José Serra agora candidato a presidência do país anda vestido de pele de carneiro quando desfila pelos estados do país com frases e discursos diferentes do que falou e assumiu em passado recente.
As frases e decisões que tomou como ministro de planejamento de FHC, no período em que ficou na prefeitura da capital paulista e nos três anos como governador de São Paulo, agora foram esquecidas.
O MERCOSUL cresceu e muito no atual governo, e Serra deixou escapar, "MERCOSUL é uma barreira para o Brasil fazer acordos comerciais. A união aduaneira é uma farsa, exceto quando serve para atrapalhar.”
Visto no Amazonas como “inimigo” da Zona Franca de Manaus, o tucano paulista José Serra recorreu a uma promessa para tentar seduzir o eleitorado amazonense. Prometendo tornar perene o comércio da Zona Franca.
Em São Paulo, quando a população enfrentou durante meses enchentes e descasos da SABESP, Serra não reconhecia que os fechamentos das comportas provocaram alagamentos em diversos bairros principalmente da periferia, para evitar as cheias nas marginais.
Jogou a culpa pelas enchentes nos moradores dessas regiões, e declarou em frente aos microfones e câmeras, "A culpa é dessa gente que joga lixo nos córregos e rios".
Sempre destratou o povo nortista e nordestino, e em recente visita ao Rio Grande do Norte, disse uma frase que ninguém entendeu, “Eu estava na escola pública e convivia com eles (os nordestinos) numa total normalidade”. O que será essa gente para Serra?
O funcionalismo público de todas as áreas sofreu com o arrocho salarial e a falta de valorização profissional, de todos os servidores públicos paulistas da saúde, educação, segurança, judiciário, entre outras.
Sobre o aumento dos aposentados, o pré-candidato foi evasivo. "O governo sabe a análise do dinheiro. Aposentado precisa ir melhorando". Talvez para não lembrar do fator previdenciário criado no governo FHC do qual fazia parte.
Sobre o aumento dos aposentados, o pré-candidato foi evasivo. "O governo sabe a análise do dinheiro. Aposentado precisa ir melhorando". Talvez para não lembrar do fator previdenciário criado no governo FHC do qual fazia parte.
Quando lançou sua candidatura e perguntaram-lhe sobre a popularidade do presidente Lula, que gira em 80% de aprovação, respondeu, "O Brasil não tem dono". Serra deve estar pensando em recomeçar as privatizações que tanto defendeu.
E não tem mesmo, os donos são os brasileiros, os mesmo que aprovam o governo Lula. Serra deve ter respondido dessa maneira que demonstra seu perfil quando incentivava FHC a vender as empresas brasileiras a preço de banana, como a empresa Vale do Rio Doce.
Serra e seus companheiros de partido e seus principais aliados os "Demos", sempre se referiram ao Bolsa-Família, "como o bolsa-esmola, que dá o peixe e não ensina a pescar".
Na época em que era governador pressionava as prefeituras do interior a não enviar as relações dos moradores para receberam os benefícios do programa bolsa-família do governo federal.
Fez de tudo para impedir a adesão das prefeituras do Estado ao programa "Minha Casa, Minha Vida", que beneficia famílias com renda de um a três salários mínimos.
A dobradinha PSDB-DEM, a chamada Elite Branca, é contra a população mais carente, são contra as cotas de vagas nas faculdades para estudantes de escolas públicas, também contra as cotas raciais, que corrige uma distorção de séculos.
Os demotucanos não devem ter vibrado quando mais de 30 milhões de brasileiros deixaram as classes sociais D/E, e aderiram a classe C, formando quase 50% da população.
Esse é o Serra candidato a presidência, que muda de discurso quando lhe convém, e foi muito bem comparado a um biruta de aeroporto. Esse é o comandante dos demotucanos, da imprensa golpista, do capital especulativo, José Serra, um anti-povo, e o maior anti-Lula.
Gostei mto do texto! A propósito, o funcionalismo do judiciário paulista, sem reposição há mais de 2 anos, entrou em greve hoje! Da última vez, em 2004, a paralisação durou quase 4 meses. A coisa vai longe...
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