quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Governo Obama convida Dilma antes da posse

Durante a campanha eleitoral circulou na internet uma pergunta espalhada por pessoas ou melhor, por topeiras:
BOA PERGUNTA!SE POR UMA INFELICIDADE, A DILMA FOR ELEITA, QUEM REPRESENTARÁ O BRASIL NAS REUNIÕES QUE FOREM REALIZADAS NOS EUA, CONSIDERANDO QUE ELA NÃO PODE ENTRAR NAQUELE PAÍS POR TER PARTICIPADO DO SEQUESTRO DO EMBAIXADOR AMERICANO QUANDO MILITANTE DOS MOVIMENTOS DE GUERRILHA EM NOSSO PAÍS?
Os fascistas poderiam perguntar diretamente ao governo americano:
Obama touts trade in meeting with Brazil?
Resposta à topeiras que acreditaram: Nos próximos dias, a presidenta eleita, Dilma Rousseff, se reúne com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A data do encontro, na Casa Branca, em Washington, ainda está sendo definida, mas será antes da posse de Dilma. A agenda inclui uma série de temas, desde a crise cambial até o desenvolvimento sustentável e os projetos do pré-sal. Assessores do presidente norte-americano confirmaram que ele deverá vir ao Brasil no primeiro semestre de 2011.
A reunião de Dilma e Obama deve se dividir em duas etapas: uma em que ambos estarão com assessores brasileiros e norte-americanos e outra em que os dois líderes ficarão a sós. A previsão é que o encontro dure pouco mais de uma hora.
O presidente Lula e a presidenta eleita encontraram-se na semana passada, em Seul, com o presidente norte-americano durante a Cúpula do G20 (que engloba as maiores economias mundiais). Dilma e Obama já haviam se encontrado antes, em julho do ano passado, em Washington, quando Dilma ainda era chefe da Casa Civil da Presidência da República.
Assessores que preparam a reunião, em Washington, informaram ainda que Obama e Dilma deverão também tratar das preocupações dos empresários norte-americanos. Nos últimos meses, eles vêm perdendo espaço no Brasil para os chineses, no caso dos investimentos no país, assim como para os canadenses, no que se refere às exportações brasileiras.
A perda de espaço no mercado nacional acende a luz de alerta para os empresários norte-americanos, considerando que historicamente os Estados Unidos ocuparam o lugar de primeiros investidores no Brasil.
Em Washington, a presidenta eleita terá oportunidade de conversar também com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, e mais um grupo de autoridades do governo nas áreas de segurança nacional, energia e meio ambiente.
Em pauta, a guerra cambial – causada por medidas unilaterais, inclusive por parte dos Estados Unidos, para o fortalecimento da economia de certos países, e que gera um desequilíbrio global –, o estímulo ao uso de energia limpa, os projetos do pré-sal, ações de cooperação para os países pobres, em especial, o Haiti e, por fim, as questões relativas às mudanças climáticas e propostas para o desenvolvimento sustentável.
Para recordar: Direita tapada: Onde fica Nova York?


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