O senador Aloizio Mercadante (PT), candidato ao governo de São Paulo, afirmou, nesta terça-feira (20/07), que criará uma mesa de negociação permanente com o funcionalismo público e entidades sindicais em seu governo.
A proposta foi anunciada durante a inauguração do Comitê dos Sindicalistas, na região central de São Paulo. Localizado na Rua da Consolação, o prédio de três andares será utilizado como escritório de apoio e como centro de distribuição de material informativo dos candidatos.
Durante o evento, Mercadante destacou que ampliará a negociação com profissionais de todas as áreas do funcionalismo público, como Educação, Saúde e Segurança Pública. Mercadante lembrou sua trajetória de parceria com os movimentos sindicais e ressaltou que as entidades de classe têm um papel muito importante na política e na história brasileira.
“Aprendi muito com os trabalhadores que acordam de madrugada para ir para a porta de fábricas, aqueles que dedicaram sua vida a melhorar as condições de trabalho e de vida da maioria da população”, afirmou.
O senador destacou que o apoio de todas as centrais e de quase todos os sindicatos é uma conquista inédita do PT em São Paulo.
Consciência política
Inauguração do comitê dos trabalhadores da militância sindical.
Acompanhado de seu vice, Coca Ferraz, e dos candidatos ao Senado, Marta Suplicy e Netinho de Paula, Mercadante destacou que os sindicatos têm um papel muito importante na democracia. “É no movimento sindical que os trabalhadores conquistaram consciência política.”
Isaac Gomes, membro da diretoria do Sindicato dos Químicos de São Paulo, elogiou a trajetória de Mercadante. “Antes de ser senador, ele foi funcionário do Sindicato dos Químicos. Ele tem bagagem, tem conhecimento da situação da classe trabalhadora”.
O lançamento do comitê dos trabalhadores da militância sindical é um marco na história política de São Paulo, principalmente para os trabalhadores que sempre foram tratados com indiferença pelo governo Serra.
Os movimentos de reivindicações dos trabalhadores em São Paulo ficaram marcados pela repressão e violência do governo tucano contra diversas categorias, do funcionalismo público, dos professores, dos servidores da saúde, do judiciário e das policias, civil e militar.
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