Muitas categorias não tiveram nem o reajuste baseado na inflação de 2010, 5,90%, como é o caso do funcionalismo público municipal (Gestão Kassab) e estadual (Gestão Serra), comprometendo o salário do trabalhador
Um novo protesto contra o aumento da tarifa de ônibus foi realizado, nesta quinta-feira, no centro de São Paulo, organizado pelo Movimento Passe Livre. Na primeira semana de janeiro, o valor da passagem passou de R$ 2,70 para R$ 3, um reajuste de 11%, o dobro da inflação de 2010.
Segundo a Polícia Militar, aproximadamente 400 pessoas participaram da manifestação. A concentração do grupo teve início por volta das 17h no Teatro Municipal, de onde os presentes seguiram em passeata pelo Viaduto do Chá, parando por alguns minutos em frente ao prédio da prefeitura. De lá, seguiram pela rua Libero Badaró até chegar à Câmara Municipal. O protesto, que correu pacificamente, se dispersou às 18h40.
A prefeitura de São Paulo afirmou que, com o aumento das tarifas de ônibus, será feita a renovação de 65% da frota de ônibus pela cidade, aumento de veículos acessíveis e extensão da validade do Bilhete Único de duas para três horas.
A SPTrans disse também que, graças ao reajuste, será possível a criação do Bilhete Amigão, que permite ao usuário do Bilhete Único fazer quatro viagens de ônibus em até oito horas, aos domingos e feriados.
Na terça-feira, um tumulto entre manifestantes e seguranças oficiais aconteceu durante um discurso do prefeito Gilberto Kassab (DEM), na reinauguração da biblioteca Mário de Andrade.
Enquanto o prefeito falava, cerca de dez pessoas iniciaram um protesto contra o aumento da passagem. Um tumulto foi gerado e seguranças da prefeitura levaram um dos manifestantes embora, com ajuda da Guarda Municipal. Os demais participantes se dispersaram e deixaram o local pacificamente.
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