A presidenta Dilma Rousseff recebe nesta sexta-feira (11), as seis centrais sindicais CTB, CUT, CGTB, Força Sindical, Nova Central e UGT, para uma reunião no Palácio do Planalto.
Os sindicalistas entregarão à presidenta a Agenda da Classe Trabalhadora, documento unitário aclamado na 2ª Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), realizada em 1º de junho do ano passado.
Durante a reunião, os dirigentes pretendem discutir assuntos como o reajuste da tabela do Imposto de Renda; o fim do fator previdenciário; política de valorização do reajuste para aposentados e pensionistas; reivindicações contidas no documento.
As centrais querem negociar com Dilma uma correção superior aos 4,5% na tabela do Imposto de Renda. A proposta das centrais é um reajuste entre 6,47%.
Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, a convocação da reunião é uma ótima iniciativa por parte do governo, mas poderia ter sido convocada antes. "É uma primeira conversa depois da eleição da presidenta. Se tívessemos conversado mais cedo poderíamos ter resolvido alguns problemas. Mas, de qualquer forma, essa reunião é importantíssima, pois as centrais têm interesse que o governo avance e aprofunde as mudanças necessárias para o país e para a classe trabalhadora. Sermos recebidos pela presidenta Dilma é fundamental para essa nossa perspectiva, de um Brasil com desenvolvimento e distribuição de renda", afirmou Gomes.
De acordo com o deputado Assis Melo, dirigente da CTB, que acompanhará as centrais sindicais, os sindicalistas devem incluir na pauta conjunta também a desoneração da folha de pagamentos.O sindicalista avalia que parte da derrota sobre o valor do salário mínimo de 2011 - fechado em R$545,00 enquanto as centrais defendiam R$580,00 - pode ser revertida com um reajuste mais elevado na tabela do IR.
Com a CTB
Com a CTB
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