sexta-feira, 4 de março de 2011

A luta das mulheres contra o risco do agrotóxico

Mulheres da Via Campesina protestam e denunciam no Sul
Pelos menos mil mulheres do movimento Via Campesina realizaram manifestações nesta semana, em duas cidades gaúchas, para denunciar os prejuízos do plástico verde, produzido à base de cana-de-açúcar, e o uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras de feijão e trigo.
Numa das cidades, Triunfo, as manifestantes invadiram o pátio da empresa Braskem, que produz anualmente 200 mil toneladas de polietileno de etanol de cana-de-açúcar, em protesto contra o avanço da monocultura canavieira. Elas alegam que a fabricação de plástico verde prejudica o meio ambiente e reduz o emprego para os trabalhadores rurais. O ato foi pacífico.
Em passeata pelo centro da cidade de Passo Fundo, outro grupo de militantes da Via Campesina denunciou o uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras da região. Pela denúncia, aviões estão pulverizando o herbicida glifosato, conhecido como Roundap, utilizado para secar o feijão.
O veneno é absorvido pelas folhas e sementes e, segundo estudo, causa câncer e depressão. A caminhada terminou com a entrega de uma carta a representantes do Ministério Público Federal contendo reivindicações e denúncias de maus tratos praticados contra as mulheres.

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