quarta-feira, 24 de abril de 2013

Sindicato tenta impedir contratação de servidores para a Educação e Saúde


A Câmara de Vereadores da cidade completa 60 dias de trabalhos e até a última 2ª feira só tinha aprovado o abono para servidores ativos de R$ 157,00 em 18 de fevereiro deste ano.

Ao tomarem posse no primeiro dia do ano entraram em recesso e só iniciaram o ano legislativo depois de 48 dias. Tanto que no site da Câmara dos Vereadores, www.camarasjbv.sp.gov.br, em documentos aprovados só consta o abono.

Entretanto nesse curto espaço de tempo já gerou diversas polemicas nas nove sessões realizadas, em uma delas alguns vereadores levaram as sessões supostas queixas sobre a situação da merenda nas escolas municipais.

Uma delas em relação ao pão servido no café da manhã aos alunos em uma das escolas da rede municipal feita na imprensa pelo vereador Claudinei Damálio e depois desmentida pelo mesmo.

O executivo enviou um projeto para contratação de 20 vagas no cargo de merendeiras, cozinheiro (a), além de duas vagas no cargo de Nutricionista em carater emergencial.

Com a presença na tribuna da presidente Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Mirtes Batista, deu parecer contrário às contratações. Mesmo assim os vereadores aprovaram as contratações dos servidores para as escolas da rede municipal de ensino em sua ampla maioria, 14 dos 15 vereadores, só o vereador e ex-presidente do sindicato, João Henrique votou contra.

A Diretora de Saúde, Lia Bissoli, esteve na Câmara dos Vereadores há 15 dias e justificou a contração de profissionais para o Pronto Socorro que voltará a ser administrado pela prefeitura a partir de maio, de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, auxiliares administrativos, auxiliares de farmácia, maqueiros, portaria e lavanderia.

Lia Bissoli pede a aprovação da Câmara para concurso público para 4 enfermeiros, 4 auxiliares de farmácia, 3 técnicos de enfermagem, 6 auxiliares de enfermagem e 12 auxiliares administrativos.

Além disso, a Diretora de Saúde diz que, atualmente o número de enfermeiros contratados é suficiente para realizarem a classificação de risco para atendimento conforme preconização do Programa Nacional de Humanização.

 “Essa classificação de risco é necessária para o credenciamento da nossa UPA – Unidade de Pronto Atendimento, que está em construção e irá nos garantir um incentivo mensal em média de R$ 101.500,00 repassados pelo Ministério da Saúde.

Se não credenciarmos a UPA, não podemos ser o município sede do SAMU Regional, tendo que devolver o recurso federal usado na sua construção. Portanto a situação é preocupante”, afirmou Lia.

O projeto que prevê essas contratações está na Câmara desde fevereiro, mas o vereador presidente da Comissão e Constituição e Justiça, Reberson Menezes, não aprovou e colocou o mesmo em votação. Ele alega que solicitou informações ao prefeito municipal sobre, por exemplo, o impacto que estas contratações vão ter na folha de pagamento dos servidores e no Fundo de Previdência Municipal e que as mesmas não foram enviadas.

A presidente do Sindicato, Mirtes Batista, novamente se posicionou contra as contratações, pois alegou que o impacto com essa quantidade de novos funcionários pode causar na folha de pagamento do servidor é preocupante.

Mirtes ainda completou; “Não estão pedindo somente estas contratações. Estão pedindo várias outras de outros setores e isso pode inclusive comprometer futuramente nosso Instituto de Previdência”.

A pergunta que fica - Será que a presidente do Sindicato dos Funcionários Municipais e alguns vereadores pretendem paralisar os serviços essenciais para a Saúde e Educação da cidade?

 

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