidade nacional de nosso povo. Isso, por meio de uma estratégia firme que vise a uma nova politica nacional e social, que possa mobilizar as forças e os aliados de luta pelo nosso povo.
 
É pensando nessa estratégia que poderemos trazer uma liderança unificada nacional comprometida com o direito da resistência, com o objetivo de derrotar a ocupação, os assentamentos e pela libertação dos prisioneiros. Comprometida em conquistar os direitos inalienáveis de nosso povo, começando por um Estado independente com plena soberania incondicional, com sua capital em Jerusalém. Comprometida para que se inicie a construção de um caminho para um Estado laico democrático na Palestina, e que possa ser amanhã mais que um sonho, mas uma realidade.

Frente Popular para Libertação da Palestina

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Mais de 3 mil brasileiros estão presos no exterior

Pelo menos 3.078 brasileiros estão detidos no exterior. O Ministério das Relações Exteriores informou à Agência Brasil que a maioria foi presa na Europa – 1.133. Com informações dos mais de 200 postos da rede consular até dezembro de 2012, o Itamaraty mapeou os casos.

Vários crimes são atribuídos aos brasileiros, como fraude, tráfico de drogas, agressão sexual e furtos, e variam de acordo com cada continente.
Dos 3.078 brasileiros presos no exterior, 2.260 são homens e 452 mulheres. Os demais 366 não tiveram o sexo divulgado. Os casos de detenção fora do Brasil são acompanhados pelos serviços consulares, por intermédio de orientações e instruções específicas. Uma das situações recentes é a detenção de 12 brasileiros em Oruro, na Bolívia.

Na Bolívia, 12 torcedores do Corinthians são acusados de participação na morte do estudante Kevin Espada, de 14 anos, em fevereiro. Espada foi atingido por um sinalizador durante partida de futebol e acabou morrendo. Os brasileiros negam envolvimento no caso. Cada situação é analisada individualmente, segundo as autoridades brasileiras, mas em geral o esforço é para que os detidos cumpram pena no Brasil.

Na Europa, há 363 brasileiros presos na Espanha, 280 em Portugal, 213 na Itália, 108 na França, 77 no Reino Unido, 48 na Alemanha, 14 na Bélgica, oito na Suíça, seis na Grécia, cinco na Suécia, três na Hungria e o mesmo número na Noruega, um na Áustria, um no Chipre, um na Dinamarca, um na Finlândia, e um na República Tcheca.

Na América do Norte, há 802 brasileiros detidos, dos quais 796 estão nos Estados Unidos, quatro no México e dois no Canadá. Na América do Sul, são 757 brasileiros presos. Só no Paraguai há 217 detidos, 177 na Bolívia, 99 na Guiana Francesa, 63 no Uruguai, 57 na Argentina, 33 na Colômbia, 32 no Suriname, 29 na Venezuela, 20 no Chile, 20 no Peru, nove na Guiana e um no Equador.

Na Ásia, há 314 brasileiros detidos, dos quais 308 no Japão, três na Indonésia, dois na China e um na Índia. Na África, são 43 brasileiros, dos quais 37 na África do Sul, três em Cabo Verde, dois no Senegal e um em Moçambique. Na Oceania, há cinco brasileiros presos, dos quais três na Austrália e dois na Nova Zelândia.

Na América Central, há 12 brasileiros presos: seis no Panamá, dois em Honduras, um nas Bahamas, um em El Salvador, um na Nicarágua e um na República Dominicana. No Oriente Médio, são 12 brasileiros – cinco nos Emirados Árabes Unidos, três em Israel e o mesmo número na Jordânia e um na Arábia Saudita.

Agência Brasil

terça-feira, 7 de maio de 2013

Servidores da Educação e Saúde deflagram greve em SP

Servidores públicos da educação estadual, que estão em greve há quase um mês e os funcionários da saúde, contrários ao projeto de privatização do hospital do Servidor do Servidor Público.

Em greve desde o dia 19 de abril, os professores também deixam claro que os problemas que a educação pública enfrenta emana justamente da raiz do projeto que cada vez mais desresponsabiliza o Estado na garantia de direitos básicos e estruturantes da sociedade.

Os professores continuam em estado de greve e devem decidir na próxima sexta-feira (10), sobre os desdobramentos da paralização. Entre as principais reivindicações da categoria estão a reposição das perdas salariais acumuladas desde fevereiro de 1998 (36,74%); reajuste imediato de 13,5% (2% agora propostos, mais 5% referentes à parcela do reajuste não paga em 2012, mais 6% já assegurados pela Lei Complementar 1143/2011).

Faz parte da pauta também a implantação da jornada do piso de no mínimo 33% para preparação de aulas e formação, a extensão da forma de contratação, direitos e condições de trabalho do professor da categoria ”F” para o professor da categoria “O”.

Os manifestantes não abrem mão de igualdade de direitos para todos os professores,
indiscriminadamente. “É preciso manter a firmeza e convicção de que nossos reivindicações são justas e é por isso que essa greve está se sustentando, por isso temos que pressionar todos os responsáveis, do governador, ao secretário estadual de gestão, para a incorporação dos professores da categoria “O” no mesmo esquadro de direitos da categoria “F””, defendeu Francisca Pereira da Rocha, vice-presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo).

Os servidores da saúde convocaram uma assembleia geral para o próximo dia 10 de maio, que será realizada na quadra do Sindicato dos Bancários. A categoria exige que avance a regulamentação da jornada dos trabalhadores administrativos, o reajuste salarial de 32,2% de reposição das perdas salariais de 2008 a 2012 e o aumento do vale refeição, que é de R$ 8,00 e é conhecido entre os funcionários como “vale coxinha” para R$ 26,22.

“O acordo entre o governo do estado e o sindicato é de 1997. No ano passado, o governo criou um grupo de trabalho para encaminhar o projeto da regulamentação das 30 horas e até agora está parado na Casa Civil. Essa demora tem gerado conflitos com a direção de unidades e hospitais que tentam resolver sua falta de pessoal pressionando pelas 40 horas”, divulgou o SindSaúde.

De São Paulo,
Ana Flávia Marx



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Brasil teve mais impunidade a assassinos de jornalistas

Brasil é terceiro do mundo em número de jornalistas mortos
A organização Comitê para a Proteção de Jornalistas destacou em seu relatório anual “crescentes taxas de impunidade” de assassinos de jornalistas no Brasil, na Somália e no Paquistão.
 
O Brasil foi listado em 10º lugar em um levantamento de nações onde mais ocorrem mortes de jornalistas e os responsáveis não são punidos.

O ranking foi elaborado com base em um levantamento que levou em conta assassinatos ocorridos entre 2003 e 2012 cujos criminosos não foram condenados. Apenas países onde ocorreram mais de cinco crimes foram considerados, por isso somente 12 nações aparecem na lista.

O Brasil contabilizou nove casos e uma média de 0,04 casos por milhão de habitantes. O resultado indica uma piora em relação ao ranking do ano anterior, quando o país figurava no 11º lugar, com um índice de 0,02 casos.

Iraque

O país considerado mais perigoso para o trabalho jornalístico foi o Iraque, com 93 casos e uma média de 2,8 assassinatos de jornalistas por milhão de moradores.

Em seguida no ranking vieram Somália (23; 2,3), Filipinas (55; 0,5) e Sri Lanka (9; 0,4).

A organização afirmou que o Brasil tem um histórico de violência contra a imprensa, mas os casos vinham diminuindo, enquanto a eficiência para esclarecê-los subia.

Porém, há três anos os assassinatos teriam começado a aumentar novamente. A violência se concentrou em repórteres de meios de comunicação online e blogueiros de cidades pequenas. O ano mais violento foi o de 2012, quando quatro casos foram contabilizados.

Fonte: BBC Brasil