Transcorrida a metade do seu segundo mandato (2009-2012), o prefeito Gilberto Kassab (DEM) enfrenta dificuldades com algumas das principais promessas eleitorais.
Entre elas estão construir hospitais, expandir e requalificar corredores e terminais de ônibus, investir no Rodoanel e eliminar o "turno da fome" nas escolas e a fila de espera por vaga em creches.
No total, ele incluiu 223 promessas na Agenda 2012, o plano de metas do mandato. Destas, 21 estão cumpridas, sete nem iniciadas e 195 em andamento -que têm ao menos projeto, estudo ou local.
É nas promessas centrais da campanha, no entanto -aquelas levadas à TV, aos comícios e aos debates eleitorais-, que o prefeito patina.
A construção de três hospitais, por exemplo -uma das promessas mais importantes- segue no papel. Kassab tenta viabilizar uma parceria público-privada de R$ 6 bilhões para erguê-los em Parelheiros (sul), Brasilândia (norte) e Vila Matilde (leste).
Também no papel estão 50 ambulatórios odontológicos- 46 nem têm local.
O prefeito, porém, cumpriu metas importantes na área, como ampliar o Programa Saúde da Família e o número de ambulatórios de especialidades e psiquiátricos.
Nos transportes, Kassab vem atingindo a meta de renovar a frota de ônibus, mas, dos 66 km de novos corredores, nada foi feito. Também não saiu do papel a requalificação de outros 38 km. Dos oito terminais prometidos, apenas um foi construído.
O prefeito investiu R$ 700 milhões do R$ 1 bilhão prometido ao metrô, mas, dos 300 milhões para o Rodoanel, nada foi aplicado ainda.
Na área de urbanismo, metas importantes estão sendo cumpridas em remoção de moradores de áreas de risco e na urbanização de favelas. A revisão do Plano Diretor, porém, está travada na Câmara.
Com informações da FSP
Com informações da FSP
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