sexta-feira, 17 de junho de 2011

SP: Trabalhadores da saúde podem aprovar greve geral

Ato dos servidores da saúde em frente ao prédio da administração do HC-SP 

Os hospitais, unidades básicas de saúde e clínicas do Estado de São Paulo, tiveram paralisação das atividades nesta quarta-feira, (15), e ontem (16). A mobilização dos trabalhadores, que estão em campanha salarial, é resposta ao descaso do governo Alckmin que até o momento não apresentou proposta decente de aumento salarial.
A paralisação 48 horas, organizada pelo Sindsaúde, nos dias 15 e 16 de junho, atinge todo estado de São Paulo. Segundo o presidente do Sindsaúde, Benedito Augusto de Oliveira – “Benão”, na manhã desta quarta-feira o Hospital das Clínicas de São Paulo realizou uma das maiores paralisações da sua história. “Com certeza essa paralisação entra para a história do H.C. Em apenas um turno conseguimos que cerca de 800 trabalhadores paralisassem suas atividades. Isso é o retrato da insatisfação da categoria.
Benão afirma que a categoria não recebe aumento salarial desde 2004, e critica o reajuste de 1,5% proposto pelo governo, algo em torno de R$ 30,00 de incorporação nos salários. “É uma vergonha essa proposta. O governo não estabelece um processo de negociação e há anos vem sucateando os hospitais e seus trabalhadores que são obrigados a fazer exaustivas jornadas de até 12h”.
Segundo o presidente do sindicato, nesta sexta-feira, (17), os trabalhadores realizam assembleia, às 10h, em frente à Secretaria de Saúde, com indicação de greve geral.

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