segunda-feira, 25 de julho de 2011

Valor do dólar de FHC e de Lula, os dois lados da moeda

2002: Mercado externo ainda teme 'efeito Lula' na economia
Durante toda a terça-feira, 25/09/2002, analistas de mercados emergentes nos Estados Unidos e na Europa ouviam rumores de que a última pesquisa do Ibope iria confirmar a tendência de que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse sair vitorioso já no primeiro turno das eleições presidenciais.
No cenário externo, bolsas européias e americanas caíam nesta terça-feira, em função da ameaça de uma guerra contra o Iraque. E o preço do petróleo bruto alcançava o seu preço mais alto em 19 meses.
A falta de liquidez no mercado brasileiro e a decepção dos mercados com a declaração de Lula de que não vai manter o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, no cargo - caso seja eleito - também ajudaram a catapultar a cotação do dólar a R$ 3,78, com o real valendo menos do que o peso argentino.
Um analista de mercados emergentes de um grande banco dizia que "o mercado globalizado pune declarações desse tipo", afirmando que Lula teria sido irresponsável ao afirmar que não vai manter um nome respeitado e não indicar quem formaria sua equipe econômica.
Na opinião dos analistas, o perigo seria a cotação do dólar continuar subindo e acabar comprometendo a capacidade de pagamento de dívidas externas de empresas brasileiras e até do próprio governo. Mas um dos operadores ressalta: "Perigo maior é esperar demais e ser o último a sair". Com BBC Brasil

2011: Dólar fecha a R$ 1,54, a menor taxa em 12 anos
A taxa de câmbio doméstica contrariou o roteiro previsto para hoje e o dólar comercial bateu um novo preço mínimo para este ano, em níveis equivalentes ao de janeiro de 1999.
No front doméstico, a moeda retrocedeu 0,64% no dia, sendo negociado por R$ 1,543 nas últimas operações. Em cinco dias consecutivos de retração, a taxa cambial já se desvalorizou 2,22%. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,650 e comprado por R$ 1,480 nas casas de câmbio paulistas.
Operadores das mesas de corretoras de câmbio sugeriram que a oscilação abaixo de R$ 1,55 ( um "piso" sustentando por várias semanas) pode ter levado muitos agentes financeiros a se desfazer de suas "apostas" no dólar, acelerando o processo de desvalorização.
Em um cenário de maior aversão a risco, usualmente as Bolsas de Valores desabam e o dólar sobe, com a procura dos agentes financeiros por algum refúgio seguro. Com Folha OnLine

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