segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Empresas de ônibus evitam o Rodoanel

Rodoanel 'não existe' para ônibus que vão do litoral para o interior de SP
Dez meses depois de ser inaugurado, o trecho Sul do Rodoanel é evitado pelas empresas de ônibus que transportam passageiros entre a Baixada Santista e cidades da região noroeste do Estado de São Paulo. É como se ele não existisse.
Com 57 km de extensão, o trecho Sul foi entregue aos motoristas em abril de 2010. Ele integra o Projeto Rodoanel, concebido para tirar das ruas de São Paulo veículos pesados, como ônibus e caminhões, e aliviar o trânsito da capital.
Até agora foram concluídos e entregues os trechos Oeste (2002) e Sul (2010), que interligam as rodovias Anchieta, Imigrantes, Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Anhanguera e Bandeirantes passando longe da área urbana paulistana.
Caminhões que circulam por essas rodovias já deixaram as ruas da capital. Os ônibus ainda não. Todos os dias, dezenas de motoristas de ônibus fazem vista grossa aos acessos ao Rodoanel, entram em São Paulo e contribuem para tornar o trânsito da cidade mais pesado.
Em defesa do Rodoanel estão passageiros e o Governo de São Paulo, principal responsável pela obra que sangrou R$ 5 bilhões dos tesouros estadual (2/3) e federal (1/3). Contra o Rodoanel estão empresas de ônibus e motoristas.
As justificativas das empresas para não despachar seus ônibus pelo Rodoanel são diversas: trechos inacabados da rodovia, insegurança, falha na comunicação por rádio e inexistência de postos de atendimento ao motorista e aos passageiros.
A Viação Andorinha, que opera a linha Santos-Presidente Prudente transportando cerca de 1.800 passageiros por mês, informou por sua assessoria de imprensa que os ônibus da empresa não seguem pelo Rodoanel por motivos de conforto dos passageiros.
De acordo com a empresa, na avenida dos Bandeirantes, área urbana de São Paulo, há uma parada que "facilita a logística" em viagens longas. O local oferece refeições rápidas, descanso e banheiros.

Felipe Pupo da UOL

Um comentário:

  1. outro motivo são os pedágios.
    no plano original não era para ter pedágios.
    mas o governador era o çerra.
    e agora é o çerra II.
    e paulista gosta de pedágio.
    emerson57

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