terça-feira, 7 de maio de 2013

Servidores da Educação e Saúde deflagram greve em SP

Servidores públicos da educação estadual, que estão em greve há quase um mês e os funcionários da saúde, contrários ao projeto de privatização do hospital do Servidor do Servidor Público.

Em greve desde o dia 19 de abril, os professores também deixam claro que os problemas que a educação pública enfrenta emana justamente da raiz do projeto que cada vez mais desresponsabiliza o Estado na garantia de direitos básicos e estruturantes da sociedade.

Os professores continuam em estado de greve e devem decidir na próxima sexta-feira (10), sobre os desdobramentos da paralização. Entre as principais reivindicações da categoria estão a reposição das perdas salariais acumuladas desde fevereiro de 1998 (36,74%); reajuste imediato de 13,5% (2% agora propostos, mais 5% referentes à parcela do reajuste não paga em 2012, mais 6% já assegurados pela Lei Complementar 1143/2011).

Faz parte da pauta também a implantação da jornada do piso de no mínimo 33% para preparação de aulas e formação, a extensão da forma de contratação, direitos e condições de trabalho do professor da categoria ”F” para o professor da categoria “O”.

Os manifestantes não abrem mão de igualdade de direitos para todos os professores,
indiscriminadamente. “É preciso manter a firmeza e convicção de que nossos reivindicações são justas e é por isso que essa greve está se sustentando, por isso temos que pressionar todos os responsáveis, do governador, ao secretário estadual de gestão, para a incorporação dos professores da categoria “O” no mesmo esquadro de direitos da categoria “F””, defendeu Francisca Pereira da Rocha, vice-presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo).

Os servidores da saúde convocaram uma assembleia geral para o próximo dia 10 de maio, que será realizada na quadra do Sindicato dos Bancários. A categoria exige que avance a regulamentação da jornada dos trabalhadores administrativos, o reajuste salarial de 32,2% de reposição das perdas salariais de 2008 a 2012 e o aumento do vale refeição, que é de R$ 8,00 e é conhecido entre os funcionários como “vale coxinha” para R$ 26,22.

“O acordo entre o governo do estado e o sindicato é de 1997. No ano passado, o governo criou um grupo de trabalho para encaminhar o projeto da regulamentação das 30 horas e até agora está parado na Casa Civil. Essa demora tem gerado conflitos com a direção de unidades e hospitais que tentam resolver sua falta de pessoal pressionando pelas 40 horas”, divulgou o SindSaúde.

De São Paulo,
Ana Flávia Marx



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