quarta-feira, 9 de março de 2011

Sabe o que vai acontecer com o ex-juiz: Nada

Uma menina de 11 anos corre o risco de amputar uma das pernas depois de ser atropelada por uma lancha no último sábado no Balneário de Camboriú, em Santa Catarina. O condutor da lancha era o juiz aposentado Disney Oliver Sivieri, de 63 anos. Ele prestou depoimento e negou ter bebido antes do acidente. Ele havia se recusado a fazer o teste do bafômetro logo após o acidente. A lancha teria atingido uma banana boat.
O juiz aposentado Disney Oliver Sivieri, de 63 anos, prestou depoimento à Capitania dos Portos de Itajaí, em Santa Catarina, na manhã desta terça-feira (8). Ele foi identificado como o condutor de uma lancha que atropelou uma criança na região da Barra Norte, em Balneário Camboriú, no fim da tarde do sábado (5).
A lancha dirigida por Sivieri atingiu uma boia gigante (babana boat), que era puxada por uma lancha, e feriu gravemente uma menina de 11 anos. De acordo com o Sargento Nilton, da Capitania dos Portos de Itajaí, o juiz aposentado se recusou a fazer o exame de bafômetro logo após o acidente e ainda, teria alegado, que era hipertenso e, por isso, não poderia beber. Ex-Juiz pode beber e dirigir, e ninguém vai contestar.

2 comentários:

  1. O que é pior ser o juiz o piloto da lancha e não querer fazer bafometro, ou ser outra pessoa, não habilitada, que conduzia a lancha naquele momento. O pior é saber que a menina de 11 anos esta internada num hospital de qualidade duvidosa, esperando pelo veredito se tera ou nao as 2 pernas ou não, sem nem pensar na aparencia e correndo o risco nesse tempo de contrair alguma infeccao hospitalar. Enquanto isso de um lado uma familia vitima de um ato irresponsavel cometido por um suposto juiz aposentado, digo suposto pois não sabemos se não esta se omitindo o verdadeiro condutor para diminuir com isso maiores repreensoes e do outro o ja referido juiz aposentado, ja muito acostumado com a velocidade lenta que tem a justiça em nosso país.

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  2. É impressionante como as pessoas fazem julgamentos rápidos e sem nenhum conhecimento dos fatos, apenas porque um dos envolvidos tem digamos assim, um certo status social.
    Sou testemunha dos acontecimento de março em Balneário Camboriú e afirmo categoricamente que não houve pedido algum de teste do bafômetro.
    Que diga-se de passagem, nem é praxe em acidentes náuticos.
    Além do mais, o tal teste do bafômetro se cogitado à época dos fatos, deveria ser também exigido do condutor da lancha que puxava a tal banana boat, correto? E nada se falou sobre isso.
    Não sejam imprudentes e preconceituosos, aguardem o resultado das investigações e possíveis processos judiciários para formar suas opiniões.

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