Os trabalhadores estaduais da saúde realizaram passeata para pressionar o governo de São Paulo a negociar a campanha salarial. A passeata dos trabalhadores se iniciou após uma assembléia, que começou às 10h, em frente à Secretaria Estadual da Saúde, na Avenida Doutor Enéas Carvalho de Aguiar e foi até a rua Bela Cintra, no bairro da Consolação, em São Paulo, em frente à Secretaria de Gestão Pública do Governo do Estado.
A passeata foi realizada após uma paralisação de dois dias (15 e 16 de junho), onde as principais reivindicações estão, o reajuste salarial de 26%, aumento do vale-refeição de R$ 4,00, que durante as manifestações foi chamado de "vale-vergonha", o plano de carreira que foi negociado a mais de dois anos e está engavetado desde o governo Serra.
Um dos refrões mais ouvidos durante a passeata era dirigido ao governador de São Paulo, "Alckmin a saúde está na rua por culpa sua".
Nova reunião está marcada para a terça dia 21/06, e nova assembleia ocorrerá em 1º de agosto no retorno do recesso parlamentar de julho dos deputados estaduias, que irão apreciar e votar o projeto do plano de carreira. Os servidores ameaçam greve geral nos hospitais da rede estadual, e em todas as unidades de saúde, a partir de agosto.
Os servidores públicos da saúde passam por uma política de arrocho salarial levada adiante pelos mais de 15 anos de administração tucana, que destruiu todo o sistema público de saúde. Está na ordem do dia uma greve dos trabalhadores da saúde para lutar contra as políticas de destruição do setor e o desmonte do SUS promovido pelas administrações tucanas no estado desde 1996.
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