Os servidores da saúde em estado de greve, os professores em greve, os delegados da policia civil em operação padrão, todos por reivindicarem reajustes salariais congelados há anos, o valor pago pelo vale-refeição, que também é conhecido como "vale-coxinha" de R$ 4,00 que os servidores da saúde recebem desde 2001.
Os professores recebem também R$ 80,00 como auxílio alimentação, que dá no mesmo, são 20 refeições por mês a R$ 4,00 para repor as energias. O pior que agora ninguém pode carregar uma faixa, um cartaz, ou manifestar-se principalmente quando o governador Serra está presente em alguma inauguração, por lá vem repressão.
Para se ter uma idéia de como o valor do vale-refeição do Governo Serra é defasado como mostra a pesquisa da Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação convênio para o trabalhador) que apurou em recente levantamento sobre o valor médio pago aos trabalhadores ficou 45% abaixo do preço cobrado nos restaurantes.
O preço praticado no país referente ao valor cobrado pelos restaurantes ao trabalhador em 2009 foi de R$ 18,20 por refeição. Para o presidente da Assert, Artur Almeida, os benefícios em 2010 precisam ser revistos, e declarou que a legislação vigente prevê que as empresas privadas e públicas devem oferecer um valor adequado para o trabalhador.
A Assert realizou a pesquisa de preços em 3.224 estabelecimentos que operam com o sistema de vale-refeição em 22 cidades. Entre as cinco regiões do país, a refeição composta por prato principal, sobremesa e café a região Sudeste, com R$ 19,10 é a mais cara, não incluída a inflação dos meses de outubro/09 a março/10.
Além dessa enorme diferença de R$ 4,00 pago pelo vale-coxinha do Governo Serra para o custo médio da refeição em São Paulo de R$ 19,10, agora tem também o abraço dado pela segurança do governador. Qualquer manifestação antes ou depois do almoço, tem como opção no cardápio dos servidores abraços com molho de gás pimenta da truculência de Serra
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