Com que cara ficou quem acreditou no Kassab, quando este afirmou que iria romper com os Tucanos?
O PSD (Partido Social Democrático), lançado nesta manhã por Gilberto Kassab, em São Paulo, passará pelas eleições municipais. Segundo o prefeito, a fusão com uma outra sigla está descartada até 2012.
Durante o discurso de apresentação, Kassab fez questão de frisar que o partido não fará parte da base aliada do governo Dilma Rousseff.
Segundo o prefeito, a nova legenda fará uma espécie de "oposição responsável", criticando o governo quando estiver errado e elogiando quando avaliar como corretas suas medidas.
O prefeito, que deixou o DEM, também garantiu que não se tornará um opositor do governador paulista, Geraldo Alckmin.
"Aqui em São Paulo, fomos aliados ontem e continuaremos aliados. Esse compromisso é indestrutível."
Ao vice-governador, Guilherme Afif Domingos, coube a leitura das doze diretrizes do PSD. Ao mesmo tempo em que defende bandeiras liberais, o novo partido afirma apoiar medidas sociais, como os programas de transferência de renda.
"O meu atrito não é com o PSDB, mas com o DEM. O governador está a par de tudo", afirmou o vice-governador.
Um dos presentes no evento, o deputado Protógenes Queiroz (PC do B) disse que não irá se filiar na legenda no momento. Mas afirmou que iria para o PSD se Kassab o convidasse para ser candidato a prefeito em 2012.
O evento da Assembleia também foi marcado por uma manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo, que passou no começo deste ano de R$ 2,7 para R$ 3.
Gritando palavras de ordem como "abaixa o busão", os manifestantes fizeram Kassab interromper sua fala.
Em tom irônico, o prefeito pediu "uma salva de palmas" para os estudantes. Ele pediu ainda que os seguranças tratassem os manifestantes com civilidade, mas apoiadores do prefeito arrancaram os cartazes das mãos dos estudantes e os rasgaram. O grupo foi retirado da sala.
Com Folha OnLine
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