sexta-feira, 16 de julho de 2010

Petrobras sem x é a que dá certo


Segurando orgulhosamente um pequeno barril com amostra de petróleo retirado do Campo de Baleia Franca, primeiro poço do Pré-sal a entrar em produção no Brasil, o presidente Lula afirmou ser hoje um dia histórico para a Petrobras, para a tecnologia brasileira e para o País. “Esse pequeno barril simboliza a independência que o Brasil terá no futuro”, disse ele em curto discurso em Vitória (ES) após visitar a plataforma da Petrobras que fica a 85 quilômetros do litoral capixaba.
O poço começará a produzir cerca de 13 mil barris de petróleo leve por dia – devendo chegar à produção de 20 mil barris por dia até o final deste ano.
Lula lembrou o dia em que diretores da Petrobras o avisaram sobre “um tal de Pré-sal”, há cinco anos, e frisou a importância da descoberta para a indústria brasileira, como a naval, a petroquímica e a de fertilizantes.
O presidente voltou a falar sobre a polêmica que envolve as alterações no marco regulatório do petróleo no Brasil e os motivos que levaram o governo a propor essas mudanças, enviando projetos de lei ao Congresso. “Estamos investindo no futuro do Brasil”, afirmou.
Ele lamentou que a discussão sobre a divisão dos royalties do Pré-sal tenha sido antecipada para antes das eleições, mas acredita num bom desfecho. “Chegaremos a um bom termo e o Brasil sairá ganhando com isso”, disse ele, aproveitando a ocasião para rebater as informações publicadas em um jornal brasileiro sobre países europeus que estão deixando de explorar petróleo no fundo do mar. “Tem que ver quais países europeus ainda tem petróleo no fundo do mar.”
O que será que estão pensando os idealizadores da abertura do capital da Petrobras em 1987, quando FHC, Serra e sua trupe desnacionalizaram 70% da empresa brasileira. O X da questão. 
E ainda queriam colocar um X no nome, e ainda com apoio dos partidos mais próximos, os exterminadores do futuro o PSDB, ex-progressistas, os Demos, o ex-PFL, Arena, UDN, o PPS, ex-comunistas.
Agora hesitam em aprovar o novo marco regulatório e também queriam abrir a exploração do pré-sax (se forem eleitos ficarão loucos para mudar esse também) para o capital e empresas do exterior, deixando a Petrobras (ou Petrobrax como eles gostam) por baixo.
Nesta semana em que acontece a extração do primeiro barril na camada Pré-sal, deveríamos homenagear todos os funcionários da Petrobras que sofreram no afundamento da Plataforma P-36, na incompetente administração tucana (FHC e Cia.) em 2001 que acabou por provocar o acidente.
Homenagear principalmente os familiares das onze vítimas fatais que na madrugada do dia 15 de março de 2001 quando ocorreram duas explosões em uma das colunas da plataforma, a primeira às 0h22m e a segunda às 0h39m.
Segundo a Petrobras, 175 pessoas estavam no local no momento do acidente das quais 11 morreram, todas integrantes da equipe de emergência da plataforma. Depois das explosões, a plataforma tombou em 16 graus, devido ao bombeio de água do mar para o seu interior, o suficiente para permitir alagamento que levou ao seu afundamento.
A Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras) afirma que a plataforma P-36, que estava em operação desde o dia 16 de maio de 2000, tinha um erro fundamental em seu projeto.
De acordo com Argemiro Pertence, diretor de comunicação da associação, o queimador de gás natural, que, pelas normas de segurança, tem que ficar longe do deck principal da plataforma, foi instalado muito próximo ao local.
"Por causa do queimador, a temperatura no deck chegava, às vezes, a quase 80C, o que contraria todas as normas de segurança", disse Pertence, que é engenheiro de petróleo e trabalhou durante 25 anos em áreas de prospecção da Petrobras.
A plataforma afundou no dia 20 de março, em uma profundidade de 1200 metros e com estimadas 1500 toneladas de óleo ainda a bordo. Segundo a agência nacional de petróleo (ANP) do Brasil, o acidente foi causado por "não-conformidades quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto".

(Com Infográfico do Blog do Planalto)

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