Janeiro de 2011: Rio Tietê transborda e águas invadem as marginais |
O governo José Serra (2006 - 2010) cortou as verbas para o desassoreamento do rio. Com isso, perdeu-se todo o dinheiro investido no rebaixamento da calha do Tietê. Mais que isso: provocou a maior enchente da história de São Paulo.
Essa informação foi sonegada dos leitores da velha mídia. Deixaram a bom com o prefeito Gilberto Kassab - que assumiu a linha de frente da batalha da informação -, enquanto Serra se escondia e sua enorme responsabilidade era varrida para baixo do tapete.
Mesmo depois das enchentes, não houve um só movimento dele para voltar com os investimentos no desassoreamento do rio.
No estado de São Paulo, no início de 2010, cerca de 70 pessoas já haviam morrido em decorrência dos desabamentos e afogamentos; 132 cidades paulistas tinham sido atingidas por inundações e desmoronamentos; bairros da capital e 26 municípios do interior estavam alagados.
Este é o cenário resultante do descaso do governo, que passou a investir mais em publicidade do que em obras.
De acordo com dados do Orçamento do Estado, em 2010 houve redução de 20% nas operações de combate a enchentes. Em 2009, foram previstos R$ 252 milhões; já em 2010, estão estimados R$ 200 milhões – uma queda de R$ 51,5 milhões. “Os números revelam que será cortado quase o dobro do valor dos atuais contratos para desassoreamento da calha do Rio Tietê, que somam R$ 27,2 milhões. O orçamento estadual também prevê menos investimentos em serviços e obras complementares da Bacia do Alto Tietê. O corte proposto para 2010 é de 61%. Já no Departamento de Água e Energia Elétrica, órgão do governo responsável pelas obras da calha do Tietê, foi previsto um corte de R$ 20,3 milhões.
A gestão do ex-governador Serra passou 3 anos sem limpar o Tietê antes das enchentes de 2009/2010, e os caos se repete em 2011.
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