Uma blitz da Polícia Civil em quatro hotéis de luxo de Copacabana (zona sul do Rio) resultou, nesta segunda-feira, na apreensão de cerca de 200 kg de alimentos considerados impróprios para consumo, como carne, massas e doces.
Quatro pessoas - três nutricionistas e um chef de cozinha - foram presas e liberadas depois de pagamento de fiança. Elas vão responder por crime contra as relações de consumo. A pena, se condenadas, varia de dois a cinco anos de detenção. Os hotéis são das redes Othon, Pestana, Marriott e Sofitel.
"Fizemos essa inspeção após a delegacia receber denúncias de turistas que haviam passado mal (diarreias em profusão) nesses locais. Houve casos de alimentos com quatro meses de validade vencida", afirmou a delegada Patrícia de Paiva Aguiar, da Decon (Delegacia do Consumidor). Ela afirmou que vai realizar operações semelhantes em outros estabelecimentos do Rio.
Em nota, o Othon informou que "foram tomadas todas as providências, com a adoção de procedimentos de controle interno mais rigorosos, além dos já existentes, para que fatos como esse não voltem a acontecer". O estabelecimento acrescentou que sua cozinha não foi interditada.
A rede Pestana afirmou que "mantém os procedimentos padrões de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária".
De acordo com a rede Marriott, durante a operação não foram encontrados alimentos impróprios para consumo ou com validade vencida. Segundo o hotel, os agentes da Decon identificaram apenas alguns produtos recém utilizados, que ainda não tinham recebido as etiquetas de manipulação.
O Sofitel afirmou que "está apurando os fatos para tomar as providências que forem necessárias".Com Folha.Com
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