terça-feira, 25 de maio de 2010

Quem fez pode falar mais em crescimento e conquistas

A pré-candidata Dilma Rousseff encerrou sua participação na CNI - Confederação Nacional da Indústria durante encontro entre pré-candidatos declarando o crescimento do país e a consolidação dos programas do governo federal, e concluiu sua participação, dizendo:

"Quero firmar três compromissos simples: situar a economia brasileira entre as mais ricas, crescer de forma sustentável a taxas elevadas a mais de uma década, garantindo melhora da renda percapita, e eliminando a miséria e a pobreza, e levar nosso país a uma situação de classe média", declarou.

Dilma Rousseff defende uma melhoria nos impostos para aumentar ainda mais os recursos aplicados em energia, saneamento básico e habitação. Não deixou de lembrar do governo de FHC que antecedeu ao do presidente Lula, ao encerrar sua explanação:

"Rompemos com anos e anos de estagnação e desigualdade. Criamos uma nova realidade, que é baseada hoje em oportunidades. Hoje olhamos o Brasil com outros olhos, que nós conquistamos para nós mesmos", afirmou.

Após a fala de Dilma, o candidato Serra abriu sua apresentação criticando a ex-ministra, "Não entendi a explicação da ex-ministra Dilma. Entra governo, sai governo, e temos os maiores juros do mundo", afirmou Serra.

Experiência própria, pois no fim do governo FHC a taxa de juros básicos estava na casa dos 27,5, a taxa selic. Serra procurou passar para as câmeras que  estava a vontade e procurava  chamar todo mundo pelo nome mostrando ter intimidade com a platéia.

E continuou falando em números, trocando uns, ou dizendo não sei se 2,6% ou 1,6%, e sem ser objetivo a cada exemplo procura dados em suas anotações, números que não encontrava.

E no fim disse que não seguiu nenhum esquema para falar, foi tudo de improviso. Quem nunca fez, contribui para o atraso, não encontra números e nem argumentações.

Fez piadas, falou de times futebol, que esse torcia para tal, o apresentador para outro, de camisinha furada, e no fim pediu desculpas pela informalidade. Na hora de falar sério, preferiu fazer piadas. Trololó puro, falou na sua língua preferida, o trololês.

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