A repressão aos protestos palestinos que lembravam o 63º aniversário da Nakba (catástrofe), que recorda o êxodo palestino depois da criação do Estado de Israel, em 1948, deixou pelo menos 15 mortos hoje (15) nas fronteiras com a Síria e o Líbano, além de Gaza e Tel Aviv.
Centenas de palestinos que tentaram cruzar a fronteira israelense desde a Síria, a Faixa de Gaza e o Líbano foram baleados por soldados do exército israelense, o que deixou cinco manifestantes mortos na fronteira síria e dez na libanesa. Dezenas de pessoas foram feridas em Gaza e na Cisjordânia.
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) pediu a “máxima contenção” às partes envolvidas em graves enfrentamentos, que também deixaram cerca de 200 feridos no lado libanês, segundo informou a agência de notícias DPA.
Na fronteira libanesa, a matança produziu-se quando as tropas israelenses dispararam contra os grupos de manifestantes que portavam bandeiras palestinas ao grito de “queremos que nos devolvam nossa terra”, ao desafiarem a recomendação dos organizadores e do exército libanês de não se aproximarem da cerca que separa o Líbano de Israel.
Na fronteira síria, perto da localidade drusa de Majdal Shams, além dos quatro mortos, dezenas ficaram feridos depois de serem baleados por soldados israelenses, informou a cadeia de TV Al Arabiya.
O exército israelense comunicou, por meio do porta-voz, o tenente coronel Yoav Mordechai, que considera "muito grave" a incursão palestina desde a Síria no território das Colinas de Golã.
Em Tel Aviv, uma mulher morreu e 15 pessoas ficaram feridas depois que um caminhão bateu em vários veículos num incidente que a polícia investiga para determinar se se tratou de um acidente de trânsito ou de um ataque vinculado à data.
Os cerca de 1,5 milhões de árabes israelenses são descendentes dos 160.000 palestinos que permaneceram no país depois da criação do Estado judeu. Cerca de 760.000 palestinos foram forçados ao exílio.
A sorte destes refugiados e de seus descendentes, que representam no total quase 4,5 milhões de pessoas, é um dos temas mais sensíveis do conflito israelense-palestino. Israel se recusa a deixar que esses refugiados voltem para seu território.
Os palestinos ainda se lembram da noite em que as forças israelenses invadiram a aldeia, que tinha cerca de 5.000 habitantes em 15 de maio de 1948. A maioria das casas foi arrasada pelos soldados israelenses. "Até daqui a um milhão de anos, estaremos pedindo o direito ao retorno dos refugiados na Palestina", diz um refugiado.
Os cerca de 1,5 milhões de árabes israelenses são descendentes dos 160.000 palestinos que permaneceram no país depois da criação do Estado judeu. Cerca de 760.000 palestinos foram forçados ao exílio.
A sorte destes refugiados e de seus descendentes, que representam no total quase 4,5 milhões de pessoas, é um dos temas mais sensíveis do conflito israelense-palestino. Israel se recusa a deixar que esses refugiados voltem para seu território.
Os palestinos ainda se lembram da noite em que as forças israelenses invadiram a aldeia, que tinha cerca de 5.000 habitantes em 15 de maio de 1948. A maioria das casas foi arrasada pelos soldados israelenses. "Até daqui a um milhão de anos, estaremos pedindo o direito ao retorno dos refugiados na Palestina", diz um refugiado.
Com agência Brasil
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