segunda-feira, 1 de março de 2010

Chegou a hora do trabalhador

Gerar empregos
Nesta segunda-feira, 1º de março, acontece uma importante reunião das seis centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB) que deliberaram pela convocação de uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora.
A pauta da reunião terá dois pontos: o andamento da luta pela redução da jornada de trabalho e a preparação da Conferência. Pelo grau de unidade alcançado pelas centrais, é grande a expectativa de que os trabalhadores sejam os principais protagonistas nesse decisivo nas eleições deste ano.

Qualidade de vida
Estudos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontam que a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem redução de salário gerará mais de 2 milhões de novos empregos diretos.
A redução da jornada de trabalho, além de proporcionar novos empregos diretos, proporcionará maior qualidade de vida para o trabalhador e seus familiares, combaterá o número abusivo de horas extras e estimulará a capacitação profissional.

Estresse no trabalho
Outro fator que o levantamento apresenta é que a jornada de trabalho extrapola ás  44 horas oficiais, se contar o deslocamento da residência para o local de trabalho, com o gasto em média de mais de duas horas, além de cumprir horas extras que são obrigados a realizar sob pena de demissão.
Outro item que foi aprovado na Câmara dos Deputados referente a PEC das 40 horas é o aumento da hora extra de 50% para 75% da remuneração.
A redução da carga horária de trabalho, que é uma das maiores da América Latina,  contribui também para diminuir o número de acidentes de trabalho; redução de doenças como a LER - lesões por esforço repetitivo; e ainda sobrar tempo para estudos, qualificação profissional, lazer, convivência em família, entre outros tantos benefícios para a classe trabalhadora.




Países
Jornada
(em horas)
Brasil
44,0
México
44,8
Uruguai
43,1
Chile
44,6
EUA
42,0
Japão
43,0
Suécia
37,8
Alemanha, RF
38,0
França
38,6

Fonte: OIT. Organização Internacional do Trabalho

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