A população de São Paulo, principalmente dos municípios da região metropolitana da grande São Paulo se tiver que sair de casa pensando na prevenção do que lhe espera ao voltar da rua terá que sair com todos os apetrechos e trajes de um escoteiro.
A começar pela bermuda, pois qualquer chuvinha poderá fazer que o cidadão enfrente ruas alagadas e como não pode ver o que está por baixo dos alagamentos talvez precise da roupa de neoprene (borracha) levar na mochila, e da vara-guia para saber se não está entrando em um bueiro ou em córrego entupido.
Tudo isso se deve ao fato do governo paulista suspender o desassoreamento dos rios e fechamento de comportas que causam ainda alagamentos com qualquer intensidade como as que aconteceram no último sábado.
Levar cantil pendurado na cinta para falta d'água, pois, virou rotina com média de um a cada 20 dias os rompimentos de adutoras da SABESP, aquela empresa que fez propaganda camuflada até no norte e nordeste do país, sem prestar serviços na região. Era só propaganda antecipada de Serra.
Outro apetrecho que não pode faltar é o chapéu, e de preferência com véu para proteção dos mosquitos da Dengue, já que o estado é campeão de casos. Focos de larvas do mosquito foram encontrados até nas estações de tratamento da SABESP e nas caixas de água de escolas públicas.
Os precavidos também têm que levar lanterna, porque a qualquer momento em São Paulo nos últimos dias pode faltar energia, imaginem quem mora em prédios, não vai achar a escada sem o útil equipamento. São efeitos de um gen de tucanos, apagão é com eles mesmos.
Sair usando um facão ou canivete na cintura e pode servir de proteção nos casos de violência, apesar de ser recomendado não reagir nessa hora. São Paulo hoje é o estado mais violento do país, chacinas, latrocínios e assalto relâmpago acontecem a toda hora.
Outro cuidado importante é sempre sair com sapatos ou botas para longos percursos, pois o trânsito e o caos nos transportes públicos são grandes, até a linha verde do metrô que era padrão já virou confusão, você pode ter que voltar a pé.
Na mochila deve-se carregar uma barraca, para evitar a situação que persiste até hoje dos bairros alagados em dezembro do ano passado, sem lugar para morar, sem as casas prometidas e ainda sem solução com o esgoto que continua retornando pelos ralos das casas.
Na mochila deve-se carregar uma barraca, para evitar a situação que persiste até hoje dos bairros alagados em dezembro do ano passado, sem lugar para morar, sem as casas prometidas e ainda sem solução com o esgoto que continua retornando pelos ralos das casas.
O escotismo é um movimento nacional e os eleitores paulistas devem seguir o exemplo dos escoteiros nas próximas eleições comunicar a todos no país que na hora de votar é preciso ficar, "Sempre Alerta".
os escoteiros nao prestam
ResponderExcluirO que não presta é comentário anônimo. Sim, prestamos a todos e a nós mesmos, não por ser legal ou correto, mas por consciencia de um papel a cumprir com a sociedade, com o próximo e consigo mesmo.
ResponderExcluirEstimado Anônimo, caso tenha alguma dúvida sobre o escotismo, rsguigo@gmail.com;
Celso, parabéns pelo texto. BP sentiria-se honrado em ajudar nessas situações tão precárias.