quarta-feira, 29 de setembro de 2010

E tem gente que ainda acredita neles

Um homem de 51 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de São José do Rio Preto (438 km de São Paulo) enquanto aguardava a chegada de uma ambulância que o levaria para o hospital. Após a morte, na madrugada desta terça-feira, dois médicos responsáveis pelo atendimento do paciente passaram a se agredir.
Segundo a Secretaria de Saúde da cidade, o homem chegou à UPA com sinais de infarto e foi prontamente atendido pelo médico de plantão. O médico, então, solicitou que uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) fosse à unidade para remover o paciente a um hospital.
Familiares do paciente afirmaram que a ambulância demorou cerca de uma hora e meia, informação que a secretaria disse que vai apurar. De acordo com a pasta, quando a ambulância chegou à UPA, o paciente tinha sofrido uma parada cardíaca e os médicos da unidade tentavam reanimá-lo.
O homem acabou morrendo, mesmo após as manobras de ressuscitação. A Secretaria de Saúde da cidade afirma que, segundo relatos de funcionários presentes, o médico plantonista da UPA e o médico do Samu passaram a se agredir verbal e fisicamente.
Ainda segundo a secretaria, no momento da briga os familiares do paciente ainda não tinham sido comunicados de sua morte, o que os levou a acreditar que o homem ficou sem cuidados enquanto os médicos brigavam.
A secretaria informou que foi aberto um procedimento apuratório para investigar se houve negligência no atendimento e em que circunstâncias se deu a briga entre os médicos. Eles serão ouvidos nesta quarta-feira pela Coordenação de Auditoria, da própria secretaria.

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