terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O mundo destaca o líder Lula



Em um ano que começou com a maior crise econômica desde 1929, que deixou todos os países, desenvolvidos ou emergentes em situação difícil e com o liberalismo demonstrando suas fraquezas.

Abalou o capital especulativo que gera a falsa robustez financeira, que vai na contra-mão do capital produtivo que fortalece as relações trabalhistas e solidez econômica, e que deixou lideres de todos os continentes atônitos.

O berço do neoliberalismo, os Estados Unidos da América, rasgou a sua cartilha escrita sob o “consenso” de Washington. Até o seu maior orgulho, a indústria automobilística, foi desmascarado quando teve que estatizar a sua maior empresa para salvar da falência a General Motors.

No Brasil o presidente Lula definiu o “Tsunami Financeiro” internacional como “Marolinha”, e foi desacreditado por parte da grande imprensa brasileira que representou sempre o liberalismo, que dependeu sempre das benesses dos governos e principalmente dos governos militares para crescer e sobreviver.

O mundo em poucos dias entrará na segunda década do novo milênio, 2010, e parte da imprensa nacional comandada principalmente por meia dúzia de empresas familiares assistem a imprensa internacional reconhecer a liderança de Lula no mundo.

O presidente Lula foi eleito "o personagem do ano” pelo jornal espanhol El País, um dos mais prestigiados da Europa. Lula encabeça a lista das 100 personalidades ibero-americanas que, segundo o jornal, marcaram 2009.

Semanas depois o presidente Lula é recebido pela Rainha da Inglaterra para receber o prêmio da Chatham House, uma das principais instituições mundiais que analisam questões internacionais, o que, de certa forma, dá a Lula o título de "estadista do ano".

O Instituto Latinobarómetro deu nota 6,4 ao presidente Lula e 7 ao presidente Barak Obama. Lula é o líder mais bem avaliado na América Latina em 2009, diz pesquisa que se fundamenta em questões econômicas nos países das Américas.

Nesse mês de dezembro o jornal Le Monde pela primeira vez em seus 65 anos de história, elegeu a "personalidade do ano" e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o escolhido.

O jornal Frances dedicou fotografia de capa a Lula, acompanhada por um editorial incluindo as razões que levaram o Le Monde a ressaltar a personalidade de Lula.

E na última semana deste ano o jornal mais importante de economia do mundo, o britânico Financial Times elegeu o presidente Lula como uma das 50 personalidades que moldaram a década, e ainda ressaltou que o presidente brasileiro é o líder mais popular do país.

Os jornais ainda destacam que o charme e habilidade política contribuem para sua popularidade, assim como a baixa inflação, programas de transferência de renda e sua ações para enfrentar a crise que fez o Brasil ser um dos últimos a entrar e um dos primeiros a sair.

Nem a aprovação pessoal do presidente Lula na casa dos 80%, a miopia de parte da grande imprensa brasileira, não deixa ver e não quer mostrar o que a midia internacional considera e aponta o presidente brasileiro, "Lula, a personalidade do ano".

domingo, 27 de dezembro de 2009

Nova Lei beneficia entidades culturais e desportivas



O Programa Nota Fiscal Paulista jé existente devolve 30% do ICMS efetivamente recolhido pelo estabelecimento a seus consumidores.

Ele é um incentivo para que os cidadãos que adquirem mercadorias exijam do estabelecimento comercial o documento fiscal.

Os consumidores que informarem o seu CPF ou CNPJ no momento da compra poderão escolher como receber os créditos e ainda concorrerão a prêmios em dinheiro. O que beneficia os proprietários de veiculos.

Um novo projeto de lei de autoria do deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB-SP) foi aprovado e sancionado o que permite incluir nos benefícios do programa da Nota Fiscal Paulista, as entidades culturais e desportivas sem fins lucrativos.

Essa nova lei vai contribuir com entidades que realizam importantes trabalhos junto à sociedade de cada cidade paulista.

Assim o benefício do programa “Nota Fiscal Paulista” ajudará os projetos voltados ao bem estar da população mantida por estas entidades.

Investir em esporte, lazer, e cultura, é investir na inclusão social, além de promover novos talentos, justifica o deputado Pedro Bigardi em sua exposição de motivos que levou a aprovação da lei 13.578, pela maioria na Assembleia Legislativa de São Paulo.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Desejamos que não falte panetone em sua ceia



Desejamos a todos que não falte o nosso panetone de cada dia em sua mesa,talvez você não conheça todos aqui da foto, mas já deve pelo menos ouvir falar de nós.

A esquerda está o senador Marco Maciel, ex-presidente da Câmara dos Deputados no período da Ditadura, e com muito orgulho eterno defensor dos regimes de força.

A sua frente o senador Jorge Burnhausem, o ex-presidente do PFL, nome do nosso partido antes de ser demo, foi com ele que começamos a diminuir de tamanho e representação nas prefeituras e governos estaduais.

Na foto você não vê porque deve estar escondido atrás de alguém, devido ao seu tamanho, ACM Neto como o próprio nome diz, neto do saudoso coronel ACM, de tão trágicas lembranças e especialista em sabotar painel de votação do Senado.

O mais alto a direita e no lugar certo, Ronaldo Caiado que entre outras grandes façanhas foi presidente da UDR, União Democrática Ruralista, aqueles que andam armados em cima de seus cavalos puro-sangue e detestam falar em direitos trabalhistas para os trabalhadores rurais.

Como vocês sabem e veem também adoram botar fogo em extensos canaviais por esse país com a desculpa que é mais barato e mais fácil para colher a cana apesar de contribuir para liberação de gazes poluentes e aquecer o planeta. E não ter que pagar trabalhadores para

Kátia Abreu nossa Senadora não está na foto, nesse dia ela foi para Tocantins assinar a compra de 1.200 hectares de terra que ela tomou com ajuda do governador de Siqueira Campos também do DEM, a bagatela de R$ 8 o hectare.

Para quem não lembra as terras era de um lavrador que morava no local há mais de quarenta anos, a nossa senadora também é defensora dos agricultores. Pedimos desculpas se não entenderam, mas, é assim que negociamos.

Demóstenes Torres está com cópias de uns documentos na mão, são as ações que ele entrou na justiça contra o PROUNI e as cotas raciais , como vocês devem saber nós não somos muito favoráveis ao pessoal que não tem condições financeiras para estudar.

E por falar em ausentes na foto, como era só para os filiados do partido, lamentamos por não estar na foto o nosso maior aliado o governador de São Paulo, José Serra. Mas, no ano que vem estaremos juntos na campanha eleitoral.

A ausência de Serra foi compensada pela presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, grande companheiro do governador e que foi vice-prefeito quando Serra ganhou a eleição para a prefeitura e disse que cumpriria o mandato até o fim.

Por sorte nossa ele, Serra, não cumpriu o que falou e o nosso representante assumiu a prefeitura de São Paulo em pouco mais de um ano.

Na foto aparece também o nosso presidente nacional, Rodrigo Maia, filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia, período em que a violência na cidade maravilhosa chegou a números horríveis.

Quem poderia escrever está mensagem é o que está sentado com o pé engessado cheio de dinheiro proveniente do esquema, panetone na mesa dinheiro no bolso, José Roberto Arruda, o último governador do DEM.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Serra, isso é coisa de rico também


Após escrever a postagem anterior acompanhei a excelente reportagem do Agora, e a foto acima é da matéria que saiu hoje no jornal.

Mostra um bueiro da região oeste da cidade onde estão os bairros considerados da classe média alta e os mais nobres(é assim que classificam fazer o que?) os dados apontam números interessantes.

Na Vila Madalena e em Pinheiros mais da metade dos bueiros estão entupidos e repletos de material descartavel, além de lixo, latas e garrafas, embalagens de papelão para pizza, entre vários dejetos.

Na região da Avenida Paulista, na região dos jardins pude constatar que também existem dezenas de bueiros entupidos até o nível da rua, descendo pela ruas da Consolação, Bela Cintra, Casa Branca, Ministro Rocha Azevedo entre outras.

Os dados que o jornal Agora e os que fotografei pessoalmente demonstram que o governador Serra errou ao dizer que são os moradores da periferia que jogam lixo na rua.

São também os ricos que ele não citou por respeitar o seu eleitorado mais fiel, e para quem governa. Mas, os fatos o desmentem.

Educação não depende de classe social, em todas as classes tem pessoas que sabem que não devem atirar coisas nas ruas, bueiros, córregos ou rios. E tem os que assim se comportam.

Quem comanda a administração da cidade, prefeito Kassab, e do Estado, Governador Serra, precisam andar menos de helicóptero e ver as coisas mais de perto. E falar menos bobagem ao culpar somente uma categoria social.



domingo, 13 de dezembro de 2009

Isso é coisa de pobre, isso não te incomoda?



O orçamento do governo de José Serra previa no começo do ano quase R$ 300 milhões para investimentos em combate a ações antienchentes, depois da última enchente, descobriu-se que não usou a metade dos recursos.

As explicações dos técnicos em urbanização e engenharia da USP apontam que dois motivos foram os causadores das enchentes que pararam São Paulo. Um, a falta da ampliação do programa do rebaixamento da calha e o bombeamento da águas do rio Tietê.

Outro grande fator complicador foi à diminuição da limpeza pública pela prefeitura, Kassab declarou diversas vezes que se gasta muito com a varrição e limpeza de bueiros. Deu no que deu.

Esses desacertos causaram impacto em toda a região metropolitana e atinge principalmente os bairros mais distantes e com menos estrutura. Pronto, acharam uma saída para as explicações.

José Serra não perdeu tempo, culpou o fenômeno climático e a população que mora perto dos córregos e do leito dos rios, Tietê e Pinheiros. Rico não joga coisas no rio. Ninguém encontra uma explicação porque o nível das águas não volta ao normal.

Nem técnicos da Sabesp, do governo estadual e também do municipal, sabem explicar porque sete depois das enchentes 60 mil pessoas ainda estão sofrendo com a água misturada com esgoto dentro de suas casas e nas calçadas.

Imagens das mais de 10 mil casas são colocadas no ar pelos noticiários da TV, a defesa civil tentando fazer o seu papel, a vida de pessoas que lutam para sobreviver são expostas em frente às câmeras, mostrando a situação em que vivem.

Porque ninguém vê esse quadro antes das tragédias, porque os governantes não visitam a periferia, as regiões de risco, antes das tragédias, porque não pensam que medidas como a do prefeito Kassab que gasta mais com publicidade do que limpeza pública e serviços públicos.

As invasões de áreas seriam mais difíceis se houvesse um controle maior e orientação aos moradores temporários de mananciais e encostas de morros.

Uma política habitacional, Serra e Kassab dificultam muito em viabilizar o programa "Minha Casa. Minha Vida" do governo federal.

Basta ver o que acontece na zona sul, perto das represas de Guarapiranga e Billings. Mas, isso é coisa de pobre.

Muitos se questionam em frente às telas vendo a situação dos moradores desses flagelos sociais, e as autoridades responsáveis pelo direcionamento de verbas e recursos não se sensibilizam.

Não podemos esquecer que meses atrás membros do governo Serra diziam que o bolsa-família é na verdade e um bolsa-esmola, coisa de pobre.

Hoje estão dizendo que se eleitos vão amplia-la. Esqueceram o que falaram, eles (os pobres) compram até televisão com o dinheiro do bolsa-família.

O destino dos recursos públicos, as prioridades das ações de um governo distinguem também os políticos, como Serra e Kassab, identificando para quem eles governam, para a maioria ou para apenas parte dela, as elites.

Invasão de áreas, ruas sem asfalto, merenda escolar com alimentos vencidos, transporte escolar, catadores de material recicláveis, morador de rua, crianças nadando em ruas alagadas, baixa renda, entre outros problemas sociais, não faz parte do cotidiano da elite para quem eles governam.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A lei é 1888, eles não viram o papel


Um é deputado federal pelo Paraná o outro é prefeito da cidade de Toledo, Minas Gerais, ambos têm propriedades rurais em Goiás e Roraima.

Ambos são tucanos, o deputado federal Urzeni Rocha (PSDB-RR), e o prefeito de Toledo (MG), Vicente Pereira De Souza Neto (PSDB), e mantinham mais de 50 pessoas em condições sub-humanas de trabalho em suas propriedades.

A plantação da Fazenda do Prefeito era de batata, e os trabalhadores rurais eram transportados de ônibus e depois recebiam os salários com desconto do transporte, em vez de vale transporte, desconto de seus vencimentos.

Não tinham carteira de trabalho e nem cartão da previdência, dormiam no chão e tinham que dividir por conta própria a comida.

Tinham dez minutos para as refeições porque a batata depois de colhida não pode ficar ao sol, dizia o administrador responsável pela fazenda. E não tinham dia de descanso.

Durante o dia, os empregados consumiam a água captada das torneiras do alojamento. Nas frentes de trabalho, não havia água potável nem instalações sanitárias. O mato era usado como banheiro.

Os trabalhadores afirmaram que dormiam no chão e tinham que dividir as despesas com alimentação, e declararam ter passado fome. O alojamento era uma casa velha sem camas, colchões ou roupas de cama.

Na fazenda do deputado com milhares de cabeça de gado os trabalhadores bebiam água do açude, junto com os animais.

O empregador não fornecia equipamentos de proteção individual (EPIs) e a maioria trabalhava descalço ou de chinelos, sem luvas ou chapéus.

Os trabalhadores dormiam em redes ou colchonetes velhos e sujos. A cozinha tinha apenas um fogão de duas chamas e uma mesa improvisada, sendo que os alimentos e panelas eram colocados no chão. Apenas um banheiro e um chuveiro para todos os trabalhadores.

Por essas e outras que a reforma agrária não sai do papel, ou pior, muitos ainda ignoram o papel, "A lei Áurea", que a Princesa Izabel assinou há muito tempo acabando com a escravidão.



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Só se terceirizar o rio Tietê



Os tucanos de São Paulo completam 15 anos no governo do Estado, e além de outras promessas de campanha não cumpridas, o problema das enchentes se agravam sem solução.

Já prometeram acabar com as enchentes nas marginais, principalmente a do Tietê, de dessassorear o leito e córregos que desembocam no rio, fazer a dragagem ao longo do leito.

Todo mundo sabe que uma draga móvel é uma embarcação para desassoreamento dos leitos dos rios e mares, tendo capacidade própria para transportar e bascular os dejetos ou minérios.

O pior dessa história que há quatro anos o governo Alckmin colocou várias faixas nas margens do rio Tietê, com dizeres que anunciavam o fim das enchentes.

Na foto acima dá para ver uma delas, só que São Paulo está parada principalmente por causa do leito do rio que está transbordando.

O forte desses 15 anos de governo tucano em São Paulo entre outras decepções, não é o combate as enchentes, e sim a maior rede de pedágios do país e privatização de empresas estatatais.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Teve que engolir as provas do crime



O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), primeiro-secretário do Senado, tem como uma das principais funções administrar os contratos e quadro de funcionários, e até as "contas paralelas".

O senador declarou recentemente que as duas supostas contas paralelas da Casa na Caixa Econômica Federal, separadas da conta única do Tesouro Nacional, seriam legais.

Os recursos de R$ 3,7 milhões depositados nas contas estariam vinculados ao Prodasen (Sistema de Processamento de Dados do Senado), provenientes de um fundo criado em 1985 pelo órgão.

Heráclito Fortes tem sido citado como um dos principais investigados por supostas ligações com Dantas, acusado pela Polícia Federal de comandar uma organização envolvida em corrupção.

Um dos líderes do DEM, Heráclito Fortes afirmou também que não comenta o trabalho de Luciana Cardoso, filha do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

Luciana Cardoso lotada no gabinete do senador e só aparecia para assinar a folha de presença, disse que ficava em casa porque no gabinete do senador não tinha nada para fazer.

Considerado pela imprensa como um dos remanescentes do coronelismo do nordeste que se recusa a dar informações sobre os desmandos que autorizou na primeira-secretaria do Senado, como o escândalo das passagens aéreas e contratações fantasmas.

Agora teve que tomar uma posição por ser dirigente do partido no caso "Arruda". O senador Heráclito Fortes defende a abertura de um processo disciplinar contra o correligionário e governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.

Ele, no entanto, garante que Arruda terá direito à defesa nas instâncias partidárias caso o processo seja mesmo instaurado. E disse que já contribui com o caso e o DEM.

Assim quando um aluno é flagrado com cola na mão, e acaba engolindo, ou traficante portanto droga e também acaba ingerindo os papelotes, Heráclito disse que já engoliu as provas de caso "Arruda", diversos panetones como mostra a imagem.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Com Kassab alaga até viaduto



Ao comentar o caos que vive São Paulo em um post anterior, sobre os problemas crônicos no trânsito, na limpeza pública e na educação que começou em 2004, na gestão de Serra-Kassab e que foram agravadas nos últimos meses.

Relatei o que os moradores da cidade mais comentam, até a proliferação de moradores de rua por total descaso do serviço de promoção social, que acabou com centros de triagem e abandonou a assistência social.

Um internauta enviou-me um e-mail dizendo que podia haver um exagero de minha parte ao dizer que até um viaduto foi inundado e interditado.

Pois é, meu caro você tem razão em duvidar da informação, você e um monte de pessoas não entenderam até hoje como isso é possível. A foto acima mostra como o caos impera na cidade.

O polêmico minhocão foi inaugurado em 1971, ou seja, há quase 40 anos e pela primeira vez registrou um alagamento em sua extensão a mais de 20 metros do solo.

O Kassab faz coisas que além do internauta, a natureza também duvida.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Coragem Arruda, conta tudo


Depois do que o país viu em vários vídeos, José Roberto Arruda, o ex- provável candidato a vice de José Serra para a presidência da República saiu atirando.

Declarou aos dirigentes do DEM, seu partido que não irá ficar calado e contará até onde chegou a distribuição das propinas nos estados.

Arruda está acuado e segundo seus colegas de partido será expulso até o dia 10 desse mês, chegou a dizer que só recebeu o dinheiro uma vez, as outras não tem imagens, mas gravações comprometedoras.

E que tem defesa para contestar e que ainda foi vítima de uma emboscada elaborada por seus adversários políticos.

O medo que circula na coligação entre os tucanos e demos, é que se Arruda falar acabe respingando na dobradinha que é dada como certa para o ano que vem, PSDB e DEM.

Se realmente o governador pego com a mão cheia de dinheiro proveniente de negociatas entre empresas prestadoras de serviço e o esquema de corrupção que funcionava em baixo de seus olhos possa atingir José Serra.

Primeiro porque era um dos possíveis candidatos a formar a chapa com governador de São Paulo, a provável dobradinha Serra e Arruda.

E depois, por ameaçar em denunciar que a distribuição do dinheiro chegou em São Paulo para a campanha para a prefeitura de Gilberto Kassab, ex-vice de Serra.

A Câmara de São Paulo aprovou um requerimento para ouvir explicações da Uni Repro, uma das empresas citadas no mensalão do DF, sobre os contratos em São Paulo.

Todos estão torcendo para que Arruda fique calado e não concretize suas ameaças. Os tucanos como ocorre com todas as aves estão na muda, sem dar um pio.

Já retiraram até seus representantes da coligação com o governo de Arruda. Uns até já tomaram um banho de arruda para espantar os males que estão por vir.



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Ela tinha medo do Demo



As eleições estão aí, as campanhas eleitorais também, se fizermos um retrospecto para entender certas mensagens de campanhas anteriores poderemos fazer uma analogia dos fatos.

A artista Regina Duarte que em 2002, durante o horário político eleitoral apareceu com uma expressão facial demonstrando temor, quanto ao que poderia ver caso seu candidato não vencesse as eleições.

E viu, ou melhor está vendo, e como uma pitonisa temia ver tudo ser diferente.

O país ter uma das maiores economias do mundo em evolução, com projeção de ser a 6ª maior, do respeito e reconhecimento internacional, tornando-se um dos maiores do mundo em reservas de petróleo.

O país não ser mais devedor do FMI, e sim credor como é hoje, 70% da produção de feijão no país garantido pela agricultura familiar, e não pelo agronegócio de seus fãs.

Mais de 20 milhões de familias deixando a faixa da pobreza, milhares de jovens de origem humilde estudando em universidade, um programa social como o bolsa-família que além de ajudar 12 milhões de famílias carentes movimenta a economia de pequenas cidades.

Tinha medo de saber quanto vale mesmo a Vale do Rio Doce, os R$ 100 bi, e não por aquele preço que foi vendida pelo seu ídolo FHC. Tinha medo de ver mais empresas privatizadas além das 65 vendidas a preço de sucata.

Morria de pavor e sonhava com cenas trágicas, terra engolindo gente, como a cratera do metrô, tudo caindo em cima das pessoas , como as colunas e vigas do Rodoanel, e descobriu que não era pesadelo.

Mas o que ela mais temia não era só que os seus pesadelos se tornassem realidade, como tornou-se, mas a figura do demônio, dos demos que estavam cada vez mais dentro do governo de seus amigos, e agora ao lado de seu candidato preferido, José Serra.

Ela já previa o que seria a dobradinha tucanodemo, mas não queria ver as criancinhas sem panetone no Natal, e cá entre nós, ela tinha todos os motivos para ter medo.


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Antes era botina, agora panetone



O único governador do DEM foi flagrado com dinheiro na mão, em sacos e sacolas e cestas. Um dos prováveis nomes a vice da chapa de Serra, deixou o partido parceiro dos tucanos em alerta.

O DEM e o PSDB desde 1995 estabeleceram uma parceria em todas as eleições. Como todos sabem o DEM, é o ex-PFL, também chamado de Partido da Feira Livre.

E sacos, sacolas e cestas são usados para embalar e carregar os produtos das feiras.

O partido que sempre tratou a política como balcão de negócios, esse gen é antigo, começou na UDN, passou para Arena, mudou para PFL até o atual DEM.

É uma genética muito ruim de voto, só chegou ao poder através de golpes, como o de 1964, e através dos Atos Institucionais do regime militar, AI-1, AI-2, AI-3 até o AI-5, que criavam condições eleitorais para a Arena vencer, o partido oficial dos quartéis.

Entre as armações eleitorais a soma de três legendas garantia a eleição de um dos concorrentes contra um único adversário, do então partido de oposição o MDB.

O PFL que virou DEM vem perdendo espaço político a cada eleição desde 1986. Chegou a ter seis governadores geralmente no nordeste onde os coronéis ainda mandavam. Hoje tem ou tinha um só, o governador José Roberto Arruda.

Arruda que foi líder do governo de FHC e também foi flagrado na fraude do painel de votação, com a armação da votação do Senado em que cassaria o senador Luís Estevão.

ACM também do DEM, comandou a violação do painel, e Arruda renunciou para não ser cassado. E se elegeu governador do Distrito Federal.

A primeira explicação da montanha de dinheiro circulando na campanha para governador foi que o dinheiro era para comprar panetone para os mais necessitados.

A desculpa é esfarrapada, mas no passado foram os introdutores do voto casado, de cabresto, a UDN dava um pé de bota antes da eleição e se o candidato vencesse o eleitor receberia o outro pé.

A explicação da dinheirama é esdrúxula, mas o “modus operandis” é o mesmo.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Os que construiram a vala dos sem nome



O cemitério Dom Bosco, conhecido como cemitério de Perus, foi construído pela prefeitura de São Paulo, em 1971, na gestão de Paulo Maluf.

No início, recebia cadáveres de pessoas não identificadas, indigentes e vítimas da repressão política. Todos eram enterrados sem nome e sem reconhecimento.

Fazia parte de seu projeto original a implantação de um crematório, o que causou estranheza e suspeitas até da empreiteira chamada a construí-lo, tudo muito estranho.

O projeto de cremação dos cadáveres de indigentes, do qual só se tem notícia através da memória dos sepultadores, foi abandonado em 1976. Ano em que os movimentos contra o regime militar começaram a crescer nas ruas.

Os mortos pela ditadura militar foram ocultados pelos assassinos num cemitério de mendigos, indigentes e desconhecidos.

Depois, foram empilhados na vala comum com miseráveis de todo tipo, gente que, em vida, já era desaparecida, mais que política, desaparecida na sociedade.

Os militantes mortos, o sumiço dos corpos foi um prolongamento fúnebre da vida clandestina, de quem lutava por liberdade.

Durante a gestão da prefeita Luiza Erundina, quando descobriram as ossadas, criou-se a Comissão Especial de Investigação das Ossadas de Perus.

Familiares exigiram a transferência das ossadas para o Departamento de Medicina Legal da UNICAMP, pois no IML/SP ainda atuavam médicos legistas que assinaram laudos falsos de presos políticos mortos em tortura, como Harry Shibata.

Muitos foram identificados e tiveram suas identidades reveladas com a confirmação de familiares, poderia ser o local de desova do DEOPS e do DOI-CODI.

O Ministério Público acusa várias pessoas responsáveis pelos órgãos públicos na época, entre elas o então prefeito Paulo Maluf, o delegado Romeu Tuma, e o médico legista Harry Shibata, conhecido por assinar os laudos falsos dos presos mortos durante a ditadura (1964-1985).

As caveiras de Perus, sem nomes apenas com um número, eram caveiras de "desconhecidos", segundo os registros do próprio cemitério que marcaram o episódio como os vivos condenados.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Reclame com seu boneco



Após poucos meses de sua primeira posse, o prefeito Gilberto kassab tem frustrado os seus eleitores.

Não foi reeleição porque Kassab era vice de José Serra que renunciou ao cargo, um ano depois de afirmar que cumpriria o mandato até o fim, foi disputar eleição para governador.

Corte de 30% dos serviços de limpeza pública que deixam ruas e bueiros entupidos, e pior na estação das chuvas.

Qualquer chuva simplesmente para a cidade, sujeira para todos os cantos, até em viaduto teve pontos de alagamento, como no minhocão que chegou a ficar interditado.

Buracos em todas as regiões da cidade, causando enormes prejuízos aos motoristas e colocando em risco nas colisões que podem causar.

Diminuição de abrigos e descaso do serviço social municipal, com intensa proliferação de moradores de rua em todos canto da cidade, sem nenhuma atenção ao caso.

Aumento do IPTU, que será progressivo, e chegará a 60%, em alguns casos pode aumentar três, quatro vezes o valor.

Merenda de Kassab mantém má qualidade. Após quatro meses de denúncias de péssima qualidade das merendas em escolas municipais.

Foram encontradas 700 toneladas de alimentos em decomposição que eram vendidas a prefeitura.

Cinco meses da assinatura de novos contratos, fiscais em nova vistoria acham alimentos vencidos e mofados nos refeitórios das escolas.

Fiscalização vê falhas em 22 das 25 escolas; em 3 foram encontrados pombos nos refeitórios, além de muita sujeira.

Escolas atendidas não tinham a comprovação dos exames médicos das merendeiras, aumentando o perigo de contágio.

Que é uma exigência contratual para evitar a manipulação de alimentos por quem pode ter alguns tipos de doença.

Na eleição passada para a prefeitura muitos diziam que se encantaram com a campanha do prefeito Kassab, achando genial a criação do boneco Kassabão.

Se desaponte, ou conteste e reclame em quem você votou, se foi na pessoa ou no Kassabão, na foto acima o seu boneco é o da direita.

sábado, 21 de novembro de 2009

Esperteza agrária, terras a preço de areia



A democratização da propriedade da terra não é uma proposta nova. Era defendida por políticos e intelectuais, como Joaquim Nabuco e André Rebouças, desde a época da abolição, 1888

Durante o processo constituinte de 87, um dos debates mais acalorados foi o que girou ao redor da noção da função social da propriedade rural.

O Estatuto da Terra, lei anterior à Constituição de 88, definia a função social a partir de quatro princípios: a) produtividade; b) observação da legislação trabalhista; c) preservação ambiental e; d) garantia da saúde daqueles que trabalham na terra.

A Constituição Federal de 1988 estabelece que os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, que são os instrumentos que asseguram o acesso a terra.

A grande resistência à reforma agrária é praticada em todos os poderes principalmente na Câmara Federal com 513 deputados a bancada ruralista tem mais de 200 deputados.

No Senado a maioria também pende para os interesses latifundiários, uma das mais aguerridas é a Senadora do DEM de Tocantins, Kátia Abreu, que faz um discurso em defesa da inclusão dos produtores rurais.

Mas, na pratica acabou sendo beneficiada por uma ação do governador de Tocantins Siqueira Campos e a desapropriação de terras de um agricultor que vivia há mais de 50 anos no local, determinada pelo ministério público daquele estado.

Fato este que resultou em uma grande esperteza agrária e a Senadora defensora dos ruralistas e o seu irmão acabaram ficando com os mais mil e duzentos hectares ao transformar terras produtivas em áreas onde nada se planta.

Como indenização a causa, o governo do estado avaliou que as terras tomadas dos pequenos agricultores um valor de R$ 8 por hectare e a senadora e seu irmão são os novos donos da propriedade

Os camponeses e pequenos agricultores com esse grupo de deputados e senadores defendendo os latifúndios, em vez de reforma agrária, vão ver esses fatos de esperteza agrária.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O DEMônio é contra os jovens



Segundo dados da Universidade Federal de Brasília, UnB, o país possui mais de 22 mil alunos negros matriculados em faculdades públicas.

Ingressaram no ensino superior graças às cotas raciais, o número representa menos que 2% dos mais de 1.200.000 alunos matriculados em Instituições de Ensino Superior.

A lei, que entrou em vigor em dezembro de 2008, beneficia estudantes carentes negros, indígenas, alunos da rede pública de ensino, portadores de deficiência física e filhos de policiais civis e militares, bombeiros e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço

Nos últimos sete anos ingressaram mais negros nas universidades públicas do que nos 20 anos anteriores. Muitas pessoas não têm consciência da intensidade da revolução que é ter mais negros e indígenas nas faculdades.

Além das cotas raciais , existe também o Prouni, Programa Universidade Para Todos, que oferece bolsas de estudo em instituições particulares, para a inclusão de afrodescendentes.

Em três anos de aplicação do programa, que funciona desde 2005, dos 380 mil alunos beneficiados, 45% eram pardos ou negros.

Tudo muito justo, muito promissor e com grande apoio da opinião pública, menos para o DEM, Democratas, partido político herdeiro do PFL, da Arena, e da UDN, e também dos chicotes e correntes usados na senzalas.

Há três meses o Demo entrou com um pedido no STF, Supremo Tribunal Federal, visando a suspensão das cotas nas universidades.

O pedido de suspensão foi negado, mas pode ser julgado no ano que vem. Como também será julgado pelo voto em outubro, os demos pelos eleitores.

O Demo, como o partido DEM é chamado, apesar do pedido de plágio do demônio, que se acha mais bonzinho que os seus políticos. E pior ainda farão parte como vice da chapa de um dos candidatos do PSDB, José Serra ou Aécio Neves, nas eleições do ano que vem.

Talvez os demos queiram que jovens de famílias mais humildes, sejam negros ou não, simplesmente não estudem.

Os demos não se esquecem da época da escravidão, em que seus pais ou avós mantinham os jovens presos nas correntes aos troncos das senzalas ou vendiam para os fazendeiros vizinhos.


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

FHC, o filho que vendeu a pátria mãe



No festival de cinema em Brasília políticos e convidados comentam “Lula, o filho do Brasil”, logo após a primeira apresentação pública do filme no país.

O filme de Fábio Barreto conta a história da vida do presidente Lula até a morte de sua mãe, Dona Lindu, quando Lula já era líder sindical.

O roteiro do filme foi feito antes da chegada de 2002, e não estão incluídos diversas fases de Lula, como a chagada a Presidência da República, os recordes de aprovação popular após quase 7 anos de governo, e nem o prêmio de estadista do ano que recebeu recentemente na Inglaterra.

A oposição diz que o filme é eleitoreiro e que seu lançamento será em janeiro do ano das próximas eleições presidenciais.Como resposta sugeriram até que a oposição também lance um filme, talvez da história de Fernando Henrique.

O roteiro de FHC pode ser as privatizações que ocorreram no período de 1995 até 2002 quando 68 empresas foram privatizadas na esfera federal com critérios estranhos e com pouquíssima transparência e com recursos do BNDES.

Deve conter também o filme que o discurso de que o dinheiro arrecadado com a venda das empresas seria investido em áreas sociais quase não era mais utilizado no governo FHC.

No governo FHC dizia-se que a receita destinava-se, sem meias verdades, a atrair capital estrangeiro com vistas a financiar o desequilíbrio externo e fiscal provocados pela política econômica. Contar também a história do "x" que queria introduzir ao nome da Petrobras.

E que mais de 230 processos que pedem a revisão de critérios adotados pelo governo na venda de apenas três empresas, a Vale do Rio Doce, a Telebrás e o Banespa. Com mais de cem ações no judiciário, a Vale é a campeã de processos.

O roteiro deve ser esse, e o final com o valor apurado nas vendas das empresas que na foto FHC indica com os dedos o valor arrecadado. E o nome do filme podem utilizar o do título dessa postagem,"FHC, o filho que vendeu a pátria mãe".


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Tenha consciência "brancão"



No dia 20 de novembro de de1695, foi o dia da morte de Zumbi do Palmares, e a data foi escolhida para ser o dia da Consciência negra, o momento a reflexão sobre inserção do negro a sociedade brasileira.

O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro em 1954

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, entre outros.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos, de 2000 para os dias de hoje.

O racismo não deve ser confundido como uma simples discriminação econômica, mas sim como o produtor de um processo consolidado através do tempo de exclusão e interiorização social e econômica.

O aspecto econômico interage com a discriminação étnica tanto numa mão como noutra, e até na contramão. Então, tendemos a pensar assim, julgando que o preconceito limita-se à diferenciação econômica.

Parar de se referir a raça negra com desdém e com visão de ser inferior as outras, não podemos esquecer antes de mais nada, que o país é uma grande miscigenação, formada por brancos, negros e índios.

E não confundir também com as palavras a discriminação, chamar alguém de minha neguinha, é carinhoso, ninguém vai conseguir evitar chamar um amigo de “negão”, não é “brancão”?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PV virando a cabeça



Assim que a senadora pelo Acre, Marina da Sila tomou posse no ministério do Meio Ambiente comentários infelizes de uma classe que se considera superior a todas as outras, ao manifestarem sua visão e a chamavam em "off" de "empregadinha" do Lula.

Marina Silva tem um histórico de luta de vida, aos 15 anos foi levada para a capital, com uma hepatite confundida com malária. Teve uma proteção do então bispo do Acre, Dom Moacyr Grechi, que acolheu um na casa das irmãs Servas de Maria. Queria ser freira. Analfabeta, foi matriculada no então Mobral.

Porque essa elite se acha acima de tudo e de todos, e julga as pessoas pela aparência e porte físico, parece que que desconhece a miscigenação dominante na Brasil.

Deveriam saber que consiste na mistura de raças, de povos de diferentes etnias, ou seja, relações inter-raciais do País.

Uma mistura de várias etnias, de várias raças, miscigenação significa cruzamento. A população brasileira formou-se a partir de três grupos étnicos básicos: o indígena, o branco e o negro. Nem todos tem a aparência do ícones dessa parcela da sociedade.

E também não aceitam que pessoas como a senadora Marina, possam ter trabalhado um dia como empregada doméstica. E qual é a vergonha?

Respondendo pela pasta do Ministério do Meio Ambiente, a senadora Marina da Silva, obteve consideração e respeito nacional e internacional por sua atuação a frente da pasta.

Agora os que a chamavam pejorotivamente de ex-empregadinha doméstica dão seu apoio e a admiração. Os ex-destratores agora passaram a endeusala e o partido de Marina é coligado nacionalmente ao governo federal e em São Paulo é aliado e Serra, Kassab, PSDB e DEM.

O PV, Partido Verde, que foi fundado em 1986 com a filosofia principal, a defesa ao meio ambiente, inspiradas em outros ícones internacionais. Caracterizado pela bandeira branca e logotipo em verde, e depois de idas e vindas chega a dar ânsia de vômito pelas posições políticas assumidas.

Marina Silva incentivada a ser candidata pelo PV, que é aliado com outros partidos que a senadora sempre combateu por 30 anos. A posição dúbia do PV, assim como outros partidos, é sempre comparada ao filme sucesso de bilheteria "O exorcista".

Principalmente no momento maior do filme em que sua protagonista é dominada pelo demônio, ou DEM, aqui a ordem dos fatores não altera o produto, regurgita um líquido verde, e fica virando a cabeça, ora para a direita, ora para a esquerda.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Luiza, a classe trabalhadora não te condena



A ex-prefeita de São Paulo foi condenada a pagar R$ 350 mil aos cofres públicos por uma ação ajuizada por Ângelo Gamez Nunes contra Erundina quando ela administrou a capital paulista.

A deputada federal Luiza Erundina está sendo executada judicialmente pela única condenação que obteve durante toda a sua vida política.

Talvez os mais jovens não tenham conhecido o perfil de Erundina, a primeira mulher eleita prefeita de São Paulo em todos os tempos.

Durante sua gestão realizou uma administração popular e democrática, invertendo prioridades e investindo na periferia. Erundina antes de morar na capital paulista foi Integrante das Ligas Camponesas na Paraíba, nas lutas por direitos sociais e liberdade.

Perseguida pela ditadura militar acaba emigrando para São Paulo, em 1971. Na periferia da capital paulista, reencontra o povo nordestino, na mesma situação de pobreza e opressão.

Faz mestrado em Ciências Sociais na Fundação Escola de Sociologia e Política, da Universidade de São Paulo. É uma das fundadoras do PT. Atualmente no PSB. Em 1982, elege-se vereadora. Quatro anos depois, deputada estadual. Em 1988, é eleita prefeita de São Paulo, derrotando Paulo Maluf em eleições concorridas.

Invertendo prioridades e investindo na periferia. Os 52 prefeitos que a antecederam em São Paulo, por exemplo, construíram um total de nove hospitais. No governo Luiza Erundina, a cidade ganha seis novos hospitais, sendo dois, o de Ermelino Matarazzo e o de Campo Limpo, hospitais de grande porte.

Encontrei-me em diversas vezes com Luiza Erundina, trabalhando na imprensa, em campanha política, como a de governador em 98, nas municipais de 1988, 2008, e por locais por onde passei em conversa com moradores de diversas comunidades e entidades sociais sempre falam de Erundina com muito respeito e consideração.

Há 20 anos,em 1989, a então prefeita declarou apoio à greve geral deflagrada pelos trabalhadores. A ação impetrada foi julgada e quer que Erundina devolva o dinheiro que a Prefeitura utilizou com publicações impressas em que ela se posicionou favoravelmente ao movimento dos trabalhadores em greve.

A sentença da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo considerou que a publicação não atendia ao interesse público e condenou Erundina pessoalmente pela dívida. A sentença é definitiva.

O movimento chamado de "Luiza apoio você", consiste na ação de amigos, admiradores e ex-colegas da relação política, que visam arrecadar dinheiro para cobrir o valor da multa. Quem quiser maiores informações pode obter no escritório de Luiza Erundina (11) 5078-7355

O apartamento da ex-prefeita, único imóvel que possui e seu carro já foram penhorados. Além disso, parte de seu salário de deputada federal também está sendo bloqueado todo mês para cobrir a dívida.

Por ser sempre coerente em toda sua vida pública a ex-prefeita foi multada por ser solidária aos trabalhadores, mas os movimentos sociais, da cidade e do campo, e as entidades representativas das classes trabalhadoras absolvem Luiza Erundina.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O muro e as visitas não evitam conflitos



O conflito árabe-israelense no Oriente Médio é um dos mais longos da história da humanidade. Acontece desde o fim do século XIX em constantes ataques de cada lado, com cenas de tristes lembranças.

Nesse mês de novembro o Brasil recebe a visita do presidente de Israel, Shimon Peres e na semana seguinte o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad que também fará uma visita ao país.

Entre as várias homenagens da comunidade israelita e contatos com a diplomacia do governo brasileiro, Shimon Peres deverá usar a palavra para manifestar-se contra a vinda ao país do presidente do Irã, e o perigo que representa o programa nuclear de Ahmadinejad, além de pregar o desejo de varrer Israel do mapa e negar a existência do Holocausto.

Para cada visita as comunidades em São Paulo farão provavelmente manifestações contrárias à presença dos dois, os árabes radicados aqui contra Shimon, e os israelitas contra a presença em território nacional do líder iraniano.

Os palestinos já programaram e convocaram líderes das entidades para protestarem principalmente contra o muro que ainda não está concluído e que divide as duas cidades, Jerusalém do lado de Shimon e a Cisjordânia do lado palestino.

Cerca de dois terços dos árabes da Palestina fugiram ou foram expulsos dos territórios que ficaram sob controle judaico. As Nações Unidas estimam que cerca de 750 mil árabes tornaram-se refugiados como consequência do conflito e a divisão das cidades.

A muralha começou a ser construída em 2002, durante o governo do primeiro ministro israelense, Ariel Sharon, para evitar a infiltração de terroristas suicidas palestinos em Israel. A iniciativa suscitou críticas da comunidade internacional, que considera o muro como um símbolo de segregação.

No ano passado em pleno mandato de Shimon Peres as Forças de Defesa de Israel iniciaram a sua mais intensa operação militar, agora por cima do muro, contra um território palestino desde a Guerra dos Seis Dias (1967). Oficialmente, o objetivo da operação era interromper os ataques de foguetes da facção palestina, Hamas, contra o território israelense.

Há 60 dias a comissão da comissão do Conselho de Direitos Humanos da ONU apresentou seu relatório, concluindo que Israel "cometeu crimes de guerra e, possivelmente, contra a humanidade".

Segundo números do conflito recente denominado de Operação Chumbo Fundido resultou na morte de mais de 1.500 palestinos, mais da metade deles civis. 780 deles não participaram nos combates, incluindo 320 jovens ou crianças (252 com menos de 16 anos) e 111 mulheres. Do lado de Israel, foram declarados 13 mortos, sendo três deles por "fogo amigo".

O embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher, disse que a presença do iraniano é observada "com preocupação" e defendeu uma advertência internacional contra o programa nuclear do Irã.

Como no muro (na foto acima), em construção na Cisjordânia que divide os dois povos, a Frente de Defesa do Povo Palestino de São Paulo já convocou um ato de repúdio ao Shimon Peres, O Senhor Guerra, como é conhecido no Oriente Médio, em frente ao MASP, no dia 12, quinta-feira, às 16h.

Veremos nesse mês manifestações contrárias das duas comunidades que aqui vivem aos dois visitantes ao país, e que "Salam Aleikum".



segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Os moços confundiram Uniban com Taliban



Teve um lamentável fim o caso que envolveu os universitários da Uniban em transe e a aluna que trajava um vestido vermelho acima do joelho e um pouco abaixo da cintura.

Depois da exposição da cena do constrangimento que foi colocada na
internet por uma câmara de um colega de faculdade, que deveria estar ávido por descobrir novas curvas e aprofundar as imagens captadas.

A jovem que tinha planos de ir a uma festa após as aulas, já estava até com o traje adequado, em vez da “balada” acabou sendo escoltada pela polícia militar, para sair do
campus usando um avental para esconder o que o “vestido vermelho” mostrava.

A
direção do centro universitário, se é que podemos chamar assim, resolveu em vez de promover o debate, simplesmente expulsou a aluna, expondo-se a opinião pública a sua decisão e demonstrando como não deve ser a conduta de diretores de uma universidade.

Quanto aos moços, os colegas, deixaram também uma dúvida quanto ao comportamento para a sociedade e as gerações mais velhas, afinal não são eles que defendem a liberdade, os horários da saída até o sol raiar, as competições de beijos em uma noite, as roupas mais ousadas, pouco pano e muita tatuagem a amostra, as saias e vestidos cada vez mais curtos, entre tantos outros
modismos da juventude?

Pela
reação de um grande grupo de jovens que proporcionaram as cenas agressivas, talvez quisessem que a jovem estivesse de burka que é um vestido feito de feltro ou Karakul, pêlo curto encaracolado de cordeiros jovens da raça de mesmo nome.

As jovens e as senhoras são obrigadas a usar a
burka para quem segue o Taliban – ou “Talibã” – que é exigido pelo movimento islamita extremista nacionalista da Etnia afegane Pashtu. O termo Pashtu que dizer "aquele que estuda o livro", no caso o alcorão.

E como diz a letra de
Lupicínio Rodrigues, em “Esses moços pobres moços,
Ah! Se soubessem o que eu sei”, não confundiriam a
selvageria da Uniban com Taliban, que é uma postura fundamentalista islâmica.

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domingo, 8 de novembro de 2009

A questão não é a campanha, e sim o “delivery”





Durante o congresso do PCdoB realizado na última sexta-feira em São Paulo o presidente Lula estranhou a fórmula encontrada pelo PSDB em treinar cabos eleitorais nas cidades do Nordeste.

A operação, segundo reportagem da "Folha de S.Paulo, tem a previsão de gasto R$ 450 mil, o programa tem como meta o recrutamento e qualificação de mão-de-obra - voluntária ou contratada - para a campanha presidencial de 2010, entenda-se militância paga, que virou uma constante nas últimas eleições praticadas principalmente por partidos que não tem muitos filiados voluntários, militância terceirizada, como é o caso do PSDB.

A direção nacional dos tucanos reagiu na hora, o presidente do partido, Sérgio Guerra, quer a paz, não quer confrontos, e nem falar de ditadores que causaram a guerra mundial. E o ex-presidente FHC declarou “não sou candidato, e não estou em campanha”.

A ira demonstrada pelo sociólogo e professor Fernando Henrique deve ser pelo momento em que chega a comparação inevitável de seus oito anos de governo com o de Lula, mesmo faltando para este um ano e dois meses para concluir o seu segundo mandato.

O descontrole do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é notado na semana que o presidente Luís Inácio Lula da Silva recebeu um título de “Estadista do ano”, prêmio concedido pelo instituto de assuntos internacionais do Reino Unido, Chatham House.

A premiação é uma forma de reconhecimento por sua atuação no governo ao distribuir renda e de reduzir a pobreza no Brasil por meio de políticas econômicas que mantiveram o equilíbrio fiscal e evitaram o aumento da inflação.

O site da Chatham House cita também a atuação de Lula na solução de crises regionais, na América do Sul, e o estabelecimento da missão de paz no Haiti, além do fortalecimento da inserção do Brasil no cenário mundial e sua atuação para fomentar o consenso nos foros multilaterais econômicos e comerciais.

As comparações já estão na boca do povo, enquanto o presidente Lula, o ex-operário, é reconhecido internacionalmente como “estadista” e o ex-presidente FHC, o sociólogo e professor universitário é reconhecido pelos brasileiros por sua gestão como “entreguista” ou como sempre preferem falar em outra língua, pelo “governo delivery”, governo de entrega do patrimônio público nacional de porta em porta ao capital privado internacional.

sábado, 7 de novembro de 2009

Serra já pensa que é sobrinho do Lampião



O presidente Lula visitou cidades por onde estão concentradas as obras da transposição do Rio São Francisco, “O velho Chico”, pelo que sei o presidente governa o país inteiro e é normal visitar qualquer cidade, em qualquer Estado.

A oposição esperneou e a mídia atucanada acompanhou e querem saber o valor do suposto dinheiro gasto pela antecipação da campanha eleitoral, já que o presidente estava acompanhado de ministros e entre eles a ministra da casa civil, Dilma Roussef.

Porque os jornalistas que não saem do poleiro tucano e não perguntaram o que foi fazer em Pernambuco o governador Serra, apesar de São Paulo ter uma das maiores populações nordestinas, Recife fica fora do território paulista. Ou não?

Precisam saber também quem vai pagar as despesas do tucano pré-candidato Aécio Neves, que saiu na foto acenando com a mão ao lado do presidente Lula, do ex-ministro da Integração Social, Ciro Gomes e da ministra Dilma Roussef.

Agora que a direção do PSDB resolveu contratar e dar curso para diversos marqueteiros para ensinar nordestino e nortista a conhecer melhor o governador de São Paulo, Serra já deve estar dizendo por aí que é meio parente do Lampião, o herói do nordeste.

Os instrutores que em breve estarão pelas ruas das cidades do norte e nordeste do país, devem lembrar também a população que foi FHC que vendeu a companhia Vale do Rio Doce, que tem vários pontos de exploração de minério na região, a preço de uma rapadura.
Veja abaixo como tem jeito o José “Lampião” Serra.

http://www.youtube.com/watch?v=-NVsEXgENVY