A saída de Gilberto Kassab não deve provocar uma debandada imediata no DEM.
O partido fez ontem sua convenção nacional, em Brasília, para tentar debelar a crise aberta com a dissidência do prefeito de São Paulo, seu principal quadro político.
Preocupados com possíveis questionamentos jurídicos ou assediados por contrapropostas, políticos que prometiam seguir o prefeito no partido que ele quer criar, o PDB (Partido da Democracia Brasileira), recuaram.
Nomes de peso, como a senadora Katia Abreu (TO) e o governador Raimundo Colombo (SC), já saíram da lista de adesões imediatas ao projeto político de Kassab.
A primeira irá aguardar a consolidação jurídica do PDB para, quem sabe, proceder a migração. O segundo preferiu honrar compromissos políticos locais, com vistas a eleger aliados em 2012.
Diversos políticos também foram pressionados pelo PSDB, maior aliado do DEM na oposição ao governo.
O governador Geraldo Alckmin (SP), por exemplo, agiu para tentar conter a migração para o partido que será fundado por Kassab.
Ele determinou que seus secretários buscassem deputados federais e estaduais cotados para seguir o prefeito e conversou com alguns insatisfeitos, na semana passada, esteve com Colombo.
Com Folha OnLine
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