terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Ela tinha medo do Demo



As eleições estão aí, as campanhas eleitorais também, se fizermos um retrospecto para entender certas mensagens de campanhas anteriores poderemos fazer uma analogia dos fatos.

A artista Regina Duarte que em 2002, durante o horário político eleitoral apareceu com uma expressão facial demonstrando temor, quanto ao que poderia ver caso seu candidato não vencesse as eleições.

E viu, ou melhor está vendo, e como uma pitonisa temia ver tudo ser diferente.

O país ter uma das maiores economias do mundo em evolução, com projeção de ser a 6ª maior, do respeito e reconhecimento internacional, tornando-se um dos maiores do mundo em reservas de petróleo.

O país não ser mais devedor do FMI, e sim credor como é hoje, 70% da produção de feijão no país garantido pela agricultura familiar, e não pelo agronegócio de seus fãs.

Mais de 20 milhões de familias deixando a faixa da pobreza, milhares de jovens de origem humilde estudando em universidade, um programa social como o bolsa-família que além de ajudar 12 milhões de famílias carentes movimenta a economia de pequenas cidades.

Tinha medo de saber quanto vale mesmo a Vale do Rio Doce, os R$ 100 bi, e não por aquele preço que foi vendida pelo seu ídolo FHC. Tinha medo de ver mais empresas privatizadas além das 65 vendidas a preço de sucata.

Morria de pavor e sonhava com cenas trágicas, terra engolindo gente, como a cratera do metrô, tudo caindo em cima das pessoas , como as colunas e vigas do Rodoanel, e descobriu que não era pesadelo.

Mas o que ela mais temia não era só que os seus pesadelos se tornassem realidade, como tornou-se, mas a figura do demônio, dos demos que estavam cada vez mais dentro do governo de seus amigos, e agora ao lado de seu candidato preferido, José Serra.

Ela já previa o que seria a dobradinha tucanodemo, mas não queria ver as criancinhas sem panetone no Natal, e cá entre nós, ela tinha todos os motivos para ter medo.


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