segunda-feira, 5 de julho de 2010

Apoio de prefeitos a Dilma faz água na campanha de Serra

Os partidos PSDB e DEM discutem nesta semana a punição aos prefeitos tucanos e demos que compareceram a evento político e manifestaram apoio informal em favor a candidatura de Dilma Rousseff.
A traição ao presidenciável José Serra começou na quinta-feira, 01/07, em Campinas e teve a participação de 117 prefeitos de região, no "Movimento Pluripartidário Pró Dilma Rousseff”.
Entre os presentes, havia 42 prefeitos da coligação de Serra, sendo 25 prefeitos do PSDB, nove do DEM e oito do PV.
Sérgio Guerra, presidente nacional dos tucanos não disse que punição será adotada. Apenas declarou que “o diretório estadual tem todas as razões para agir” contra as seções municipais.
Para piorar Guerra declarou hoje a imprensa: “Prefeito tem alguma influência na eleição para deputado. Na disputa presidencial, não tem a menor relevância. O que vale é a conquista da opinião pública”.
O deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente nacional do DEM, repetiu as mesmas palavras de Sérgio Guerra, disse que os prefeitos da oposição, “dependentes de verbas federais, estão sendo chantageados pelo governo federal”.
Delegou ao diretório paulista do DEM adoção de eventuais providências contra os nove traidores que se achegaram a Dilma no ato da semana passada.
Em São Paulo, o DEM é presidido pelo prefeito Gilberto Kassab, reeleito em 2008, depois de herdar, como vice, a prefeitura de Serra, em 2006.
A exemplo de Guerra, Rodrigo dá de ombros para o poder de influência dos traidores de seu partido e despreza a força dos apoiadores de Dilma, "Nos pleitos majoritários, o peso dos prefeitos é diminuto". Rodrigo Maia acha que prefeito não tem influência e nem força. 
Só que esqueceram que não pode mais haver repasse de verba federal até o fim das eleições, a  lei eleitoral proíbe o governo de assinar convênios com os municípios desde 2 de junho.
Em tom de ameaça, os traídos afirmaram: "Os prefeito precisam medir as implicações de seus atos”. E ainda concluiu: "Quando o prefeito persistir numa linha contrária à do partido, quando for candidato à reeleição nas eleições municipais de 2012, sofrerá as consequências”.
Além dos demotucanos do bloco da coligação de Serra presentes no ato de apoio a Dilma, também estiveram presentes oito prefeitos do PV de Marina Silva.
A direção do partido de Marina anunciou providências já no dia seguinte. O PV de São Paulo determinou a abertura de processos disciplinares.
As ameaças ao apoio de diversos prefeitos de todos partidos que estão coligados com Serra no país é maior a cada dia, já aconteceu em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Apesar de dizerem que prefeito não tem muita importância e força política nas eleições, os demotucanos, Guerra (PSDB) e Maia (DEM), declararam:"Se confirmada a traição os prefeitos devem ser expulsos".

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