A traição ao presidenciável José Serra começou no ato da campanha de Dilma em Campinas(SP) e teve a participação de 117 prefeitos de região, no "Movimento Pluripartidário Pró Dilma Rousseff”. Entre os presentes, havia 42 prefeitos da coligação de Serra, sendo 25 prefeitos do PSDB, nove do DEM e oito do PV.
Em Jales (SP), Dilma foi recebida por prefeitos de vários partidos, e também do PMDB, que Orestes Quécia presidente do partido em São Paulo jura de pé junto que vão apoiar Alckmin e Serra, mas no encontro no interior paulista no começo do mês os prefeitos de partidos da coligação de toda região do estado foram convidados para o encontro.
Entre os peemedebistas estiveram presentes os prefeitos de Bauru, Rio Claro, Guarujá e cidades pequenas na região como Santa Albertina, Turmalina, Macaubal, Populina e Monções.
Em Curitiba-PR, os ex-governadores Roberto Requião (PMDB) e Mário Pereira (PDT) e o governador Orlando Pessuti (PMDB), que se uniram ao PT convocaram vários prefeitos de sua base de apoio em evento com Dilma, no encontro havia tucanos e simpatizantes.
Graças a prefeitos do PSDB é que foram contabilizados 312 prefeitos na reunião. Os nomes deles foram “cantados” ao microfone, um a um. É o caso de Elias Farah Neto, prefeito de Candói. Presente também o prefeito pela terceira vez, o tucano Farah Neto que estava muito confortável no encontro.
Em visita a Bahia, Serra suspendeu um comício em Ilhéus alegando mau tempo e chuvas e partiu para Itabuna para uma caminhada e discurso em praça pública, O fato curioso da caminhada de Serra em Itabuna é que o prefeito Capitão Azevedo (DEM) não compareceu ao evento. Na prefeitura, é dado como líquido e certo que o democrata apoiará a ex-ministra Dilma Rousseff e o candidato à reeleição, governador Jaques Wagner, ambos do PT.
Durante a semana passada em visita ao Paraná, Dilma esteve em campanha em ato de apoio de várias lideranças e o prefeito de Chopinzinho, município no sudoeste do estado, Vanderlei José Crestani (PSDB), declarou que apoiará a chapa Dilma Rousseff (PT) e Osmar Dias (PDT) para a presidência da República e para o governo do Estado, respectivamente.
Ex-coordenador da campanha de Dias em sua região, Crestani disse que manterá sua posição mesmo que seu partido, que tem candidatos à presidência (José Serra) e ao governo (Beto Richa) decida expulsá-lo.
Em declaração ao portal Terra, Crestani disse, "Eu vou apoiar o Osmar Dias mesmo correndo o risco de ser expulso. Paciência, eu tenho lado. Eu não vou em conveniência, tenho identidade política. Não troco de postura porque meu partido está melhor ou pior. Pago as consequências disso", disse o prefeito, que também declarou voto em Dilma, "pela gratidão por tudo o que o Governo Lula fez em favor do seu município".
Nesta semana a candidata Dilma estará em Minas Gerais e deverá ser recebida por vários prefeitos de partidos da coligação demotucana, principalmente do PSDB de Serra, movimento conhecido como Dilmasia.
O movimento “Dilmasia” mineiro guarda semelhanças com outro movimento, o “lulécio” que, em 2002 e 2006, justificaram a derrota dos candidatos tucanos à presidência José Serra e Geraldo Alckmin em Minas que é, com 14,5 milhões de votos, o segundo maior colégio eleitoral do País.
Tanto em 2002 quanto em 2006, Aécio Neves venceu com facilidade a disputa ao governo do Estado, mas não conseguiu transferir votos para as candidaturas tucanas ao Planalto.
Ainda mais agora que o povo mineiro sente-se traído por achar que Serra ao evitar a convenção tucana para escolher o candidato a presidente desprezou o conterrâneo e ex-governador, com altos índices de aprovação, Aécio Neves.
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