País africano está entre os 10 melhores em igualdade entre sexos
O pequeno Reino do Lesoto, no sul da África, ocupa o oitavo lugar em um ranking global de igualdade entre os sexos compilado pelo Fórum Econômico Mundial, aparecendo logo após países como Islândia, Noruega e Finlândia.
As razões para uma colocação tão alta - o Brasil, por exemplo, está na 85ª posição - são culturais, políticas e econômicas, mas uma explicação vem frequentemente à tona quando se fala na questão do gênero no Lesoto: o fato de que historicamente muitos homens deixavam o país para ir trabalhar nas minas da África do Sul, forçando as mulheres a assumir seus lugares nas escolas e no mercado de trabalho.
Hoje, um em cada cinco ministros do governo do Lesoto é mulher. Assim como a chefe de polícia, a presidente da Câmara e mais de dez juízas presidindo tribunais do país.
A ministra da Saúde e Questões Sociais, Mphu Ramatlapeng, atribui as estatísticas a políticas de promoção dos direitos das mulheres adotadas pelo governo, mas também à cultura de aprendizado no país de 1,8 milhão de habitantes.
"O fator definitivo é a educação. Acho que muitas mulheres perceberam cedo que elas têm de educar suas filhas", diz ela.
Os índices de alfabetização são mais altos entre as mulheres no Lesoto, com 95% delas sabendo ler e escrever contra 83% dos homens.
BBC News em Lesoto, no sul da África
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