terça-feira, 4 de janeiro de 2011

General José Elito quer apagar as atrocidades

‘Temos que pensar para frente’, diz novo ministro do GSI
General José Elito Carvalho Siqueira assumiu o cargo nesta segunda (3). Ministra de Direitos Humanos pediu que Congresso implemente comissão
O general José Elito Carvalho Siqueira disse nesta segunda-feira (3), ao tomar posse como novo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que não se deve ficar “vendo situações do passado”, sobre a possibilidade de criação da Comissão da Verdade para investigar a violação de direitos humanos ocorrida durante o período da ditadura militar (1964-1985).
“Não há confronto nenhum, entre direitos humanos e Forças Armadas. Não podemos conduzir pra frente olhando para trás. Nós temos que conduzir para frente um país pujante, que é o nosso, com manancial de virtudes que ninguém tem. Temos é que pensar para frente, na melhoria do nosso país para as nossas gerações, e podemos estar perdendo tempo, espaço, velocidade se ficarmos sendo pontuais em situações isoladas do passado”, disse o novo ministro.
Hoje, se nossos filhos e netos forem estudar em uma escola vai está lá o 31 de março como um fato histórico. Temos que ver o 31 de março como um dado histórico para a nação, seja com prós e contras, mas com um dado histórico. Da mesma forma os desaparecidos”
O general José Elito Siqueira também falou que não há, inicialmente, intenção de fazer mudanças no comando da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). “Somos funcionários do Estado então a tendência na Abin e em toda a GSI não é de mexer. Vamos, em princípio, manter as estruturas para termos continuidade no trabalho, mas claro, sempre haverá em uma área outra alguma substituição, que é natural”, disse.

Um comentário:

  1. A Comissão da Verdade vai ser uni ou bilateral? Porque até aqui, toda a "história" do período de Governos Militares foi escrita, unilateralmente, pela esquerda de então. Se a Lei de Anistia à todos contemplou de maneira igual, a "Verdade" também, de todos, será cobrada? Ou tudo vai se resumir em falatório hipócrita e indenizações milionárias?

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