O sistema vem apresentando problemas de picos com congestionamento de usuários e também de interrupção das linhas desde a ano passado, quando Serra era governador e não resolveu os problemas emergenciais do Metrô de São Paulo.
O sindicato que representa os funcionários do Metrô de São Paulo sustentou nesta terça-feira (21) que um problema técnico em uma composição da Linha 3-Vermelha deu início ao efeito dominó que tumultuou por três horas o funcionamento da malha metroviária nesta manhã na capital paulista.
Segundo Bene Barbosa, diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo (Metroviários), o sistema que impede a abertura das portas dos vagões fora das estações falhou e a lotação da linha vermelha é quase o dobro da recomendada.
Pelas informações obtidas pelo representante da categoria, que acompanhou o incidente in loco na região da Sé, tudo começou quando um "alarme de porta" foi acionado, espécie de sinal emitido à cabine de controle. O alerta serve, por exemplo, para comunicar uma tentativa de abrir a porta em movimento ou apontar que algo impede seu fechamento por completo.
Nesse momento, segundo ele, a composição que deu início ao problema estava parada perto da estação da Sé em uma espécie de congestionamento, esperando outro trem desembarcar passageiros. "Com o primeiro alarme, foi solicitado que um funcionário da própria estação, pela plataforma de emergência, fosse até a porta verificar o que tinha acontecido."
Chegando lá, diz Bene, o servidor do Metrô não teria verificado nenhum problema e orientado a composição a prosseguir viagem - assim que o trem da frente tivesse terminado o embarque de passageiros. Antes disso, no entanto, outra sinalização foi percebida. "Alguém teria apertado o botão de emergência", conta o diretor do sindicato, referindo-se ao dispositivo chamado de "botão-soco".
Mesmo com todos esses avisos, o metroviário argumenta que nenhuma porta deveria ter sido aberta no percurso. Em casos normais, diz ele, situações como essas são resolvidas na estação seguinte. "Mas as portas abriram, de alguma forma. E quando as pessoas foram para a via, obrigaram o sistema a desligar a força, acarretando todo o problema", diz, mostrando sua versão dos fatos.
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