sábado, 31 de julho de 2010

Datafolha engana Serra, mas a cigana desengana

O resultado da pesquisa Ibope destaca o crescimento da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, uma vez que o resultado da sua última pesquisa de opinião sobre a corrida sucessória mostra números bem destoantes da consulta do Instituto Datafolha,que informou haver um empate entre a ex-ministra e o tucano José Serra, o único entre os quatros que não apontam a liderança de Dilma.
A diferença de cinco pontos em favor da candidatura do PT (39% a 34%) fica mais próxima do que foi apontado pelo Vox Populi (que registrou 8 pontos pró-Dilma).
Dados do último IBOPE
A vantagem Dilma chega a oito pontos (27% a 19%) na pesquisa espontânea;
Dilma tem 11 pontos a mais que Serra no eleitorado masculino (44% a 33%),
Empata com o tucano entre as mulheres (35% a 35%);
Dilma vence nos nove estados do nordeste e tem praticamente o dobro das intenções de voto do adversário (49% a 25%)
Norte/Centro-Oeste, houve uma inversão de posições: o tucano liderava por 41% a 33% e agora Serra perde por 40% a 33%
No Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, é a única área em que Serra ainda cresce: tem 46% contra 32%.
Na região sudeste o resultado foi pouco animador para os tucanos, o fato de Dilma, segundo o Ibope, ter conseguido superar o seu adversário nesta região que tem quase 59 milhões de eleitores é a maior região do país e corresponde a 43% do eleitorado, têm dois Estados governados pelo PSDB, São Paulo e Minas Gerais, além do Rio de Janeiro e Espírito Santo.



Os porcos sempre deixam rastros na massa cheirosa

Todas as pesquisas tem como objetivo mostrar a intenção de votos dentro um grupo de entrevistados, muito bem, até aí todo mundo já sabe, em outras palavras comparam com uma foto, o registro da imagem daquele momento.
Na redação do jornal Folha de S.Paulo, parceiro do Instituto Datafolha, os colunistas além de tentarem explicar a imagem do momento colocam ou não, palpites em seus comentários dependendo do interesse do grupo.
Nesta semana ao comentar que o candidato tucano de Minas Gerais está 26 pontos atrás do favorito Hélio Costa, Eliane Cantanhêde adicionou no texto uma expressão entre parentes, (por ora).
 A "top model" da massa cheirosa pensa que o leitor não sabe que pesquisas são registros do momento apurado.
Quando os candidatos concorrentes não são da preferência eleitoral do grupo não ganham o (por ora), onde fica demonstrado mais uma vez, como se faz reporcagem, no PIG, que tem o porco como ícone, e fica visível que não conseguem apagar os rastros, do mesmo jeito que todos percebem o cheiro de uma porca  quando se está por perto. Veja como é diferente:
Coluna da Eliane Cantanhêde (28/07)
Dado do último Datafolha: o candidato do PSDB ao governo, Antônio Anastasia, tem percentual muito menor do que o de Serra e está 26 pontos atrás do (por ora) favorito Hélio Costa, que tem apoio de Lula e Dilma. Aécio não tem porque aliviar com eles, que ameaçam o seu candidato lá. Além disso, trocar Serra por Dilma, neste momento, seria trocar 6 por meia dúzia.
Comentário do Ibope (31/07)
No Estado de São Paulo, segundo o Ibope, Geraldo Alckmin (PSDB) venceria no primeiro turno. O ex-governador tem 50% das intenções de voto.
Em segundo lugar na pesquisa aparece o senador Aloizio Mercadante (PT), com 14%,(faltou o "por ora") e em terceiro, Celso Russomanno (PP), com 9%.
Cadê o Geraldo? (Daniela Lima em 28/07)
A avaliação é que, neste momento, quando lidera com folga as pesquisas -no último Datafolha ele aparece com 49% das intenções de voto, 33 pontos percentuais à frente de Mercadante, que aparece na pesquisa com 16% (faltou o "por ora")-, Alckmin deve evitar o confronto de propostas.
Como o assunto nesta postagem é pesquisa eleitoral nunca é demais lembrar aos colunistas da Folha que a candidata Dilma lidera em todos os outros institutos, menos no Datafolha, que aponta um empate ("por ora" está por fora) entre Dilma e Serra.

Datafolha só faz pesquisas na massa cheirosa

Muitos dizem que pesquisa que vale é a do dia da eleição, 03/10, realmente nunca vimos ninguém tomar posse pelos resultados das pesquisas, sem a apuração das urnas. Mas, pesquisa indica e aponta uma tendência, e os todos institutos têm mostrado os mesmos resultados em relação ao crescimento de Dilma Rosseff com uma curva ascendente desde dezembro passado.
Dilma cresceu nas pesquisas entre 18% a 20% nos últimos meses e Serra fica oscilando no mesmo período entre 33% a 37%, ou seja na margem de erro de todas as pesquisas de 2% para cima ou para baixo.
O único instituto que diverge dos demais é o Datafolha que aponta também a evolução de Dilma, mas a situação de empate persiste há 60 dias, depois de apurarem uma vantagem de Serra em abril de 10% na mesma semana do lançamento de sua campanha.
Só por esta amostragem, se for real, dá para ver que Dilma tirou os dez pontos que o instituto Datafolha dava a Serra. Depois do empate técnico da semana passada o Datafolha ficou sozinho nesse patamar das pesquisas em relação aos outros três, Vox Populi, Ibope, e Sensus.
No dia anterior, 23/07, da divulgação do Datafolha, a pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi mostrou a candidata do PT, Dilma Rousseff, à frente na disputa para eleições presidenciais de outubro, abrindo uma vantagem de oito pontos percentuais em relação ao segundo colocado, o candidato do PSDB, José Serra.
De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 17 e 20 de julho e para o qual 3 mil pessoas foram entrevistadas, Dilma tem 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 33% de Serra.
Exatamente oito dias após, outro instituto confirma que a candidata Dilma Rousseff (PT) lidera com cinco pontos percentuais à frente de José Serra (PSDB), segundo pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República divulgada nesta sexta (30) pela TV Globo. De acordo com a pesquisa, Dilma tem 39% das intenções de voto; José Serra (PSDB), 34%.
Opiniões divergentes se acumulam na tentativa de se explicar a disparidade, a metodologia, um realiza pesquisa de porta em porta, outro faz entrevistas só com eleitores que tenham telefone, entre outras, mas algo ainda não foi digerido pelos analistas das pesquisas, só uma aberração pode justificar,  o Datafolha deve fazer entrevista só na região onde se concentra os eleitores de Serra, onde moram os eleitores da massa cheirosa. 

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Aldo Rebelo em defesa dos pequenos produtores rurais

O secretário nacional de produção e agroenergia do ministério da Agricutura, Manoel Bertone, explicou aos presentes no encontro de cooperativas de cafeicultores que "um dos maiores problemas da agricultura e da cafeicultura é o tratamento desigual em relação ao meio ambiente". Bertone disse que "o deputado Aldo Rebelo desenvolveu um trabalho fantástico de equilíbrio no Código Florestal".
Márcio Lopes Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, apresentou Aldo como um "alagoano arretado que está nos ajudando". Segundo Freitas, Aldo "conduziu com maestria a relatoria do Código Florestal".
A proposta do novo Código Florestal brasileiro resolve o impasse que está prejudicando a produção nacional de café. Atualmente, a maior parte dos produtores está na ilegalidade. "O Código original era uma lei boa, mas foi alterada diversas vezes por dispositivos que não foram discutidos com a sociedade, com os produtores", explica Aldo.
"Do jeito que está, a lei nem preserva o meio ambiente, nem desenvolve o País", ressalta o deputado. O projeto do Código Florestal foi aprovado por 13 votos a 5 na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Agora segue para votação no plenário da Câmara e, depois, do Senado Federal.
O Brasil é o maior produtor de café, responsável por 30% do mercado mundial. É, também, o segundo maior mercado consumidor de café. Os estados produtores são São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santos, Bahia e Rondônia. Os dados são da Associção Brasileira da Indústria de Café - ABIC.
No interior paulista o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) esteve reunido com mais de 200 pequenos agricultores de Miguelópolis para conversar sobre o Código Florestal e explicar a situação precária em se encontra a produção rural na cidade: todos estão na ilegalidade, pagando R$ 500,00 por dia de multa.

Dilma: "Eles promoveram o apagão social no país"

O ginásio Gigantinho em Porto Alegre (RS) ficou completamente lotado, com mais de 10 mil pessoas, para acompanhar o primeiro comício que reuniu na cidade a candidata a presidente Dilma Rousseff, o presidente Lula e o candidato a governador Tarso Genro. Ao chegar ao local, todos se emocionaram com o clima e o colorido das bandeiras.
Dilma Roussef fez questão de falar sobre o sentimento de gratidão que tem pelo povo do Rio Grande do Sul, que a acolheu em um momento difícil de sua vida. Também reafirmou seu orgulho por ter integrado o governo Lula, que “tirou o país da escuridão”, numa referência à herança deixada pelo governo anterior em 2002. Dilma disse que terá a honra de continuar a avançar nas conquistas na Saúde, Educação e Segurança Pública.
Dilma referiu-se aos seus adversários na disputa e afirmou que “eles tem duas caras: quando governam esquecem dos pobres”. A candidata enfatizou que Lula é o melhor presidente que o Brasil já teve porque pensa em melhorar a vida da população.
A candidata Dilma fez referências a todas brasileiras, “As mulheres que cuidam das suas casas, dos seus lares, que apoiam seus filhos, que saem das suas casas para o trabalho, são mulheres trabalhadoras, lutadoras e guerreiras. É por causa delas que eu posso ser a primeira presidente da República.”
O presidente Lula fez referências a campanha demotuca que não tem propostas e só discursos vazios, e disse; "A direita “tenta dar golpes a cada 24 horas” e que os dois mandatos de seu governo foram repletos de “provocações, ataques e infâmia”.
“A esquerda pensa que sabe fazer oposição, que sabe fazer barulho. Mas foi no governo que nós aprendemos que a esquerda faz oposição, a direita tenta dar golpes a cada 24 horas nesse país para não permitir que as forças que governassem esse país da forma democrática como governamos pudessem continuar nesse país”, afirmou.
Durante a campanha eleitoral os que declaram que vão ampliar os programas sociais quando estão no poder esquecem da maioria do povo brasileiro, eles (FHC, Serra, DEM, e Cia.) governaram para menos de 30% da população quando estiveram no governo.

O candidato de Kassab e Serra continua preso no comitê

A Procuradoria Eleitoral impugnou a candidatura de Selmo dos Santos Pereira (DEM), preso preventivamente no Centro de Detenção de Pinheiros desde 27 de janeiro por estelionato. Mas, sua campanha continua mesmo assim.
Selmo é o candidato a deputado federal com o sexto maior patrimônio declarado à Justiça Eleitoral -R$ 91,6 milhões-, mas mora em um casebre na zona leste da capital paulista.
O advogado pretende recorrer, Selmo do Santos teve sua ficha de pré-candidato aprovada pelo DEM de São São Paulo comandado pelo presidente do partido, o prefeito Gilberto Kassab.
O procurador eleitoral Pedro Barbosa alegou na impugnação que Santos não apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral as certidões criminais exigidas para o registro da candidatura. O partido aprovou assim mesmo seu cadastro de dados para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa.
Desde 2006 todas as decisões políticas na cidade passam pelo crivo da dupla Kassab (DEM) e Serra (PSDB), o advogado de Saulo se conseguir reverter o quadro pensa em gravar os programas de propaganda eleitoral na cadeia.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Serra em "Esta é a sua vida"

Nesta campanha eleitoral as manifestações de cada candidatura das coligações em disputa pela preferência do eleitorado apresentam temas e controversias sob grande temperatura, mas o candidato José Serra tem se destacado com uma série de inverdades ao proclamar como sendo de sua autoria projetos e ações que foram de outros idealizadores.
A cada semana de uma nova declaração de José Serra segue-se outra desmentido o que assumiu, muitos provados pelos próprios autores e tiveram seus direitos autorais surrupiados por Serra, e ainda as próprias declarações do tucano assumindo que foi um engano ou interpretação equivocada de suas palavras.
Fatos esses que se tornaram uma constante desde seu governo em São Paulo e suas frases contestadas pelas categorias envolvidas, para elencar algumas delas mostramos a seguir as mais comentadas, e a verdade dos fatos na sequência
Serra mente: "Sempre votei a favor dos direitos dos trabalhadores"
A verdade: Por sua performance na votação da Carta Magna, Constituinte de 1988, Serra recebeu uma nota negativa (3,7, numa escala de zero a 10) do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Ele não votou a favor da redução da jornada para 44 horas semanais, não votou pela garantia de aumento real para o salário mínimo, não apoiou o direito de greve e voltou as costas à classe trabalhadora em vários outros temas, conforme esclarece o minucioso manifesto das centrais sindicais.
Serra mente: "Eu criei o FAT - Fundo de Assistência aos Trabalhadores"
A verdade: Cinco das seis centrais sindicais que representam 94% de todas as categorias de trabalhadores, lançam o manifesto: “Serra: impostura e golpe contra os trabalhadores”. Documento contesta declarações de que Serra criou o FAT e tirou do papel o seguro-desemprego, e acrescenta: "Não fez nenhuma coisa e nem outra" .
O deputado Jorge Uequed, PMDB/RS, foi quem apresentou o projeto um ano antes que Serra, e o deputado Jorge Uequed conforme consta nos anais da Câmara dos Deputados é o verdadeiro autor do Fundo de Assistência ao Trabalhador.
Serra mente: "Eu que inventei o programa dos Genéricos"
A verdade: O próprio Serra desmentiu a autoria, e disse; "Não fui eu quem inventei genérico. Os genéricos, já existiam. Eu nem sabia quando eu assumi o Ministério da Saúde, afirmou. Além de negar a paternidade dos genéricos, Serra disse que também NÃO implementou no Ministério da Saúde o programa de combate à AIDS. 
Como se sabe Serra diz que fez os genéricos e quem fez foi o então ministro da Saúde Jamil Haddad, no governo do presidente Itamar Franco (1992 -1994).
Serra mente: "Eu que implantei o Programa de AIDS no país"
A verdade: Em 1983 é implantado no Estado de São Paulo o primeiro programa de controle da Aids no Brasil. O seu coordenador era o dermatologista Paulo Roberto Teixeira Leite. Na sequência, é criado o programa no Estado do Rio de Janeiro. Começa também a organização do Programa de Aids do Ministério da Saúde.
No ano seguinte, 1984, o Programa de Aids do Ministério da Saúde surge no âmbito da Divisão de Dermatologia Sanitária, que tinha como chefe a dermatologista Maria Leide de Santana. José Sarney era o presidente da República e Carlos Santana, ministro da Saúde. Nessa época, chegam ao programa Lair Guerra de Macedo Rodrigues (bióloga), Pedro Chequer (médico epidemiologista e sanitarista), Euclides Castilho (médico epidemiologista), Luís Loures (clínico geral), Celso Ferreira Ramos-Filho (infectologista), entre outros.
Serra mente: "Não pode ter dinheiro público para os movimentos sociais"
A verdade
Em uma CPMI criada como dispositivo de criminalização dos movimentos sociais e contra avanços na Reforma Agrária, durante oito meses foram feitos todos os esclarecimentos ao Congresso Nacional em relação à denúncias, com base em jornais e revistas contra a Reforma Agrária.
Nesse período, as entidades sociais provaram que os objetos dos convênios foram cumpridos, o trabalho realizado melhora a qualidade de vida dos trabalhadores rurais e não houve desvio de recursos públicos, de acordo com o relatório final da CPMI.
Após a conclusão da CPI dirigente de movimento social declarou que José Serra representa os interesses do latifúndio improdutivo, do agronegócio e das empresas transnacionais que não resolvem o problema das famílias sem terra e não garantem o abastecimento de alimentos saudáveis para a população brasileira.
Serra mente: "Os professores temporários irão melhorar o ensino"
A verdade: Descaso de Serra com a educação leva professores à greve “O sindicato dos professores apresentou toda discordância em relação ao PL 19/2009, que propõe contratar ACTs por tempo determinado de 200 dias e deixou claro que a precariedade para novos temporários é inaceitável, indo na contramão de qualquer discurso de melhoria da qualidade da educação”.
Serra mente: "Não foi por falta de diálogo que aconteceu o confronto"
A verdade: O diretor do Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal, Luciano Marinho de Moraes, iniciou ontem contatos com sindicatos de Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Ele afirmou que passará ainda hoje nos gabinetes de deputados e senadores para apresentar moção de repúdio ao atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, e ao governo de José Serra.
Serra mente: "A situação na Polícia de São Paulo está normal"
A verdade: Sindicatos de diferentes Estados do País paralisam suas atividades por duas horas, em apoio aos grevistas e repúdio à maneira que eles classificam como "desrespeitosa" com que o governo paulista tem tratado os policiais. A decisão foi motivada pelo confronto entre policiais militares e civis, na frente do Palácio dos Bandeirantes, na quinta-feira.
Serra mente: "As OSs não prejudicam os atendimento aos usuarios do SUS"
A verdade: Desde 1998, com a edição/promulgação de um projeto de lei pelo então presidente FHC, as Organizações Sociais (OSs) passaram a gerir uma série de instituições hospitalares Brasil afora, mas encontraram no Estado de São Paulo seu porto pacífico.
A partir de então, os hospitais e serviços de saúde, que vinham sendo administrados diretamente pelas autarquias municipais e estaduais tiveram seu gerenciamento progressivamente terceirizado, privatizado – sempre pelas mesmas (e poucas) empresas (OSs), e sempre sem licitação.
O esquema, de contratos milionários, envolve aquilo que FHC e Serra fizeram enquanto foram gestores federais: sucateamento e pauperização crescentes das estruturas públicas, principalmente as hospitalares e educacionais, e desvalorização de seus funcionários, para que o argumento privatizador pudesse encontrar respaldo junto à população em geral.
O secretário de saúde de SP, Paulo Roberto Barradas disse: "O InCor e o Hospital das Clínicas tem fila dupla, a dos pacientes particulares anda rápida, já a dos usuários do SUS é muito lenta".
Serra mente: "A paralisação de transporte é política? "
A verdade: O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, ao longo de seus 73 anos de existência tem participado ativamente das lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores em transportes e de todas as mobilizações da classe trabalhadora para manter as conquistas que custou milhares de vida em defesa de uma sociedade mais justa.
As declarações do Governador de São Paulo, José Serra, mostra claramente de que lado está o governo paulista, que se tornou um dos maiores tercerizadores da mão-de-obra dos trabalhadores nas empresas públicas, onde incluímos o Metrô e a EMTU, com a contratação de mão-de-obra através de empresas de pessoas jurídicas, como já tinha acontecido no transporte público de passageiros na cidade de São Paulo durante seu curto mandato como prefeito e que tem continuidade com seu sucessor Gilberto Kassab.
Serra mente: "Assino comprometendo-me a cumprir 4 anos na prefeitura"
A verdade: José Serra formaliza sua renúncia ao cargo de prefeito da maior cidade do País exatamente um ano e três meses depois de ter assumido o posto e assinado um documento em frente as câmeras de televisão atestando o compromisso de ficar o mandato de prefeito por quatro anos, ao anunciar a sua pré-candidatura ao governo de São Paulo. Serra marcou para o período da tarde uma reunião com seu secretariado, na qual anunciará à equipe que o vice Gilberto Kassab (DEM) passa a ser o novo prefeito da capital paulista.
Serra mente: "Isso [as privatizações] é usado mais como terrorismo eleitoral"
A verdade: O ex-presidente Fernando Henrique em declaração a imprensa diz;"Quem mais queria privatizar as estatais durante o seu governo não era ele, mas sim o governador de São Paulo, José Serra (PSDB): “O Serra foi um dos que mais lutou a favor da privatização da Vale”, afirmou Fernando Henrique. E ainda acrescentou; "FHC lembrou ainda que José Serra brigou, também, pela entrega da Light. “A Light também foi o Serra”.

A Dona Maria da Vila Maria

Muitos blogueiros e internautas vivem escrevendo que o paulista não sabe votar, e questionam como que ainda votam nos demotucanos em São Paulo.
Há um tempo atrás contei uma história sobre o perfil da classe média conservadora paulistana, vou reproduzir que talvez ajude os companheiros de outros estados a entenderem melhor, como enxerga a política os eleitores dos demotucanos, "A Dona Maria da Vila Maria".
Dona Maria mora passando o campo da Portuguesa, pela marginal do Tietê, seu pai era cabo eleitoral de Jânio Quadros, e no bairro difícil achar alguém que não se lembre do ídolo, e até juram que viram as forças ocultas, as mesmas que levaram Jânio Quadros a renunciar em a presidência da República em 1961.
O tio da Dona Maria foi membro ativo do movimento separatista, em 32, Dona Maria acha certo que São Paulo deveria ser separada dos demais Estados.
A irmã de Dona Maria, a Justina, esteve na passeata da Tradição, Família e Propriedade em 64, antes do golpe militar, e foi até de vestido novo. 
Cachimbo, apelido do irmão da Dona Maria agora mora com ela, ele morava no centro da cidade e teve que mudar porque não aguentou mais conviver perto dos viciados da Cracolândia. E vive resmungando, em vez do governo do estado acabar com a Cracolândia, nós é que temos de mudar dali".
Dona Maria é casada com Fernando do “Banespa”. O banco foi privatizado mudou de nome, mas ainda ele é chamado assim até hoje. Quando o banco foi privatizado Fernando perdeu uma série de direitos trabalhistas foi iludido pelo governo tucano de São Paulo.
Hoje o marido da Dona Maria, ainda conhecido como Fernando do Banespa, está aposentado. E reclama muito quando o seu xará, o ex-presidente Fernando Henrique, inventou o fator previdenciário, que diminui muito sua aposentadoria.
Dona Maria tem dois filhos, Clara e Ernesto, nome em homenagem ao general Geisel. Clarinha tem um filho de 15 anos, o Kiko, apelido de Henriquinho, fruto de um romance socialdemocrata, o pai só vai assumir a paternidade do filho quando este completar 18 anos.
Clarinha comprou um carro depois de muito tempo, graças aos longos financiamentos da política econômica do governo Lula. Estava muito feliz, até perder o carro na enchente perto de casa quando o rio transbordou alagando a marginal do Tietê.
Muito triste Clarinha diz que vai ser difícil comprar outro, por causa do Fernando. Seu pai? pergunta a Dona Maria, "Não mãe, do banco de horas que foi inventado no governo Fernando Henrique", responde a filha.
Não vou conseguir pagar prestação de um novo carro, sem receber hora extra como eu ganhava antes, esbraveja. De quem é a culpa por não resolver esse problema do rio Tietê, que vive alagando até aqui na nossa rua, não teriam que limpar o fundo do rio? Clara não soube explicar.
O outro filho de Dona Maria, Ernesto, é vendedor autônomo e sua região de atuação é o interior paulista, não sai das estradas. Vive reclamando que grande parte de suas comissões ficam nas praças de pedágio. Quem inventou esses inúmeros pedágios, pergunta. Ninguém falou nada.
Socorro, a esposa de Ernesto, é professora do Estado e faz 15 anos que não tem aumento, só abono que não é incorporado ao salário dos professores, além de ficar mudando toda hora de escola, porque agora ele é professora temporária, invenção do governador Serra. 
O duro Dona Maria, diz a nora Socorro, é que tenho que aprovar os alunos que mal sabem escrever, por causa do tal da "progressão continuada", a gente tem que passar o aluno de série. Mas quem inventou isso?, pergunta a Dona Maria.
Ernesto comprou recentemente uma casa financiada na Caixa pelo programa do governo federal, “Minha Casa, Minha Vida”. A outra casa que tinha perdeu, para pagar dividas de sua empresa que exportava minérios de ferro.
Quando foi privatizada a Vale do Rio Doce no governo do xará de seu pai, Ernesto perdeu tudo. Acredita que com a criação de mais de um milhão de empregos nesse ano possa aparecer um melhor que o atual.
A família de Dona Maria se reúne todo domingo para almoçar, antes brigam para ler o jornal que mais gostam, a Folha de S.Paulo, e no almoço sempre falam de política.
Clarinha apesar de ter perdido o carro está esperançosa, e começa a pensar no natal e programar como vai ser a ceia, a mãe, Dona Maria disse que não quer mais fazer panetone em casa, pode dar azar pelo que andam falando por aí que tem gente que foi presa porque deu panetone para quem precisa. E é do mesmo partido do nosso prefeito Kassab.
Fernando, o do “Banespa” e o filho Ernesto discutem na sala, após verem na TV o governador Serra, em quem votaram, dar uma entrevista e dizer, “vou ampliar o Bolsa Família”.
Mas, pai eles não falavam que isso era o bolsa-esmola? Fernando, o pai, com ar professoral falou, isso não tem nada a ver como nossa família, isso é coisa lá do norte.
Mas, pai exclama Ernesto, "Eu li que só aqui em São Paulo tem mais de um milhão de famílias que recebem o Bolsa Família, e ainda pai você viu como aumentou a classe média?
"Não foi isso, foram os ricos que ficaram mais pobres", diz Fernandão do Banespa.
Na região norte da cidade onde fica, a Vila Maria, era um grande reduto de Jânio Quadros, hoje é dos demotucanos, o PSDB e o DEM.
Dona Maria não gosta muito de falar de política, achava o outro Fernando, o ex-presidente Fernando Collor, muito bonito, sobre FHC acha que foi um homem maravilhoso para as empresas de fora do país, e que Lula não é muito parecido com os artistas que vê todo dia nas novelas.
E Dona Maria diz, no jornal antes da novela o casal da Globo não fala bem do Lula. Eu não entendo, porque em todo lugar do mundo o Lula é destaque, uma estrela. Também não sabe o que quer dizer esse prêmio que ele ganhou na Inglaterra, de estadista do ano.
Essa é a família de Dona Maria da Vila Maria, igual a tantas outras de classe média da cidade paulistana, umas com sobrenome mais tradicional, estilo quatrocentão, outras com sobrenome como o da família de Dona Maria, Vista Curta.

No governo Lula o país é turbinado

Ao relatar os avanços que o Brasil tem conquistado nos últimos anos, o presidente Lula destacou o setor de construção naval e mostrou-se bastante ousado ao explicar que a indústria nacional não deve apenas exportar equipamentos para o exterior, mas que Singapura – um dos países com maior destaque neste segmento – encomende navios e plataformas de petróleo nos estaleiros brasileiros.
Ele afirmou que, no início de seu mandato, deparou com resistência quanto ao processo de recuperação desta indústria, mas com o passar do tempo o cenário se inverteu. Lula contou da satisfação quando lançou o navio petroleiro João Cândido, no Estaleiro Atlântico Sul, no estado de Pernambuco, e tomou conhecimento que parte da mão de obra tinha procedência nos canaviais daquele estado.
O presidente informou que o país também alavancou o setor portuário como o de Rio Grande (RS) e assegurou que vem se pautando por meio da descentralização dos empreendimentos, sejam eles da indústria naval ou portos.
Ainda no discurso, mostrou que tem conseguido transitar por vários setores da economia e entidades de classe nacionais. Lula citou como exemplo os usineiros que, no passado, conversavam com os governantes às escondidas. Da mesma forma, segundo explicou, em seu governo participou das marchas dos prefeitos, dialogou com entidades das mais diversas, como o MST e a Contag.
Agora, até fábrica de turbinas vai ser montada no Brasil.
No entanto, Lula defendeu que o Estado venha a exercer o papel de indutor e regulador da economia. Porém, o presidente explicou que o Estado não pode ser empresário: “Dizer que o mercado resolveria as questões sozinho é uma falácia. Não queremos o Estado empresário, mas não queremos o Estado medíocre”, enfatizou.
O presidente contou da reunião que participou com empresários, em Brasília, na última terça-feira (27/7), quando assinou medida provisória que cria incentivos para a inovação tecnológica no país. Ele disse ao ex-ministro da Agricultura, Roberto Macedo, que a decisão do governo é importante para todos o segmentos, inclusive o agronegócio. Segundo ele, a expansão da malha ferroviária nacional permitirá ao ex-auxiliar – um dos maiores produtores de soja do país – escoar a produção de Balsas (MA) até o porto de Santos (SP).

* Com o Blog do Planalto

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O mapa que faz Serra perder o sono


Na eleição em 2006 para presidência da República o presidente Lula teve maioria de votos em 20 dos 27 estados do país, empatou em Mato Grosso (50 x 50) e teve menos votos em 6 estados, sendo que no Paraná a diferença para o candidato tucano foi de 2% (49 x 51), em São Paulo por 4% (48 x 52).
Na totalização do 2º turno conforme o gráfico abaixo o presidente Lula foi eleito com 60,8% vinte e dois pontos a mais que seu adversário.Dois em cada três eleitores, votaram em Lula.
Lula teve quase 61% dos votos válidos.
Na apuração final o presidente registrou 58.295.042 votos (60,83%), contra 37.543.178 votos (39,17%) de Alckmin.
Após sete anos e meio de governo o presidente Lula aumentou esses números da eleição de 2006 através da opinião pública e aprovação de seu governo ao bater um novo recorde de popularidade e agora é aprovado por 78% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha.
O governo Lula tinha 76% de aprovação em maio. De dezembro para cá, Lula melhorou sua aprovação em seis pontos. Tinha 72% e chegou a 76% e pulou para os 78% atuais.
O melhor desempenho do presidente é na região Nordeste, em maio, Lula tinha 85% de aprovação entre os nordestinos. Agora, está com 87%. No sul a aprovação fica na casa dos 68%.
Nunca desde a volta do país ao regime democrático, em 1985, houve um presidente com popularidade tão alta como a de Lula num ano de sucessão como o atual. Pela primeira vez também Lula recebeu uma nota acima de 8 para o desempenho de seu governo. Ele registrou 8,1, quebrando o recorde de maio, quando recebeu 8,0.
Somadas as percentagens de votação de Lula em 2006 aos quadro de avalição e aprovação de seu governo devem tirar o sono dos comandantes da campanha de Serra.
As projeções das últimas pesquisas eleitorais mostram que numa simulação de segundo turno, cenário que repete o Datafolha de maio, e ex-ministra Dilma lidera e está numericamente à frente de Serra, mas dentro da margem de erro: Dilma tem 46% contra 45% do tucano.
Enquanto José Serra (PSDB) tem um percentual mais nos eleitores do Sul e Dilma Rousseff (PT) tem mais apoio nos dois maiores colégios eleitorais do Nordeste, a disputa entre ambos está acirrada no Sudeste, segundo o Datafolha.
Nos principais Estados dessa região, o apoio se divide: Serra está à frente em São Paulo, Dilma leva vantagem no Rio de Janeiro, e ambos estão tecnicamente empatados em Minas Gerais. Na pesquisa de ontem do Vox Populi Dilma (37%) passou Serra (33%).
Esse quadro de 2006 ainda é cedo para dizer que vai desenhar novamente, mas para fazer uma comparação, faltando pouco mais de 60 dias para a eleição Dilma está a frente nos mesmos estados do mapa de Lula em 2006, além de estar a frente nas duas recentes pesquisas.
Em eventual segundo turno, tanto na pesquisa do Datafolha, Dilma 46% x Serra 45% e no Vox Populi, Dilma teria 46% e Serra, 38%. O grande temor da campanha demotucana é que o quadro aconteça de novo, e caso os brasileiros repitam pelo menos noventa por cento dos votos para Dilma que deram para o presidente Lula, já seria o suficiente para a ex-ministra ganhar as eleições.

Muito Além do Jardim, em busca da verdade

Em ano eleitoral é o período em que temos a oportunidade de observar o quanto os meios de comunicação desinforma os eleitores, ocultando os fatos, o que torna mais visível como a mídia televisiva é tendenciosa.
Nas últimas pesquisas eleitorais do mês de julho apontam a candidata Dilma Rousseff à frente de José Serra no 2º turno, Datafolha, (Dilma 46% e Serra 45%), Vox Populi (Dilma 46% e Serra 38%). Independente dos resultados questionados pela diferença entre os dois institutos Serra está atrás nas duas pesquisas.
Essa tendência vem sendo demonstrada ao longo dos meses de junho e julho, o crescimento de Dilma, e a campanha de Serra despreza esses resultados dizendo que só quando começar o horário político na TV é que as posições podem inverter.
E os dirigentes da campanha de Serra estão certos em ter essa esperança, pois acreditam que até lá a TV cumpra o seu papel em desinformar o eleitorado. A TV é o meio de comunicação que tem mais acesso a população, como mostra o Datafolha.
A televisão é o principal meio de comunicação utilizado pelos eleitores brasileiros para se informar sobre os candidatos que disputam as eleições neste ano. Segundo o Datafolha, 65% dos entrevistados afirmam que a TV é a mídia preferida para obter informações.
Os jornais aparecem em segundo lugar, com 12% de preferência, e a internet e o rádio vêm em terceiro, com 7% cada um. Conversas com amigos ou familiares são apontadas por 6%.
Nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2008, segundo informações do Pew Research Center, instituto de pesquisa americano, a internet era a principal fonte de informação de um quinto do eleitorado do país. 
No Brasil, a popularidade da rede é baixa mesmo quando o Datafolha pede para os entrevistados citarem três meios de comunicação usados para se informar: 27% mencionam a internet, que fica atrás de conversas com amigos e familiares (32%).
A aposta na TV da campanha de Serra tem como inspiração a forma tendenciosa como o telejornalismo promove o candidato tucano. Primeiro porque quase todos telejornais escondem os acertos do governo Lula, principalmente a rede Globo, que não destaca os grandes avanços do governo na área social, na economia e nem na grande popularidade que Lula tem.
A esperança dos demotucanos na TV não é em vão e podemos constatar todos os dias, e citar inúmeros exemplos, nenhum telejornal mostrou a carta das centrais sindicais desmentindo Serra, que se diz criador do FAT e também não vão dizer em seus telejornais que Serra sempre voltou contra os trabalhadores durante a Constituinte de 1988.
Não mostraram também as declarações que desmentem que Serra não criou os genéricos, nem o programa da AIDS, e o que fica na cabeça de muitos é que ele foi o grande mentor, e nunca vão mostrar que na verdade ele é sim, o grande mentiroso.
E essa falsa imagem do candidato Serra chega na maioria dos lares como aponta a pesquisa do Datafolha, a TV é também o veículo mais citado pelos mais pobres: 68% entre os que têm renda familiar mensal acima de dois salários mínimos, em contraposição aos 47% dos que ganham acima de dez salários mínimos.
O melhor desempenho da internet ocorre entre os mais escolarizados (20% entre os que têm ensino superior), os mais ricos (18%) e os mais jovens (14% dos que têm de 16 a 24 anos).
A TV é lembrada por 88% e continua em primeiro lugar, em segundo vêm os jornais, com 54%, e rádio aparece em terceiro, com 52%. Por isso que Serra diz aos quatros cantos que espera o início dos programas de TV, que são preparados nesta fase que antecede o horário político gratuito pelo telejornalismo tendencioso que o promove.
E como se refere o nosso Blog na história do jardineiro que só tinha tempo para cuidar e plantar flores no jardim que cuidava, e entrava em contato com o mundo só pela TV. Fato semelhante que ocorre no Brasil onde as redes de TV mostram ao eleitor as mentiras que Serra planta, e escondem a verdade.


terça-feira, 27 de julho de 2010

Cursos sobre Opinião Pública e Marketing Político

Serra segue ACM, ao mestre com carinho


Nessa campanha eleitoral o candidato José Serra vem colecionando uma série de atritos contra a imprensa, até os jornalistas da imprensa amiga do tucano. Foi assim no Paraná, em São Paulo com a jornalista Mirian Leitão, com Heródoto Barbeiro na TV Cultura.
Não respondeu a uma repórter em Goiânia, alegando que ela falava com sotaque que ele não entendia, alias Serra entende pouco de Brasil. No Maranhão, quando Serra agrediu verbalmente um repórter que o entrevistava, quando soube que era da rede Globo pediu desculpas.
Dias atrás postei um artigo (Veja aqui) que descrevia a inauguração do futuro Instituto ACM, e relacionei possíveis cursos que o instituto poderá oferecer baseado na carreira política de Toninho Malvadeza, o falecido senador violador de painel do Senado, Antônio Carlos Magalhães.
Um leitor fez um comentário sobre a semelhança de Serra e ACM no trato com a imprensa, além de companheiros do ministério de FHC, e anexou o vídeo abaixo, será uma nova versão do siga o mestre?

Dilmin, a vingança de Alckmin

A história começa lá atrás quando Alckmin despontou para a política pelas mãos de Mário Covas. Eleito na leva de prefeitos do PMDB na década de 70, Geraldo Alckmin começou sua carreira política de vereador em 1972 e em 1976 se elegeu prefeito em Pindamonhangaba, no vale do Paraíba, São Paulo.
Tendo o padrinho Covas, que sempre meio independente e com voz ativa no partido enfrentava um grupo mais a direita desde o início do PSDB.
Em 88, durante a Constituinte, Covas teve um posicionamento mais ao lado dos interesses dos trabalhadores e Serra contra.
Com pouco mais de um ano de existência os tucanos lançaram o nome de Covas em 89, candidato a presidente, e ficou em 4º lugar em uma eleição que teve quase 20 candidatos, Lula e Collor foram para o 2º turno, aí já foi o primeiro racha no ninho tucano. Covas apoiou Lula e parte do PSDB ficou neutra e a grande maioria coloriu.
Uma fatia do PSDB, liderada pelo senador Mário Covas, em 1994 sentia tamanho horror em subir no mesmo altar eleitoral do PFL e quase romperam o acordo costurado por FHC. Durante seu governo em 1996, rompeu com o PFL (hoje DEM) e pediu todos os cargos em que o partido ocupava em seu governo.
Como governador de São Paulo na era FHC, manteve uma relação tensa com o Palácio do Planalto, particularmente com a área econômica do governo, nos episódios envolvendo o Banespa, a edição da chamada lei Kandir e a prorrogação do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), todos com impacto negativo nas finanças estaduais.
Durante o governo FHC, Covas sempre entrou em conflito com a equipe econômica do governo tucano, principalmente o ministro da Fazenda, Pedro Malan, fato que sempre irritou o então ministro do Planejamento, José Serra.
Procurando evitar o confronto, Serra torcia o nariz, mas não encarava uma briga de frente com o carrancudo Covas e líder tucano respeitado até por outros partidos.
Em uma disputa acirrada Mário Covas vai para o 2º turno em 1998, contra Maluf, e lideranças progressistas também o apoiaram, Covas que estava em 2º lugar, virou e venceu as eleições para governador.
Em 2000, pouco antes de ver seu quadro de saúde se agravar, Covas apóia Marta Suplicy no 2º turno para a prefeitura da capital, e Marta vence a eleição contra Paulo Maluf. Serra também não gostou do apoio explicito de Covas.
A liderança de Covas ofuscava Serra que mantinha um relacionamento não muito afinado com Covas e quando este veio a falecer assumiu o vice, Geraldo Alckmin. A confiança de Covas em Alckmin começou quando este era o seu coordenador de campanha entre os prefeitos do interior paulista.
Depois de enfrentar o presidente Lula em 2002 e perder, em 2006 Serra tinha em mente disputar novamente, mas Alckmin venceu a convenção, disputou com Lula e os tucanos perderam novamente.
Serra achava que teria mais chances de ganhar a eleição, mas Serra não é muito bom de voto em convenções, por isso que evitou enfrentar Aécio Neves em convenção no ano passado que escolheria o candidato dos tucanos .
O jeito mais simples de Alckmin, e que segundo dizem foi herdado de Mário Covas, que sempre contrastou com o visual mais enfadonho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O fato já foi mencionado muitas vezes em tom de crítica a Alckmin pela massa cheirosa tucana.
Em 2008, na última eleição para prefeitura paulistana apesar das boas chances de Alckmin, Serra tramou um acordo com os demotucanos em torno de Kassab do DEM, o que seria mais conveniente ao seu projeto presidencial.
Mas Alckmin, com quem o Serra sempre teve relação ruim, deveria ser candidato natural dos tucanos a prefeito. Até esse ponto, seria uma situação fácil para Serra administrar.
Mas as coisas andaram saindo dos trilhos. Alguns tucanos declararam que votariam em Kassab. Alckmistas ameaçaram pedir punição para dissidentes. A crise no PSDB paulista se agravou.
O que era ótimo para o discurso de conciliação nacional do então governador de Minas, o também tucano Aécio Neves. Para Serra, uma vitória de Alckmin seria inconveniente. Ela fortaleceria a eventual candidatura de Aécio.
Mas uma derrota de Alckmin poderia se transformar num negócio ainda pior, a depender dos termos em que ela viria a ocorrer, a imprensa golpista não mostrou do jeito que deveria, afinal o partido de Serra, o PSDB ficou fora do 2º turno disputado entre Kassab e Marta. O que demonstra mais uma vez que por seus caprichos passa por cima até de seu partido.
A fama de Serra aumentou e fez jus aos fatos ao mostrar ser um político que atropela tudo e a todos. Até há pouco mais de um ano, Alckmin estava às voltas com um isolamento dentro da própria sigla.
A derrota teve um gosto ainda mais amargo para Alckmin ao constatar que, em São Paulo, seu eleitorado minguara no segundo turno em 2006, como caiu em todo Brasil. Depois da derrota mais isolado, submergiu e voltou a ser médico e a dar aulas.
Muitos prefeitos do PSDB e DEM estiveram em Campinas apoiando Dilma em ato suprapartidário que gerou dor de cabeça no comando da campanha de Serra, em Jales também ocorreram casos de apoios de prefeitos da base de Serra a Dilma.
Alckmin não se manifestou a favor de punição aos prefeitos do PSDB e muito menos ao DEM, quem manda nos demos em São Paulo é Kassab, e Alckmin deve preferir manter distância de quem lhe tirou a cadeira na prefeitura há dois anos.
Serra queria que Aloysio Nunes fosse o candidato a governador, só não foi porque Alckmin é articulado com os prefeitos tucanos no interior.
Serra não gosta de Alckmin, e o rejeitado o trata na base do "me engana que eu gosto", acredito que deve passar na cabeça de Geraldo Alckmin que chegou a hora de dar o troco, ainda mais que passou a criticar os preços altos dos pedágios e irritou Serra. Alckmin não concorda com a posição de Serra contra o futuro Trem Bala, e além do mais a foto de Serra no site de campanha de Alckmin quase não se nota.
Pelo andar da carruagem não estranharia se começar a se espalhar pela população que São Paulo vai seguir Minas, quando associaram o nome de Dilma ao candidato a governador de Aécio, o tucano ex- governador Anastasia, Dilmasia lá, Dilmin em São Paulo. Se Alckmin estiver pensando em vingança, a hora é essa.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O trabalho escravo é coisa do DEMônio

Ontem, 25/07, foi o dia do trabalhador rural e como presente a categoria ganhou mais uma péssima notícia dos descasos cometidos contra o trabalho no campo, se não bastasse a defesa da presidente da CNA - Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu ao ser contra a obrigatoriedade da exigência das condições mínimas do trabalho rural.
A Senadora Kátia Abreu(DEM) é uma das maiores opositoras do combate ao trabalho escravo contemporâneo. Quando Deputada Federal, defendeu os produtores rurais flagrados cometendo esse tipo de crime e atuou contra "regras que não precisariam ser escritas desde o fim das senzalas", como fornecer água potável e construir banheiros nos alojamentos.
A senadora reclama dessas normas dizendo que elas são fruto de preconceito ideológico contra a propriedade privada. Na verdade, não parecem ser contra o capitalismo, mas sim a favor do trabalho assalariado e, com garantias e direitos, que é da natureza do próprio capitalismo. Não cumprir essas regras seria restituir uma ordem medieval do trabalho.
E constantemente deparamos com notícias de trabalhos como se opõe a Senadora Kátia Abreu(DEM). essa semana treze trabalhadores que viviam em situação análoga à escravidão foram libertados de uma fazenda de criação de gado no distrito de Vista Alegre do Abunã, município de Porto Velho, em uma ação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Polícia Federal.
No grupo de trabalhadores tinha um adolescente de 15 anos e viviam em barracos de lona em clareiras na mata. De acordo com o MPF, todos os funcionários, inclusive o menor, manuseavam substâncias tóxicas para limpeza de pasto, sem equipamentos de proteção.
O agenciador dos trabalhadores rurais, que é chamado de "gato"  foi preso por manter os trabalhadores no local e porque tinha uma arma de fogo sem registro. O dono da fazenda não estava na propriedade, o que impediu que fosse preso em flagrante, mas responderá pelas mesmas acusações.
Depois do flagrante o fazendeiro pagou os direitos trabalhistas e indenizações a cada um dos trabalhadores por danos morais e pela insalubridade de suas atividades. Vai pagar ainda uma indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 100 mil, cuja destinação ainda será determinada pelo Ministério Público do Trabalho.
Agente do ministério explicou que não houve relato de ameaça de violência para que os trabalhadores não deixassem o local, mas havia a cobrança pelos alimentos consumidos, que eram descontados dos salários.
A cobrança pelos víveres, somada às condições degradantes de moradia, caracterizam a condição análoga à escravidão. Os trabalhadores foram encontrados no dia 14, mas chegaram apenas na última semana à cidade de Porto Velho, onde poderão retomar suas vidas. O menor foi entregue à mãe.
Esse caso descoberto há 10 dias retrata mais um exemplo de trabalho escravo e de falta de condições mínimas de trabalho, como local para pernoitar, falta de condições de higiene e  além de não oferecer alimentação o proprietário da fazenda descontava do salário, sempre atrasado, valor alto para refeições sem qualidade.
É isso, a falta da obrigatoriedade de condições mínimas para o trabalhador rural que defende a a presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu do DEM, partido do vice Indio da Costa que faz parte da coligação com o candidato José Serra.

Dilma recebe mais um apoio da série "O Tucanic tá afundando"


A traição ao presidenciável José Serra começou no ato da campanha de Dilma em Campinas(SP) e teve a participação de 117 prefeitos de região, no "Movimento Pluripartidário Pró Dilma Rousseff”. Entre os presentes, havia 42 prefeitos da coligação de Serra, sendo 25 prefeitos do PSDB, nove do DEM e oito do PV.
Em Jales (SP), Dilma foi recebida por prefeitos de vários partidos, e também do PMDB, que Orestes Quécia presidente do partido em São Paulo jura de pé junto que vão apoiar Alckmin e Serra, mas no encontro  no interior paulista no começo do mês os prefeitos de partidos da coligação de toda região do estado foram convidados para o encontro.
Entre os peemedebistas estiveram presentes os prefeitos de Bauru, Rio Claro, Guarujá e cidades pequenas na região como Santa Albertina, Turmalina, Macaubal, Populina e Monções.
Em Curitiba-PR, os ex-governadores Roberto Requião (PMDB) e Mário Pereira (PDT) e o governador Orlando Pessuti (PMDB), que se uniram ao PT convocaram vários prefeitos de sua base de apoio em evento com Dilma, no encontro havia tucanos e simpatizantes.
Graças a prefeitos do PSDB é que foram contabilizados 312 prefeitos na reunião. Os nomes deles foram “cantados” ao microfone, um a um. É o caso de Elias Farah Neto, prefeito de Candói. Presente também o prefeito pela terceira vez, o tucano Farah Neto que estava muito confortável no encontro.
Em visita a Bahia, Serra suspendeu um comício em Ilhéus alegando mau tempo e chuvas e partiu para Itabuna para uma caminhada e discurso em praça pública, O fato curioso da caminhada de Serra em Itabuna é que o prefeito Capitão Azevedo (DEM) não compareceu ao evento. Na prefeitura, é dado como líquido e certo que o democrata apoiará a ex-ministra Dilma Rousseff e o candidato à reeleição, governador Jaques Wagner, ambos do PT.
Durante a semana passada em visita ao Paraná, Dilma esteve em  campanha em ato de apoio de várias lideranças e o prefeito de Chopinzinho, município no sudoeste do estado, Vanderlei José Crestani (PSDB), declarou que apoiará a chapa Dilma Rousseff (PT) e Osmar Dias (PDT) para a presidência da República e para o governo do Estado, respectivamente.
Ex-coordenador da campanha de Dias em sua região, Crestani disse que manterá sua posição mesmo que seu partido, que tem candidatos à presidência (José Serra) e ao governo (Beto Richa) decida expulsá-lo.
Em declaração ao portal Terra, Crestani disse, "Eu vou apoiar o Osmar Dias mesmo correndo o risco de ser expulso. Paciência, eu tenho lado. Eu não vou em conveniência, tenho identidade política. Não troco de postura porque meu partido está melhor ou pior. Pago as consequências disso", disse o prefeito, que também declarou voto em Dilma, "pela gratidão por tudo o que o Governo Lula fez em favor do seu município".
Nesta semana a candidata Dilma estará em Minas Gerais e deverá ser recebida por vários prefeitos de partidos da coligação demotucana, principalmente do PSDB de Serra, movimento conhecido como Dilmasia.
O movimento “Dilmasia” mineiro guarda semelhanças com outro movimento, o “lulécio” que, em 2002 e 2006, justificaram a derrota dos candidatos tucanos à presidência José Serra e Geraldo Alckmin em Minas que é, com 14,5 milhões de votos, o segundo maior colégio eleitoral do País.
Tanto em 2002 quanto em 2006, Aécio Neves venceu com facilidade a disputa ao governo do Estado, mas não conseguiu transferir votos para as candidaturas tucanas ao Planalto.
Ainda mais agora que o povo mineiro sente-se traído por achar que Serra ao evitar a convenção tucana para escolher o candidato a presidente desprezou o conterrâneo e ex-governador, com altos índices de aprovação, Aécio Neves.


domingo, 25 de julho de 2010

Proibido de falar aqui, vice de Serra dá entrevista nos EUA



       O vice de Serra, o Indio "Boquirroto"


 

* Celso Jardim com Blog do Onipresente

O palhaço já dizia: "Hoje tem marmelada?"

    Circo da Fórmula 1, onde o palhaço é quem assiste


Datafolha mostra Dilma subindo e Serra em queda


O quadro acima está no site do Datafolha e mostra que em sete meses a candidata Dilma subiu 12 pontos desde a pesquisa em dezembro até a realizada no começo de julho, a ex-ministra cresce apontando a curva ascendente em comparação ao desempenho de Serra, que perde três pontos em relação a pesquisa de abril.
Em dezembro o Datafolha mostrou que Dilma tinha 26% e agora 38%, subindo 12%. Serra na pesquisa de abril tinha 42% e caiu para 39%, três pontos a menos.
Dentro da projeção dos números de eleitores que deve chegar a quase cento e quarenta milhões e se cada ponto representar 1,4 milhões de votos, Dilma conquistou 11 milhões de votos e Serra perdeu 4 milhões de votos, é só olhar o quadro acima.
Outro ponto da pesquisa divulgada ontem que mostra que Dilma está com um viés de alta e Serra, com viés de baixa, é a pesquisa espontânea, quando a pergunta é sem dizer o nome do candidato, a ex-ministra Dilma aparece com 21%, contra 16% de Serra, mesmo sendo mais conhecido do eleitorado.
Isso sem falar na rejeição que Serra tem conforme as pesquisas do Datafolha e que é crescente desde maio, configurando ser o mais rejeitado pelo eleitor entre todos os candidatos a Presidente da República.

Trabalhador Rural, 25 de julho o dia de quem produz o que você come

O dia 25 de julho é um motivo não para celebrações e festejos, mas para reforçar o debate sobre os temas da Reforma Agrária e da Soberania Alimentar.
Neste dia, lembramos as desigualdades provocadas pela apropriação de terras pelos latifundiários e a exploração dos recursos naturais e dos trabalhadores e trabalhadoras rurais pelas empresas do agronegócio. Nesta data devemos realizar uma importante reflexão sobre a luta dos trabalhadores e trabalhadoras do campo, para a construção de uma sociedade sem explorados nem exploradores.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nasceu das lutas concretas que os trabalhadores e trabalhadoras foram desenvolvendo em nome da conquista da terra, desde o final da década de 1970.
No campo, foram criados tanto movimentos sociais como organizações de assalariados ligadas ao sindicalismo rural.
O modelo de desenvolvimento concentrador e a consequente falta de oportunidades no campo resultou na migração massiva para as cidades, onde atualmente reside 80% da população brasileira.

Trabalhadores assalariados no campo
Os dados oficiais apontam melhoras no nível de emprego no campo no último período, mas, ainda assim, as principais bandeiras e pendências para este setor da classe trabalhadora ainda são garantir a carteira de trabalho assinada, a segurança e saúde do trabalho, combater a superexploração do trabalho que se assemelha à escravidão, acesso ao crédito, acesso à Previdência Social.
A garantia do cumprimento das leis trabalhistas também é um desafio em regiões onde os assalariados rurais vendem sua mão de obra para grandes cultivos de agronegócio, como é o caso de regiões de indústrias sucroalcooleiras, onde geralmente se verificam péssimas condições nos locais de trabalho e moradia.
Sem Terra e agricultura familiar
A data nos lembra também que a questão da população sem-terra não foi resolvida no país.
Ainda há uma clara demanda por Reforma Agrária, como se pode comprovar com a existência de 90 mil famílias do MST acampadas em beiras de estrada em luta por um pedaço de terra.
A esse quadro soma-se a questão dos agricultores familiares, os que produzem a alimentação que vai à mesa do brasileiro. São 4,3 milhões de propriedades agrícolas familiares do país, responsáveis pela produção de 70% dos alimentos consumidos diariamente pelos brasileiros.
Os agricultores lutam por melhores condições de crédito e produção, já que a maior parte dos recursos públicos é destinada ao agronegócio, que possui mais terras e produz menos alimentos.
Dia 25 de julho
O dia do Trabalhador Rural, "A quem devemos todo nosso reconhecimento pela busca constante da valorização do trabalho no campo, de quem faz da terra a fonte de energia de nossas vidas pela quantidade de alimentos que produzem"

(Com informações do site do MST)


sábado, 24 de julho de 2010

Serra em trololês:"Concentrar esforços para impedir que animal leiteiro continue a caminhar para área alagada"

              Tradução: "Evitar que a vaca vá pro brejo"

   

            Depois da pesquisa do Instituto Vox Populi
  
     

Serra não sobe nem com ajuda da mídia


Todos que estão acompanhando o noticiário sobre os fatos das campanhas eleitorais já sabem que dois resultados de institutos de pesquisa foram divulgados no espaço de 24 horas, ontem o Vox Populi e hoje o Datafolha
Todos já sabem também que no Instituto Vox Populi a candidata Dilma está oito pontos a frente e obteve 41% das intenções de voto, enquanto Serra obteve 33%.
Sem querer entrar no mérito das pesquisas e na metodologia utilizada por ambos os institutos que apontam o Vox Populi conferindo a Dilma a liderança com 41%, que pode variar devido a margem de erro de 39% a 43%, e Serra com 33%, podendo estar de 31% a 35%, dois pontos para baixo ou para cima.
O Datafolha apresentou hoje um resultado diferente ao do Vox Populi, com Serra com 39% empatado, dentro da margem de erro da pesquisa, com Dilma que obteve 38%. Aqui também as variações dentro da margem de erro podem estar, Dilma de 36% a 40% e Serra de 37% a 41%.
Se hoje temos a expectativa de aproximadamente 140 milhôes de eleitores o que dá para cada ponto nas pesquisas um milhão e quatrocentos mil votos, até aqui pode-se suscitar algumas dúvidas, o Vox Populi dentro da projeção (resultado x número de eleitores), dá a Dilma oito vezes 1,4 milhões de votos, aproximadamente 11 milhões de votos para Dilma a mais que Serra.
Outro fato apresentado pelos institutos é a confirmação da ascensão da candidata petista, que cresceu 18% em 90 dias e a estagnação de Serra que desde novembro do ano passado, sai de 35%, vai para 36% no Datafolha, varia para 37%, cai no Ibope para 35%, e agora cai no Vox Populi para 33%.
José Serra tinha em novembro 35%,  em fevereiro 36%, portanto há cinco meses que não sai dessa média dentro da variação de 2% da margem de erro, não passa da média de 35% há exatamente nove meses.
Uma comprovação que só poderemos saber mais adiante, qual dos dois institutos está mais próximo da realidade, e mesmo com toda ajuda da mídia aliada do tucano que dá mais destaque a campanha de Serra, em seus jornais e telas de TV, do que a da candidata Dilma.
Os dados confundem  a cabeça de alguns leitores, que devem perguntar, como pode a candidata Dilma que tem um crescimento na resposta espontânea ao contrário de Serra, que só cresce na rejeição do eleitor, estar empatada no Datafolha.
Na pesquisa por regiões, a ex-ministra obteve vantagem de 30 pontos percentuais sobre Serra no Nordeste (54% contra 24%) e se aproximou do tucano no Sul e no Sudeste. No Sudeste a vantagem de Serra sobre Dilma está dentro da margem de erro (36% a 34%) enquanto no Sul a diferença favorável ao tucano caiu para 4 pontos (39% a 35%).
Muitos eleitores não poderão comparar esses resultados, pois as redes de TV, principalmente a Globo, não informam os resultados do Instituto Vox Populi, e escondem a liderança de Dilma de oito por cento (41% a 33%) sobre Serra, e também não poderão perguntar, "Como pode da noite pro dia sumir onze milhões de votos da Dilma?".
 

Demotucanos e a mídia golpista atacam os movimentos sociais

Por que a mídia e os demotucanos têm tanta raiva dos movimentos sociais?
O movimento se fortalece e causa um problema para a grande mídia, mas também para setores conservadores, é que os trabalhadores souberam capitalizar as feições democráticas do governo Lula para acumular forças.
Depois da longa treva neoliberal que se abateu sobre os movimentos sociais, estudantil, comunitário e sindical durante o governo FHC (PSDB-DEM, ex-PFL), as entidades agora saem com mais firmeza às ruas, proclamam seus direitos, lutam por suas reivindicações históricas e obtêm vitórias.
É no sindicalismo que essa projeção teve mais evidência, e por isso, causa arrepio nas elites. Nos últimos anos, a confluência de dois fatores e a imensa sensibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a unidade das centrais sindicais, somatória que resultou numa série de conquistas para os trabalhadores.
São frutos desse processo avanços como o fortalecimento do viés social de ministérios (especialmente do Trabalho) e dos bancos públicos, o incentivo a audiências e conferências nacionais, a política de valorização do salário mínimo e, claro, a legalização das centrais sindicais.
Para usar a expressão mais conhecida de Lula, “nunca antes na história deste país” os trabalhadores tiveram tamanha relevância na hora de um presidente da República tomar decisões transformadoras.
Os movimentos sociais, hoje fortalecidos e com maior unidade, são alvos da grande mídia. A TV Vermelho em reportagem durante o Encontro Nacional dos Movimentos Sociais e a Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat) ouviu sindicalistas, estudantes, mulheres e mostra porque as organizações populares são tão criminalizados pelos meios de comunicação.



* Com André Cintra do portal Vermelho

Dilma é mais espontânea, Serra o mais rejeitado


 
1º Turno: Na primeira pesquisa de intenções de voto realizada após o início oficial da campanha eleitoral (6 de julho), Dilma aparece com 41% e Serra, com 33%. A candidata Marina Silva, do PV, tem 8%, e os demais candidatos somaram 1%.
O total de votos brancos e nulos é de 4% e 13% não sabem ou não responderam em quem vão votar.
2º Turno: No cenário para segundo turno, Dilma venceria Serra por 46% a 38%.

Vox Populi: Dilma tem a menor rejeição
O instituto também mediu os índices de rejeição dos candidatos. Na pesquisa, 24% dos entrevistados responderam que não votariam em Serra de forma alguma. Marina tem 20% de rejeição e Dilma, 17%.
 
Vox Populi: Dilma também lidera na espontânea
Na pesquisa espontânea do Vox Populi, em que os nomes dos candidatos não foram apresentados aos eleitores, Dilma teve 28%, Serra, 21% e Marina, 5%

Serra o mais rejeitado no Datafolha
Os que não votariam no ex-governador "de jeito nenhum" são 26%, eram 24% da última pesquisa. Dilma tem 19%, na anterior o percentual era 20%. Entre os candidatos mais competitivos, Marina é a menos rejeitada apenas 13%.

Dilma lidera na espontânea do Datafolha
Na pesquisa espontânea, quando o entrevistado responde em quem pretende votar sem ver a lista de candidatos, o resultado é favorável a Dilma Rousseff. Ela tem 21% e se manteve estável em relação aos 22% da outra pesquisa. Já Serra tinha 19% e recuou para 16%.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Serra já comprou o PIG, agora quer calar a imprensa

          
Serra tem mostrado uma irritação que não condiz com sua condição de postulante a líder da nação, a presidente da República, demonstrando um descontrole a toda pergunta que o contrarie. Ele talvez esteja pensando que pode comprar a impresa toda, como fez com já fez com a imprensa golpista, Folha de S.Paulo, Veja e Globo.
Deve estar acostumado com as entrevistas da imprensa golpista, a perguntas estilo "à lá Fátima Bernardes", e como diz Paulo Henrique Amorim, parece que está entrevistando crianças da pré-escola, no maternal. Como é que você chama? Ou quantos aninhos você tem? 
Em São Paulo ao responder para Miriam Leitão sobre a autonomia do Banco Central, já foi atacando, Imagina, Miriam, o que é isso? Mas que bobagem. O que você está dizendo, você vai me perdoar, é uma grande bobagem.
Negou a responder as perguntas sobre o excessivo número e altas taxas dos pedágios  e teria provocado situações que acabaram na demissão de Gabriel Priolli por esse planejar uma reportagem sobre os problemas e o aumento do valor dos pedágios no estado de São Paulo. 
No programa Roda Viva, após o jornalista Heródoto Barbeiro ter questionado o candidato do PSDB a respeito dos pedágios do estado, Serra respondeu, "Vamos seguir em frente". Heródoto foi despedido da TV Cultura.
No Maranhão além de Serra distratar um jornalista e a sua assessoria investigar a vida de vários repórteres  que acompanharam sua visita ao estado. Segundo relato de  fonte da imprensa diz que a assessoria do tucano toma essa medida em todas as cidades que visita.
Em Goiás a coisa foi mais feia ainda, Serra se irrita e ofende jornalista ao dizer  que não entendia o seu sotaque, em outro episódio de mal-estar com a imprensa.
Serra reclamou que não ouvia a pergunta de jornalista de Goiânia e se aproximou dela, saindo da bancada com microfones: "Tem dois problemas aqui: o som e seu sotaque".
Protesto duplamente com o Trololó que fala e discursa em trololês, e ninguém entende suas propostas. Protesto primeiro por ser jornalista e não é assim que se trata quem está a trabalho para saber as propostas de um candidato a presidente da República
Em segundo lugar porque Serra causou mal-estar e ofendeu a todos os goianos, e eu legítimo neto de goiano não gostei de ouvir o tucano depreciar o sotaque da nossa gente, e para ele aprender que o Brasil não é só a Avenida Paulista.
Ofereço esse vídeo abaixo ao Trololó para ver se aprende alguma coisa do Brasil e da nossa gente que se comunica com um monte de sotaque diferente.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Faça um curso no Instituto ACM

O Instituto ACM será inaugurado em setembro, e familiares do senador baiano Antônio Carlos Magalhães, morto há três anos, diz que o futuro instituto visa a formação de gestores públicos e privados, em Salvador. O projeto do espaço foi anunciado anteontem por familiares de ACM.
O senador ACM Júnior (DEM-BA), que era suplente do pai e presidirá o instituto, afirmou que o IACM (Instituto Antônio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória) não terá "qualquer caráter político ou partidário".
O espaço será bancado inicialmente pela família de ACM, e depois por captação de recursos da iniciativa privada. A instalação do espaço num casarão alugado no Pelourinho deve custar quase R$ 200 mil.
O espaço também abrigará um museu dedicado a ACM com fotografias, objetos pessoais e um acervo de quase 4.000 livros do político.
Com uma carreira marcada por escândalos políticos, ACM foi deputado estadual, deputado federal, prefeito nomeado de Salvador, governador da Bahia, presidente de estatal, ministro de Estado e presidente do Senado.
Assim que o IACM começar a funcionar você poderá se inscrever nos cursos:
1. Aprenda a violar o painel de votação do Senado.
2. Como renunciar mandato para evitar a cassação
3. Apoie a ditadura e ganhe uma filial da Globo
4. Dar sumiço na amante sem deixar pista
5. Fazer papel de bonzinho em público e ter apelido de Toninho Malvadeza
6. Curso rápido de escuta telefônica ilegal
7. Como invadir o Centro de Processamento de Dados do Senado
8. Aprenda a criar um neto pequeno e metido a bater em presidente
9. Como formar um balcão de negócios, PFL - Partido da Feira Livre
10. Ensinar Tucano a comer na mão
As inscrições estarão abertas a partir de setembro, um mês antes das eleições. No começo o IACM não irá abrir inscrições para cursos sobre a origem de partidos políticos, para não ter que expor a trajetória da carreira de seu patrono, Ex-UDN, patrocinador do golpe militar de 64, com grande passagem pela Arena, fundador do PFL e inspirador do DEM.

 (Com informações da Folha de S.Paulo)

Cadeia vira comitê eleitoral de candidato do DEM


Dono declarado do sexto maior patrimônio entre os candidatos a deputado federal nas eleições deste ano, Selmo Santos (DEM-SP) registrou sua candidatura de dentro da cadeia.
O postulante a uma vaga na Câmara está preso preventivamente por estelionato desde 27 de janeiro no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo.
Ele foi preso por agentes do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), que cumpriram mandado de prisão expedido pela 24ª Vara Criminal de São Paulo, onde Santos responde a processo por estelionato.
Dois meses depois, foi condenado, também por estelionato, em outro processo. Ele também responde por falsidade ideológica na Justiça Federal e, em 2004, já havia sido preso por tráfico de drogas, mas sem condenação.
Como revelou a Folha ontem, Santos declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 91,6 milhões, mas mora num casebre numa região de periferia, na zona leste da capital paulista.
Entre seus bens está uma participação de R$ 80 milhões em uma universidade que existe apenas no papel.
Apesar do histórico e do fato de estar atrás das grades, ele não pode ser impugnado com base na Lei da Ficha Limpa porque não há sentença com trânsito em julgado (sem possibilidade de recurso) ou condenação por decisão colegiada. Mesmo o fato de ter registrado sua candidatura preso não é ilegal.
Mesmo preso, sua candidatura foi aprovada, junto com a de outros 30 postulantes, pelo diretório regional do DEM em São Paulo.
Propaganda para TV será gravada na Cadeia
O advogado, André Luiz Stival, afirma que, caso seu cliente não seja libertado até o início da propaganda eleitoral em rádio e TV, tentará gravar, de dentro da cadeia, a participação de Santos no horário reservado ao DEM.
Anteontem, Stival foi reticente em relação ao patrimônio de seu cliente. Ontem, afirmou que os R$ 80 milhões de capital da Unilma (Centro Universitário Livre do Meio Ambiente) têm lastro em "imóveis, aplicações financeiras e doações".
A Polícia Civil de São Paulo começou a investigar Selmo Santos no ano passado e que, após encontrar indícios de lavagem de dinheiro envolvendo a Unilma, acionou a Polícia Federal.
A Procuradoria Regional Eleitoral informou que analisará as candidaturas registradas pelo DEM a partir de amanhã, quando será publicado o edital com os candidatos da coligação.
Fico imaginando se realmente esse absurdo vier acontecer, e na hora da gravação da propaganda eleitoral os candidatos que o apoiam a coligação PSDB-DEM aparecem juntos na TV, e a voz do locutor anunciar com a imagem de uma cela: "Por um país que pode mais vote em Selmo Santos do DEM, 25.171, o deputado de Serra e Indio"

(Com informações da Folha de S.Paulo)