sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Caminhada pró-Dilma tem militância voluntária


Militância de vários partidos participam do ato pró-Dilma em São Paulo

O evento foi iniciado com uma caminhada na Praça do Patriarca às 16h05, com milhares de pessoas que se juntaram a outro grupo na Praça da Sé, em frente à Catedral.
Lideranças da coligação que apoia a petista Dilma Rousseff à Presidência se reuniram na tarde desta sexta-feira (29) no Centro de São Paulo em passeata seguida de comício. Militância de PT, PMDB, PR, PC do B, integrantes das centrais sindicais, como Força Sindical, CUT e CGTB, além de movimento de negros e de mulheres, se concentraram na Praça do Patriarca, na região central. Após a chegada de lideranças, o grupo caminhou para a Praça da Sé, onde um carro de som foi utilizado como palanque do evento.
Foi nesta mesma região que o PSDB realizou mais cedo um ato de apoio ao tucano José Serra. Calcula-se que a passeata pró-Dilma levou dez vezes mais pessoas ao centro de São Paulo. Os militantes das duas campanhas, no entanto, não chegaram a se encontrar.
 "A ideia é juntar os militantes para dar apoio a Dilma, mas sem militância chapa branca. Desceu toda militância da prefeitura, por isso eles fizeram o ato na hora do almoço", criticou o presidente do PT municipal, Antonio Donato.
Os grupos da militância pró-Dilma se encontram na Praça da Sé 
Após a passeata que passou pela rua XV de Novembro, uma das principais áreas comerciais da cidade, as lideranças subiram no carro de som e Michel Temer foi o primeiro a discursar. Ele conclamou a militância a atuar para que Dilma obtenha percentual de votação semelhante ao índice de aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Vou dar uma palavra rápida porque vou daqui a pouco acompanhar mais um debate vitorioso dessa brasileira que é Dilma Rousseff (em referência ao debate da TV Globo nesta noite). Estou aqui dando uma palavra de incentivo, mas acho que nem precisa, porque o que vejo é entusiasmo. (...) Não vamos nos contentar com 57% [dos votos]. O Lula tem 83%. Vamos trabalhar para Dilma ganhar com 83%", afirmou o deputado, que após falar deixou o evento.
Aqui não tem militância paga e nem obrigada a comparecer se não perde o emprego, como aconteceu no ato anterior em apoio a Serra, disse dirigente ao discusar.


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