Serra e Kassab dificultaram a implantação do Minha Casa, Minha Vida porque é um programa do governo federal
Estudo feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e divulgado pela Prefeitura de São Paulo identificou 105 mil moradias em 407 áreas de risco na cidade. Desse total, 29 mil famílias estão em áreas de risco "alto" ou "muito alto". Segundo o estudo do IPT, 1.132 famílias devem deixar suas moradias imediatamente.
A prefeitura informou que 400 famílias já foram removidas e outras 732 devem ser removidas até o fim deste ano. Foram investidos cerca de R$ 3 bilhões em melhorias da infraestrutura nestas áreas.
Das 407 áreas de risco, 176 estão na Zona Sul, 107 na Zoba Norte. As zonas Leste e a Oeste têm, respectivamente, 100 e 24 áreas. O relatório indica quatro níveis de risco de acidentes: baixo (R1), médio (R2), alto (R3) e muito alto (R4). Em toda a cidade, há 28.933 moradias em áreas R3 e R4.
O prefeito Gilberto Kassab afirmou na tarde desta segunda-feira que todas as famílias que vivem em áreas de risco iminente de deslizamento e desmoronamento serão retiradas de suas casas em, no máximo, quatro meses. Em reunião com secretários e subprefeitos, Kassab disse que 407 das 1.132 famílias afetadas já saíram dessas regiões.
"A previsão é que iremos investir cerca de R$ 1 bilhão neste ano", completou Kassab.
Para exemplificar as últimas ações da administração municipal, foi citada na reunião a retirada de 55 famílias na Favela do Tubo, na Capela do Socorro, Zona Sul, no fim de janeiro.
Com Agência Brasil
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