segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Antes era botina, agora panetone



O único governador do DEM foi flagrado com dinheiro na mão, em sacos e sacolas e cestas. Um dos prováveis nomes a vice da chapa de Serra, deixou o partido parceiro dos tucanos em alerta.

O DEM e o PSDB desde 1995 estabeleceram uma parceria em todas as eleições. Como todos sabem o DEM, é o ex-PFL, também chamado de Partido da Feira Livre.

E sacos, sacolas e cestas são usados para embalar e carregar os produtos das feiras.

O partido que sempre tratou a política como balcão de negócios, esse gen é antigo, começou na UDN, passou para Arena, mudou para PFL até o atual DEM.

É uma genética muito ruim de voto, só chegou ao poder através de golpes, como o de 1964, e através dos Atos Institucionais do regime militar, AI-1, AI-2, AI-3 até o AI-5, que criavam condições eleitorais para a Arena vencer, o partido oficial dos quartéis.

Entre as armações eleitorais a soma de três legendas garantia a eleição de um dos concorrentes contra um único adversário, do então partido de oposição o MDB.

O PFL que virou DEM vem perdendo espaço político a cada eleição desde 1986. Chegou a ter seis governadores geralmente no nordeste onde os coronéis ainda mandavam. Hoje tem ou tinha um só, o governador José Roberto Arruda.

Arruda que foi líder do governo de FHC e também foi flagrado na fraude do painel de votação, com a armação da votação do Senado em que cassaria o senador Luís Estevão.

ACM também do DEM, comandou a violação do painel, e Arruda renunciou para não ser cassado. E se elegeu governador do Distrito Federal.

A primeira explicação da montanha de dinheiro circulando na campanha para governador foi que o dinheiro era para comprar panetone para os mais necessitados.

A desculpa é esfarrapada, mas no passado foram os introdutores do voto casado, de cabresto, a UDN dava um pé de bota antes da eleição e se o candidato vencesse o eleitor receberia o outro pé.

A explicação da dinheirama é esdrúxula, mas o “modus operandis” é o mesmo.


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