O governo começou o ano de 2009 com novas medidas para garantir que a economia não entrasse em recessão. Em janeiro, o Tesouro Nacional emprestou R$ 100 bilhões ao BNDES . O crédito ficou disponível para todas as empresas, desde que elas se comprometessem a manter os empregos.
Em março, o programa Minha Casa, Minha Vida, elaborado pela então ministra e hoje candidata Dilma Rousseff, é lançado e impulsiona de vez o setor da construção civil no país. O governo subsidia pela primeira vez maciçamente um programa popular de habitação com R$ 34 bilhões para construção de 1 milhão de moradias.
Junto com o programa, o governo amplia a isenção de IPI para o setor da construção civil. Em abril, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reduz novamente o IPI, dessa vez para fogões, geladeiras, máquinas de lavar roupa e outros eletrodomésticos.
ResultadosA gestão da crise financeira internacional provou a competência do governo Lula para administrar o país, mesmo diante das adversidades. Muito diferente dos tempos em que qualquer crise, mesmo em países periféricos, tornava o país vulnerável.
Diferentemente da época do PSDB, o governo fez parte da solução da crise e não do problema. O presidente Lula e sua equipe econômica foram chamados para propor soluções mundiais no G-20.
No ano passado, mesmo com todo o mundo sofrendo com o desemprego e a recessão, o país gerou mais de 1 milhão de empregos formais, a taxa básica de juros caiu abaixo dos 10% ao ano pela primeira vez na história e a inflação se manteve sob controle.
As decisões tomadas pelo governo entre 2008 e 2009 tiveram um grande efeito nesse ano. Enquanto as principais economias mundiais patinam para crescer pifiamente ou sofrem com a recessão e o desemprego, o Brasil cresceu 8,8% no primeiro semestre de 2010, em comparação com 2009. Ficou atrás apenas de China, que crescer 10,3% no período.
Em 2010, já foram criados 1,6 milhão de empregos com carteira assinada e a previsão é que se ultrapasse os 2 milhões de vagas formais.
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