quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O agora conhecido Paulo Preto e o EJ dedo-duro

Audiência entre Eduardo Jorge e Paulo Preto termina sem acordo
Terminou sem acordo a audiência de conciliação da ação de calúnia movida pelo engenheiro e ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, contra dirigentes do PSDB e jornalistas da revista "IstoÉ".
Paulo Souza processa Eduardo Jorge Caldas Pereira, conhecido com EJ, vice-presidente do PSDB, e Evandro Losacco, tesoureiro adjunto do partido, por supostas declarações feitas à revista que apontariam o engenheiro como autor do desvio de R$ 4 milhões do caixa 2 do PSDB na campanha de 2010.
A juíza do caso concedeu um prazo de dez dias para que os advogados das partes tentem iniciar entendimentos com o objetivo de chegar a um acordo.
Após a audiência, Souza disse que só concordará com o encerramento do processo caso os acusados façam retratações públicas.
Pereira afirmou que não acusou o engenheiro nas declarações feitas à revista e a publicação distorceu suas afirmações. O advogado de Losacco informou que esta também é a tese da defesa do tesoureiro-adjunto do PSDB.
 defesa dos jornalistas da revista informou que vai analisar as gravações das entrevistas de Pereira e Losacco para decidir quais as medidas a serem tomadas no caso.
No primeiro debate do segundo turno, Dilma Rousseff se referiu ao episódio, e José Serra respondeu não conhecer nenhum Paulo Preto. Isso levou o engenheiro a dar entrevista à Folha em que se queixava do comportamento dos tucanos e advertia: "Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada''.
A partir daí, Serra disse que conhecia Paulo Vieira de Souza --apenas não tinha associado o ex-assessor a seu apelido, que qualificou de "preconceituoso"-- e outros tucanos entraram no circuito para negar que ele tivesse arrecadado dinheiro para a campanha.

Com Folha OnLine


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